Os londrinenses estão utilizando a rede social Facebook para organizar protestos contra os escândalos que vieram à tona no último mês, mostrando que verbas da saúde foram desviadas. Para tornar ainda mais público o problema por qual Londrina passa e pressionar o poder público a resolvê-lo, internautas criaram uma comunidade no Facebook para pedir que o quadro "Proteste já", do programa CQC da Rede Bandeirantes seja realizado no município.
A revolta da população se deu depois que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou uma operação que prendeu e indiciou conselheiros da saúde, empresários, presidentes de oscips que prestavam serviços à saúde londrinense e agentes públicos, como o ex-procurador jurídico do município, Fidélis Canguçu.
O caso ainda se agravou, pois o Gaeco citou o possível envolvimento do prefeito de Londrina, Barbosa Neto, e sua esposa, Ana Laura Lino, no esquema de corrupção. A revolta da população se justifica nas filas das unidades básicas de saúde, na demora no atendimento e na falta de profissionais.
No quadro "Proteste já", os repórteres do CQC vão às cidades do Brasil, denunciando os problemas em rede nacional e exigindo uma resposta do poder público. Além disso, voltam ao local depois de algum tempo para ver se a situação foi resolvida. No Paraná, as cidades de Curitiba e Colombo já foram visitadas, mostrando a falta de ônibus escolares na capital e a falta de pagamento na compra e no aluguel de imóveis pela prefeitura do município da região metropolitana.
O "Manifesto contra a Administração de Londrina no CQC" já conta com a presença confirmada de 3.014 pessoas até às 11h deste domingo (26). A ideia do grupo é se reunir no dia 25 de julho, das 16h às 19h, para pedir que o quadro "Proteste já" escolha mostrar o problema da saúde de Londrina.
Apesar de contar com um número expressivo de apoiadores, o movimento pode não se mostrar tão convicente na hora da presença real. No último dia 16, outro movimento organizado pelo Facebook havia programado um buzinaço em frente à prefeitura, também para protestar contra os escândalos da saúde. Das mais de 500 pessoas confirmadas, cerca de 20 compareceram, minimizando a força do protesto.
Fonte:O Diário
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