Em vistoria relizada ontem na Emeb Júlio de Grammont, localizada no Cenforpe (Centro de Formação dos Profissionais da Educação), em São Bernardo, o prefeito Luiz Marinho afirmou que as crianças não serão remanejadas durante a execução das obras do muro de arrimo da unidade. "Elas estão seguras e não haverá necessidade de tirá-las daqui. Se houvesse alguma ameaça, eu seria o primeiro a pedir a interdição e a realocação dos alunos", frisou o prefeito.
A estimativa é de que os trabalhos durem 120 dias. As obras de contenção e a instalação de canaletas custarão R$ 2,3 milhões.
Pais de alunos temem deslizamento do barranco localizado atrás da escola. O parquinho da unidade já foi interditado depois que parte da terra atingiu os brinquedos.
A arquiteta responsável, Vera Ribeiro, esclareceu que o terreno particular que fica atrás da escola e serve como estacionamento para caminhões não oferece ameaça de erosão e desmoronamentos. "Estamos passando a máquina também num pedaço da área particular, com autorização dos proprietários, para reforçar a instalação de canaletas", explicou Vera.
Complexo - A construção do muro de arrimo da escola é a quarta e última etapa da reforma orçada em R$ 8 milhões que a Prefeitura executa para sanar os problemas estruturais do prédio, foi inaugurado há cinco anos. Entre as intervenções previstas estão consertos na cobertura, para inibir infiltrações, além de reparos nas instalações elétricas e drenagem do solo.
CQC - Em tom de indignação, o prefeito Luiz Marinho salientou que deixa a cargo da Corregedoria da GCM (Guarda Civil Municipal) qualquer comentário sobre a investigação que apura a conduta dos guardas municipais acusados de agressão pelo repórter do CQC (Custe o Que Custar), da Band, Danilo Gentili.
"Aparentemente parece que houve excesso das partes. O programa foi sensacionalista e os guardas talvez estivessem despreparados para lidar com a situação", concluiu Marinho.
Fonte:Diário do Grande ABC
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