A Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil postou, em sua conta do Twitter, nesta quinta-feira, 31, um pedido de apuração das denúncias de homofobia e racismo atribuídas ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Foto: Reprodução"A Unesco no Brasil defende apuração de denúncia de homofobia e racismo por parte de parlamentar. Reafirmamos o compromisso da Unesco com os valores universais de tolerância, respeito à diversidade e aos direitos humanos", postou.
A polêmica que envolve o deputado desde a última segunda-feira não deve terminar tão cedo. Um dia após a OAB-RJ entrar com uma representação contra Bolsonaro, uma nova polêmica surgiu envolvendo supostos simpatizantes da causa do deputado. O site da cantora Preta Gil foi tirado do ar na tarde desta quinta-feira em consequência de um ataque de hackers que, segundo informações que circulam na rede, seriam simpáticos ao posicionamento do deputado, que fez comentários considerados ofensivos aos homossexuais durante uma entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes.
No local das informações sobre a artista, aparecem os dizeres: "Site hackeado. Abaixo a lei da homofobia. Abaixo a PL 122(sic)", em referência ao Projeto de Lei, que tramita no Congresso Nacional, que tem como objetivo a criminalização da homofobia, tal como acontece nos crimes de racismo. A mensagem é assinada por um grupo que se denomina "Command Tribulation".
Polêmica
No programa CQC, da TV Bandeirantes, veiculado na segunda-feira (28), em resposta à cantora Preta Gil, que perguntou ao deputado o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma mulher negra, Bolsonaro disse: "Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu". No entanto, o deputado afirmou em nota divulgada na terça-feira que entendeu errado a pergunta e achou que a artista se referia a uma relação homossexual. O comentário do deputado gerou protestos de fãs da cantora, artistas, parlamentares, entidades do movimento negro e da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais).
Confira a entrevista do deputado ao CQC!
Fonte:O Dia
































