sábado, 10 de abril de 2010

Livro de Danilo Gentili, do CQC, será proibido para menores de 18

A Justiça de São Paulo firmou acordo com a Editora Original para recolher todos os exemplares do livro “Como se tornar o pior aluno da escola”, de Danilo Gentili, comediante e apresentador do programa CQC, da Band. A partir de agora, a obra deverá ter um selo na capa informando que a leitura é inadequada para menores de 18 anos.

Segundo o acordo, a editora deve tomar providências em 120 dias, imprimindo o aviso em letra de tamanho legível na capa das próximas edições da publicação.

Além disso, a editora deve providenciar a alteração da catalogação da publicação, que passará a constar em “Livro para Adultos - Humor”. O livro havia sido classificado como literatura infanto-juvenil equivocadamente.

O compromisso ainda estabelece multa no valor de R$ 100 mil em caso de descumprimento de cada uma das obrigações assumidas pela editora perante o Ministério Público.

O acordo é resultado de procedimento investigatório instaurado na Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude da Capital, pela promotora de Justiça Dora Martin Strilicherk, após representação contra a obra, classificada originalmente como literatura infanto-juvenil, embora inadequada para leitores dessa faixa etária.

"Como se tornar o pior aluno da escola"

O apresentador do programa CQC decidiu compartilhar com o público suas experiências como estudante na obra, lançada em novembro de 2009.

Com o humor que lhe é peculiar, o publicitário, comediante e cartunista dá dicas de como colar nas provas, copiar trabalhos, colocar apelidos nos amigos, entre outras técnicas que potencializam as chances de o leitor "piorar" seu desempenho escolar.

Conhecido pela irreverência no programa CQC, Gentili possui fãs de todas as idades, inclusive crianças. Por conta disso, logo após o lançamento, o livro dividiu a opinião do público, que em grande parte não aprovou o que poderia ser considerada uma má influência ao público infanto-juvenil.

Fonte:Última Instancia

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