terça-feira, 27 de abril de 2010

Isto É: Mulheres que assombram o poder

A Revista Semanal - Isto É - trouxe reportagem sobre o trabalho das mulheres da televisão que semanalmente aterrorizam a vida dos políticos brasileiros no Congresso Nacional. A Revista destaca o episódio em que o senador paraibano, Efraim Morais (DEM), empurrou o microfone da repórter do CQC, Mônica Iozzi.

A reportagem também resslata o trabalho de Sabrina Sato do Pânico na TV. A modelo conquistou o coração do deputado federal, Fábio Faria (PMN-RN), o mesmo que namorou Adriane Galisteu, a quem presenEou com duas passagens aéreas da sua cota parlamentar.

Mulheres que assombram o poder Ao dar voz a milhões de brasileiros desiludidos com a política, apresentadoras fazem sucesso constrangendo deputados e senadores no Congresso Nacional

Adriana Nicacio

Os mal iluminados corredores e salões do Congresso Nacional iniciaram o ano sendo sacudidos por uma pequena e barulhenta horda de mulheres bonitas e desaforadas que vêm tirando o sossego dos nobres parlamentares. Integrantes de programas humorísticos como o Pânico na TV, da Rede TV!, o CQC, da Bandeirantes, e até o Programa do Gugu, da Record, as beldades circulam pelos labirintos do poder fazendo perguntas para lá de constrangedoras a deputados e senadores. Sabrina Sato, do Pânico, foi a precursora dessa nova fórmula que mistura reportagem política, muitas curvas e momentos engraçados essas quase sempre a cargo dos próprios parlamentares.

Atrás dela veio Mônica Iozzi, contratada pelo CQC para fazer praticamente o que Sabrina faz desde o ano passado, com a diferença de trocar os microvestidos por um terno e gravata. A novidade agora são as guguzetes, que também abordam deputados e senadores para tentar fazê-los passar por situações não muito comuns no ambiente político, como dançar o rebolation com um bambolê, como se dispôs a fazer o deputado Paulo Maluf (PP-SP).

Seja pelo tempo que circula pelo Congresso, seja por seus atributos, Sabrina é a rainha ou seria musa? do mundo político. Pelo menos duas vezes por semana, Sabrina, 29 anos, passa desfilando de vestido indecorosamente curto grudado ao corpo, decote mais generoso que mordomias parlamentares e salto 12, que a deixa mais alta do que praticamente todos os políticos que entrevista.

Ex-BBB, mistura de apresentadora com assistente de palco, Sabrina agora se autointitula repórter de política investigativa do Pânico e, seja por suas curvas, seja por suas perguntas capciosas, tem conseguido fazer com que muitos políticos experientes derrapem em frente às câmeras. Ela chega com as perguntas mais inconvenientes possíveis. Fez o Eduardo Suplicy vestir uma sunga.

Dançou tango com metade do Senado. Convenceu o Arthur Virgílio a lutar jiu-jítsu com o câmera dela. E faz sucesso, diz Heráclito Fortes (DEM-PI), primeiro-secretário do Senado, que recentemente teve as fartas bochechas apertadas pela apresentadora até que seus lábios fizessem um, também indecoroso, biquinho para as câmeras. Eu só procuro não ofender ninguém, diz a apresentadora, que desde o ano passado cedeu aos galanteios do deputado Fábio Faria (PMN-RN), que ostenta no currículo um namoro com a também apresentadora Adriane Galisteu, a quem presenteou com duas passagens internacionais de sua cota parlamentar.

Mônica Iozzi, do CQC, adota uma postura, digamos, mais recatada. Paulista, 28 anos, formada em artes cênicas pela Unicamp, ela só atua de terno e gravata, óculos escuros e com um ar bravo. Talvez por isso Mônica seja bem mais hostilizada pelos políticos. No meio de uma entrevista o ACM Neto pôs a mão na minha cintura. Eu dei um grito. Ele se assustou, deu um pulinho, tirou a mão e ficou vermelho. Depois eu fiquei rindo sozinha.

Na semana passada, enquanto tentava fazer uma matéria sobre o que os senadores estão aprontando, teve o microfone empurrado pelo senador Efraim Morais (DEM-PB) ao fazer uma pergunta ao parlamentar.

Consciente de que o estilo mulher seminua abre portas, o Programa do Gugu criou uma competição entre seis loiras e seis morenas de maiô, no dia 28 de março. Entre as tarefas, elas tinham que fazer um político dançar o rebolation. As loiras correram sem jeito até a senadora Marina Silva (PV). Sou nortista. E os nortistas são bons em dança no pé, desculpou-se Marina. Só conseguiram convencer o deputado Paulo Maluf, que se mexeu desajeitadamente de um lado para o outro.

Fonte:PB Agora

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