segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CQC 111

Ilustra: Lina Silva

CQC 111

Band, 22h15

Para ir ao estúdio: registre-se no site oficial CQC

Entre outras:

VICE-PRESIDENCIÁVEIS

PRÊMIO MULTISHOW

SEM CENSURA: TUDO O QUE NÃO FIZEMOS ANTES COM CANDIDATOS

FILME: BELINI E O DEMÔNIO

CLINICA DE OLHOS

PROTESTE JÁ: APOSTILAS QUE DESEDUCAM

FESTINHA DA ATHINA ONASSIS

CQ TESTE: LUISA POSSI

DOCUMENTO DA SEMANA: REDES SOCIAIS

O POVO QUER SABER: RITA CADILLAC

TOP 5

PS: Este roteiro é apenas um guia. Pode sofrer alterações, amputações e inversões até a hora e, principalmente, durante a transmissão do programa, que é ao vivo!

OBS: CQTESTE NÃO EXIBIDO
Fonte:Blog do Tas

Com queda da censura, CQC reedita reportagens

Programa mostrará também briga fajuta entre Rafinha Bastos e Danilo Gentili
Humorístico voltará a pegar no pé dos candidatos, com a queda da lei que proibia comediantes de abordar as eleições

O CQC desta segunda-feira (30), às 22h15, virá com tudo em cima dos políticos, após a queda da lei que proibia programas humorísticos de fazer piada com os candidatos.

A assessoria da Band informou ao R7 que as reportagens com os candidatos à Presidência estão sendo reeditadas.

O programa vai mostrar tudo que precisou ser censurado anteriormente em virtude da lei que caiu após pressão dos comediantes e da sociedade - houve até passeata no Rio contra a lei.

O programa ainda terá a “revelação” de que a briga entre Rafinha Bastos e Danilo Gentili recentemente no Twitter foi fajuta. A intenção dos dois era ter pano para manga para a reportagem sobre as redes sociais que será exibida no programa desta segunda.

Monica Iozzi vai mostrar em sua reportagem a importância dos candidatos à Vice-Presidência da República.

Rafael Cortez, por sua vez, mostrará os bastidores do Prêmio Multishow, no qual entrevistou celebridades da música como Maria Gadú, Ana Carolina e Claudia Leitte.

Fonte:Portal R7

Depois da queda da Lei Eleitoral, "CQC" volta a fazer humor com candidatos

A edição desta segunda-feira (30) do programa "CQC", da Band, usará recursos de arte e pós-produção para retratar alguns candidatos que concorrem a cargos públicos nas eleições deste ano. Com a queda da norma que proibia os humorísticos de rádio e TV de utilizarem recursos audiovisuais para satirizar políticos durante o período eleitoral, a atração fará uma espécie de retrospectiva das campanhas.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o "Casseta & Planeta", da Rede Globo, também voltará a fazer humor com os políticos, e criará uma história de ficção com personagens-candidatos.

O apresentador do "CQC", Marcelo Tas, declarou: "O Brasil não merece entrar no século 21 com palhaços sendo tratados com seriedade e truculência e políticos fazendo piada no horário eleitoral". Tas afirmou, também, que a suspensão da legislação teria sido uma medida de sensatez do ministro Carlos Ayres de Britto.

A Lei Eleitoral foi suspensa na última quinta (26) pelo ministro, que concedeu liminar a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), depois que a entidade entrou com uma ação para que o STF considerasse inconstitucionais alguns artigos da legislação.

No dia 22 de agosto, o integrante do "CQC", Danilo Gentili, havia participado da marcha "Humor sem Censura", que mobilizou artistas e humoristas no Rio de Janeiro que exigiam mudanças no veto ao humor durante as eleições.

Fonte:Portal Imprensa

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

'O fundamental é fazer o que gosta e dá prazer', diz Danilo Gentili

Danilo Gentili, do ponto de vista publicitário, pode não ter sido bem-sucedido: cursou uma faculdade de href="http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/comunicacao-informacao/profissoes_280030.shtml">Publicidade de pouca expressão, não trabalhou nem conseguiu sucesso na área. Mesmo assim, hoje se diz feliz e trabalhar com o que sempre sonhou: se comunicar.

Será possível? Não cursar o que mais queria, não seguir a carreira que estudou na faculdade, mas mesmo assim atingir seu sonho? Danilo Gentili faz questão de dizer aos jovens que sim, pois a felicidade no trabalho está além da universidade.

- Leia entrevista com Danilo Gentili

O humorista e jornalista, integrante do programa CQC, falou aos estudantes na tarde desta sexta-feira (27) e contou que sempre quis ser cineasta, mas não tinha condições de pagar um cursinho e entrar numa boa faculdade, então optou por Publicidade, algo próximo e que poderia abrir caminhos.

‘Podem estar te pressionando com aquela ideia de que o curso que escolher vai definir para sempre sua vida. Mas vestibular não define a sua vida. Define um caminho, durante um tempo, que vai abrir algumas portas’, diz.

Gentili não exclui a possibilidade da faculdade, acredita que ela abre portas e é favorável para fazer amigos, fazer contatos, mas ressalva que não é o ponto final, apenas uma possibilidade.

‘Hoje você pode não ter condição de fazer o que quer, por falta de dinheiro ou outra coisa. Mas não desista, procure uma brecha e por ela ache novos caminhos', disse.

Ao final do bate-papo, ressaltou que o gosto pessoal deve ter peso fundamental e decisivo na escolha da carreira.

'Não precisa ser bem-sucedido, não precisa que os outros vejam você como alguém de sucesso, que está no topo. Precisa, sim, que você faça o que dê prazer, faça com gosto. Chegue em casa ao final do dia e se sinta feliz'.



Fonte:Guia do Estudante

'Não foi mais que obrigação', diz humorista do 'CQC' sobre liberação de piadas com políticos

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto suspendeu na noite desta quinta-feira a legislação que proíbe programas de humor de fazerem piadas com os candidatos que disputarão as eleições de outubro.

Para Danilo Gentili, humorista do "CQC", da Band, a suspensão da lei está diretamente ligada à manifestação "Humor sem Censura", organizada por humoristas no Rio de Janeiro, no último domingo (22).

"Não vou dizer que é louvável, porque não é mais que obrigação. Estão suspendendo uma lei que não deveria ter existido", afirma.

Gentili diz acreditar que, mesmo com a mudança na legislação, a liberdade de satirizar políticos não será plena. "Os comediantes poderiam aproveitar essa mobilização para que a televisão perca o rabo preso com políticos, pelo menos no que se tratar de humor".

Ele também defende a candidatura de artistas como Tiririca, Mulher Pêra e Tati Quebra-Barraco. "Democracia é isso. Sou a favor dessa liberdade e contra a censura de satirizá-los", ressalta.

DECISÃO

Sem ainda julgar o mérito do caso, que só pode ser analisado pelo plenário do Supremo, Ayres Britto afirmou que o impedimento fere o princípio constitucional da liberdade de expressão e cria impedimentos "a priori" aos programas, algo que já foi debatido e vetado pelo próprio tribunal.

O ministro Carlos Ayres Britto deverá levar sua liminar para o plenário, provavelmente na semana que vem, para ser chancelada ou derrubada pelos colegas. Até lá, os programas estão livres para fazerem piadas com políticos e partidos políticos.

A pedido da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), o ministro suspendeu parte do artigo 45 da Lei das Eleições (9.504 de 1997) que veda, a partir de 1º de julho de ano eleitoral, "trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação".

A Abert pede que o Supremo declare que essa parte da legislação é inconstitucional. O julgamento final ainda não tem data para acontecer.

Fonte:FOLHA ONLINE

Marco Luque, apresentador do ‘CQC’, vai ser papai



Marco Luque, apresentador do ‘CQC’ e do ‘Formigueiro’, da Band, está radiante porque sua namorada, Flávia Vitorino, está grávida.

Os dois se conhecem há 1 ano e a notícia, apesar de inesperada, foi recebida com alegria pelo casal. “Estou muito feliz e essa gravidez só veio a confirmar meu amor pela Flávia e minha vontade de constituir uma família”, diz Luque.

Fonte:O Dia

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Rafinha Bastos, do 'CQC', faz piada sobre vício de Casagrande

Para variar, pegou mal uma piada do "CQC", da Band, na segunda-feira. Após exibir imagens do lançamento da linha de vinhos de Galvão Bueno, Marcelo Tas ironizou o narrador, dizendo que ele estava muito chique. Rafinha Bastos não perdoou e disse: "A cesta de Natal da Globo inclusive vai vir com o vinho do Galvão Bueno, com a farinha do Casagrande...". O humorista referia-se à cocaína. Segurando a risada, Tas pediu que Bastos não fosse malvado. O comentarista de futebol Walter Casagrande Júnior já confessou publicamente sofrer de dependência química. Entre entre 2007 e 2008, ele se internou por um ano em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos.

Fonte:Tudo Agora

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Oscar Filho, do 'CQC', vive momentos de tensão em voo

Oscar Filho tomou susto em avião e na rua em São Paulo

O humorista Oscar Filho, repórter do CQC passou por dois grandes sustos na tarde desta segunda-feira (23), ao voltar de uma viagem para a cidade de Marília, onde se apresentou. Ele contou sua experiência em sua página do Twitter.

Primeiro, o avião em que Oscar estava precisou fazer um pouso forçado em Bauru, também no interior de São Paulo, por causa de uma perda de pressão de óleo de um dos motores.

"Tava em Marilia e houve um vôo forçado em Bauru porque uma das hélices parou de funcionar! Altas emoções", disse o humorista, que mais tarde postou uma foto de um acidente de carro já na cidade de São Paulo. "A morte tá por perto de mim", disse.

Fonte:Terra

Danilo Gentili conta o que preparou para bate-papo na Feira



Quando Danilo Gentili foi pela primeira a uma feira de profissões, ainda como estudante, saiu correndo. "Tinha tanta opção de trabalho que fugi porque odeio trabalhar", ele conta em entrevista exclusiva ao site da Feira do Guia do Estudante, concedida numa padaria de São Paulo.

O polêmico humorista, autor de um livro que ensina a ser o pior aluno da escola, vai à Feira do GUIA para dar a palestra" A carreira multifacetada de publicitário, humorista, escritor e cartunista". É que "o mau aluno tem muito mais a ensinar que o bom aluno", ele explica.

"Enquanto o certinho não passa cola para o coleguinha, o cara considerado mau vai ter mais amigos e crescer mais na vida." Ele acha que "esse papo de que a faculdade define o que você vai ser não é verdade". É a criatividade que faz isso. "Quem é criativo tem mais chances também por ser ousado e não fazer apenas o que mandam."

Formado em Publicidade, Gentili acredita que ir para uma universidade é importante para fazer contatos. "Eu ter feito faculdade ajudou mais o dono, que ficou mais rico comigo lá, do que a minha carreira, mas, de qualquer forma, um curso universitário é um caminho para ter uma porta aberta."

Mesmo que não seja a porta que o estudante queria, a experiência "abre uma janela". "Você entra como pode e, depois que estiver lá dentro, tenta achar uma escada, sobe um lance e vai se virando", aconselha.

"Eu acredito que minha conversa com os estudantes talvez possa ajudá-los a relaxar um pouquinho na hora de fazer uma escolha (no vestibular)", explica Gentili. Ele promete ainda deixar o microfone aberto para os estudantes participarem da palestra.

Quer saber mais? Inscreva-se e participe!

Serviço:


Evento: "A carreira multifacetada de publicitário, humorista, escritor e cartunista"

Convidado: Danilo Gentili

Data: 27 de agosto

Horário: 12h

Fonte:Guia do Estudante

Rafinha Bastos diz que "a crítica" não entendeu programa 'A Liga'

Rafinha Bastos diz que apenas o público entendeu propósito do programa 'A Liga', da Band

Fazer televisão não poderia ser mais prazeroso para Rafinha Bastos. Depois de abrir as portas artísticas no Brasil pela internet, o jornalista, ator e, principalmente, humorista se diz, de certa forma, surpreso com o sucesso de A Liga, programa que apresenta na Band. O jornalístico exibido às terças anda tão bem no Ibope que alcança médias superiores até que o humorístico CQC - Custe o Que Custar, respectivamente, sete e seis pontos. Uma diferença que Rafinha tenta explicar. "Eu não imagina que A Liga fosse ganhar o público de cara, mas sabia que se isso acontecesse, ultrapassaria o CQC. É um programa que trata de temas populares, quem vê não precisa de referências para entender o que está ali", opinou.

A característica marcante de A Liga é sua reportagem participativa, na qual os jornalistas vivem as mesmas situações que seus entrevistados. Como, por exemplo, num programa sobre a precariedade do transporte público, quando os quatro apresentadores fizeram um mesmo percurso de jeitos diferentes. Thaíde saiu de helicóptero; Rosane Mulholland, de metrô e ônibus; Débora Villalba, de bicicleta; e Rafinha Bastos, de carro. "A crítica não entendeu muito bem, mas os telespectadores entenderam que é uma oportunidade que a gente tem de vivenciar aquelas experiências, de falar com propriedade sobre aqueles assuntos", explicou.

Para dar conta da dupla jornada, Rafinha teve de deixar o quadro Proteste Já, do CQC, que denuncia a má administração pública. O que ele lamenta muito. "Eu tinha uma função forte ali e que, por mais que me distanciasse da comédia, a minha maior paixão, me dava um orgulho imenso", valorizou ele, que não acredita que seu crescimento na emissora tenha gerado ciúmes em outros integrantes do humorístico, como já foi noticiado. "Se aconteceu, nunca vou saber. Mas tenho uma relação próxima com várias pessoas da equipe e acho que eu saberia se algo tivesse acontecido", desconversou.

Com a primeira temporada de A Liga toda gravada, Rafinha aguarda ansioso a confirmação do programa na grade do ano que vem. O que deve acontecer nos próximos dias. "Não vejo motivos para não continuarem. Fizemos sucesso, garantimos resultados bacanas e uma repercussão bem positiva", justificou. Sobre a equipe, as certezas já se desfazem. "Acho que a intenção é continuar como está, mas talvez não seja interessante para todo mundo. Posso dizer que quero manter minhas duas funções na TV", garantiu, deixando claro que não existe qualquer intenção de deixar o CQC em 2011.

Além de se dedicar aos dois programas, Rafinha toca com Danilo um terceiro projeto: a abertura do bar "Comedians". Trata-se de um espaço para que eles e outros atores possam apresentar espetáculos e pequenos números de comédia. "Eu e o Danilo tínhamos a vontade de abrir um negócio. Já queria um lugar assim e o Danilo chegou com a proposta", explicou Rafinha, que pretende inaugurar o local no fim de setembro.

CQC - Band - Segundas, às 22h15.

A Liga - Band - Terças, às 22h15.

Fonte:Terra

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CQC 110

Ilustra: Vicki

CQC 110

Band, 22h15

Para ir ao estúdio: registre-se no site oficial cqc

Entre outras:

O VINHO DO GALVÃO BUENO

ATRÁS DOS PRESIDENCIÁVEIS

JOGADORES DA SELEÇÃO

HUMOR SEM CENSURA

FINAL DA LIBERTADORES

DOCUMENTO CQC: REDES SOCIAIS

LEILÃO NA DASLU

CQ TESTE: TESSALIA

TOP 5

O POVO QUER SABER: "REBOLATION"

PS: Este roteiro é apenas um guia. Pode sofrer alterações, amputações e inversões até a hora e, principalmente, durante a transmissão do programa, que é ao vivo!

Fonte:Blog do Tas

Galvão Bueno fala sobre aposentadoria com o CQC

Felipe Andreoli conseguiu declarações de Galvão Bueno sobre sua futura aposentadoria

Galvão Bueno tem agora vinho e espumante que levam seu nome. O repórter do CQC Felipe Andreoli compareceu à festa de lançamento dos novos produtos, em que estavam Rubinho Barrichelo, Felipe Massa, Otavio Mesquita, Mano Menezes e Jô Soares. Galvão comentou sobre as declarações que havia dado sobre sua aposentadoria. A dúvida maior é: a Copa do Mundo de 2014 será realmente a última narrada pelo locutor mais amado e odiado do Brasil?

Andreoli conferiu ainda a coletiva de imprensa do técnico Mano Menezes em função de campanha publicitária. Estavam presentes também os jogadores Neymar, Paulo Henrique Ganso e o tetracampeão mundial Bebeto. O brilho das celebridades ficou por conta do ator Márcio Garcia e da apresentadora Sabrina Sato.

O Jornal Folha de S.Paulo e seu parceiro, o portal UOL, promoveram um debate entre os presidenciáveis - talvez o único no primeiro turno que contou somente com a presença dos três candidatos mais bem cotados nas pesquisas eleitorais. Dilma Roussef, José Serra e Marina Silva se enfrentaram sob o olhar atento e o bom humor característico da oitava integrante do CQC, Mônica Iozzi.

Já Rafael Cortez participou de um evento em prol da alfabetização de jovens e adultos. A primeira dama Marisa Letícia e o cabeleireiro Wanderley Nunes promoveram um leilão beneficente para contribuir com o programa Escola do Povo, que visa erradicar o número de analfabetos na comunidade de Paraisópolis, na capital paulista. Mick Jagger, vocalista da banda Rolling Stones, o rei Pelé, o presidente Lula e a modelo Gisele Bünchen foram alguns dos famosos que contribuíram com doações. O empresário Eike Batista foi o convidado que arrebatou o maior número de leilões, que também contou com a presença do apresentador Tom Cavalcante.

Você também não pode perder Danilo Gentili na Passeata do Humor, evento que consiste na revolta em relação à censura que os programas e humor estão sofrendo nos 90 dias que antecedem as eleições. E mais: Léo Santana, o vocalista da banda Parangolé, que criou do hit Rebolation, participou do quadro O Povo Quer Saber. Ainda, a ex-BBB Tessália testa seus conhecimentos gerais no CQTeste.

O programa CQC vai ao ar nesta segunda, às 22h15, pela Band!

Fonte:eBand

Programas de humor buscam alternativas para falar de política

Como não podem satirizar candidatos ao governo, humorísticos buscam alternativas para falar da campanha eleitoral

Desde a época dos bobos da corte, a política sempre foi a maior fonte de inspiração do humor. Mas, a partir deste ano, por decreto, a campanha eleitoral perdeu a graça. Desde 6 de julho, dia em que foi iniciada oficialmente, programas de rádio e TV estão proibidos de usar "trucagem, montagem, ou outro recurso de áudio e vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito". A resolução, presente na Lei Eleitoral 9.504/97, atinge em cheio programas humorísticos como o CQC, Casseta & Planeta e Pânico na TV, que não podem mais ironizar ou fazer brincadeiras com os candidatos. Para não deixar as eleições passarem em branco e evitar problemas com a Justiça, a saída tem sido apostar em maneiras diferentes de abordar o assunto, menos diretas e mais metafóricas. "Essa lei é um retrocesso. Não prejudica a nossa cobertura, e sim a democracia. Como na ditadura, vamos inventar maneiras de falar de política com metáforas", garantiu Marcelo Tas, líder da bancada do CQC, da Band.

A Lei Eleitoral que restringe a liberdade de expressão dos humoristas pode, de fato, despertar a criatividade. Para driblar as limitações, eles tiveram de investir na criação de novos quadros e personagens para tapar o buraco aberto com a ausência da sátira aos candidatos. Enquanto o CQC passou a exibir matérias que questionam a própria Lei Eleitoral e a opinião dos políticos sobre ela, o Casseta & Planeta resolveu lançar a candidatura de personagens que em nada tinham a ver com política. E, com isso, a cantora de axé Acarajette Lovve, personagem de Beto Silva inspirada em Ivete Sangalo e Cláudia Leitte, acabou se tornando candidata à presidência. "Resolvemos lançar a campanha dela junto com a propaganda eleitoral. Temos nossos truques para criticar, apesar das limitações. O Casseta é um programa com tradição nisso e não vamos deixar a eleição passar", assegurou o diretor José Lavigne.

Mas, apesar do empenho em continuar abordando a política, os programas humorísticos tiveram de fazer concessões. E não foram poucas. O Casseta & Planeta tirou do ar os personagens Dilmandona, José Careca e Magrina Silva, que respectivamente parodiavam os presidenciáveis Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Já no CQC, os cartunistas do programa, encarregados de fazer montagens sobre as figuras dos entrevistados, foram afastados de todo o material produzido para as eleições. Enquanto isso, o Pânico na TV preferiu ficar de fora da eleição por um tempo, deixando os quadros relacionados à política fora do roteiro. "Nós sempre cumprimos decisão judicial. A maneira de expressar a política ficou complicada. Trabalhamos com caricaturas e não podemos mais fazer isso", lamentou Emílio Surita, apresentador do Pânico na TV.

E o receio em descumprir a nova norma eleitoral é justificado nas multas previstas na lei. As infrações podem ser penalizadas com multa de até R$ 106 mil, que dobra em caso de reincidência. A questão levanta polêmicas entre especialistas, que discordam sobre a constitucionalidade da norma, existente desde 1997 e atualizada no ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral, que a tornou mais rigorosa com o propósito de assegurar que "as emissoras deem tratamento igualitário entre os candidatos, para garantir o equilíbrio na disputa". "A aplicação da multa prevista pelo TSE implica, automaticamente, em poder de censura e fere a Constituição, que garante a livre expressão independentemente de censura ou licença", defendeu o advogado José Ribas Vieira, professor de Direito da PUC-Rio e da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Mas, para outros juristas, a norma relativiza a liberdade de expressão em prol da igualdade no processo político, também garantida pela Constituição. É o que defende o advogado Enzo Bello, professor de Direito da Universidade Federal Fluminense. "É um tema espinhoso e polêmico, mas a meu ver, não há inconstitucionalidade. Os princípios constitucionais e os direitos fundamentais são relativos. Ponderáveis uns em relação aos outros em casos concretos", argumentou.

A polêmica gerada com os debates gera expectativa nas equipes dos humorísticos, que torcem por mudanças. "Essa discussão me dá muita esperança. É frustrante ter boas ideias e não poder colocá-las em prática", lamentou José Lavigne. Mas, enquanto isso, o mais seguro é não arriscar. "Em época de eleições, o espaço para a política será nenhum. Existe a lei e, infelizmente, temos de cumpri-la. Ainda vivemos esse atraso político", reclamou Tom Cavalcante, apresentador do Show do Tom, da Record.

Mais que risadas
Fazer graça não é a única função dos programas de humor. Muitos humoristas defendem que abordar a política de forma divertida é um meio eficiente para despertar a curiosidade dos telespectadores no assunto. E, ao longo de três temporadas de CQC, o apresentador Rafinha Bastos garante sentir diferença tanto no público quanto em alguns políticos, que passaram a perceber o programa como uma outra forma de se comunicar com os eleitores. "Hoje as pessoas entendem que, por trás das brincadeiras, existe cobrança, informação. A comunicação melhorou. E os políticos veem que o humor também pode ser uma forma de fazer propaganda", argumentou.

Para o humorista Tom Cavalcante, que em outros anos eleitorais viveu personagens como Geraldo Chuchuckmin e Tomloísa Helena, parodiando Geraldo Alckmin e Heloísa Helena, a proibição de brincar com os candidatos impede uma maior contribuição social dos humorísticos. "Acredito que o humor ajuda a revelar a verdadeira face dos bons e maus candidatos. Nos Estados Unidos, a época de eleição é um período onde os programas de humor são ainda mais atuantes", comparou.

Instantâneas
# Com a nova Lei Eleitoral, a equipe do CQC passou a trabalhar ainda mais próxima do departamento jurídico da Band. "Analisamos tudo com muito cuidado para evitar levar uma multa", contou Marcelo Tas.

# No Pânico na TV, Sabrina Sato parou de gravar os quadros que fazia no Congresso Nacional. O programa também tirou do ar a personagem Dilma do Chefe, vivida por Carioca.

# José Lavigne, diretor do Casseta & Planeta, diz que sua maior vontade é satirizar as entrevistas dos candidatos à presidência no Jornal Nacional. "É uma pena não podermos brincar com um programa da própria casa. Seria muito divertido", idealizou.

# Nos Estados Unidos, as sátiras costumam ser encaradas com naturalidade pelos políticos. O humorístico Saturday Night Live, da NBC, faz sucesso com paródias de políticos como Barack Obama, Sarah Palin e Hillary Clinton.

Fonte:Terra

Humoristas fazem passeata contra lei eleitoral no Rio

Humor sem censura: humorista em passeata na avenida Atlântica

Um grande elenco do humor se reuniu na tarde deste domingo na praia de Copacabana para a passeata contra a limitação imposta pela lei eleitoral que proíbe sátiras a candidatos durante a campanha. A caminhada, que começou em frente ao Copacabana Palace, contou com a participação de dezenas de profissionais do riso, como Danilo Gentili, do CQC, e Helio de La Peña e Marcelo Madureira, do Casseta&Planeta.

Durante a manifestação, organizada pelo grupo Comédia em Pé, os humoristam exibiram uma série de cartazes taxando a medida de censura. Recentemente, os humoristas iniciaram uma onda de protestos através de redes sociais, como o Twitter, para mobilizar a opinião pública em torno de uma mudança na lei. ( Leia mais: Leitores do GLOBO não concordam com restrição ao humor )

- O humor é uma outra visão das coisas. É uma visao mais brincalhona, que humaniza os candidatos - disse durante a passeata Beto Silva, outro do Casseta&Planeta presente.

- Essa é a função do humor. Ele gera a curiosidade sobre um tema, e então as pessoas buscam se informar - reforçou, por sua vez, Helio de La Peña.

Também participaram da manifestação, entre outros, Sabrina Sato, do Pânico na TV, Sérgio Mallandro e Bruno Mazzeo.

A lei eleitoral, aprovada em 1997, proíbe que "emissoras de rádio e TV usem trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação". Para alterar a lei, especialistas apontam dois caminhos. O primeiro seria mudar o texto original, o que exigiria a aprovação no Congresso. Por ser período de campanha eleitoral, a alternativa é considerada quase inviável, por exigir a mobilização de políticos que serão alvos preferenciais dos humoristas.

A segunda opção seria recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo uma declaração de inconstitucionalidade do trecho da lei eleitoral relacionado ao humor.

Os organizadores da passeata redigiram um manifesto pedindo o fim da censura às piadas. Para eles, "as restrições impostas aos profissionais do humor são francamente inconstitucionais, uma forma arbitrária e espúria de censurar".

Fonte:O Globo

domingo, 22 de agosto de 2010

Passeata de humoristas reúne cerca de 500 pessoas no Rio

Cerca de 500 pessoas participam da passeata Humor sem Censura, organizada pelo grupo de humoristas "Comédia em Pé", na orla de Copacabana, do Rio de Janeiro, segundo a Guarda Municipal.

A manifestação contra uma norma do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que proíbe a veiculação, por rádio ou TV, de entrevistas ou montagens que "degradem ou ridicularizem" candidatos também conta com a presença de humoristas famosos.

Fábio Porchat, do "Comédia em Pé", Danilo Gentili, do "CQC", e Sabrina Sato, do "Pânico", foram os primeiros a chegar. Marcelo Madureira, do "Casseta e Planeta" também está na caminhada.

Manifestantes fantasiados se uniram aos humoristas e caminham em direção ao Posto 6, no final da Praia de Copacabana.

Porchat disse que o objetivo é mostrar que o veto a referências a candidatos em programas humorísticos "é um prejuízo para a população, não só por fazer as pessoas pararem de rir, mas também por criar uma alienação".

"A censura é uma ameaça à democracia. Veja o exemplo da Venezuela", disse Gentili, referindo-se a decisão de um tribunal do país de proibir a publicação de fotografias que mostrem cenas de violência.

Estão sendo coletadas assinaturas para um abaixo assinado pedindo a revisão da determinação.

Segundo a norma, a emissora que ridicularizar candidatos pode ser multada pela Justiça em até R$ 106.410, valor que dobra em caso de reincidência.

A norma, que consta da lei 9.504/97 e foi regulamentada por resolução do TSE, vale desde 1º de julho até o fim do período eleitoral.

Fonte:FOLHA ONLINE

Parabéns Pequeno Pônei!!



Hoje é um dia extremamente especial, não só por ser um lindo dia de domingo, mas sim por que em comunhão com esse lindo dia fazem-se exatamente 32 anos que uma pequenina estrelinha caiu do céu e veio iluminar nossas vidas aqui na terra!
Essa estrelinha pode ser considerada “pequena”, mas sua luminosidade é grandiosa, é enorme... Quantos queriam ser tão iluminados quanto você Oscar!

Esse “pequeno pônei”, como é carinhosamente chamado, nos conquista cada vez mais a cada semana com esse seu jeito ladrão... É Oscar, isso mesmo! Você é um ladrão! Roubando-nos sorrisos, gargalhadas, atenção, consideração, carinho... Muito carinho!
Todo esse sucesso é mérito exclusivamente seu. Você merece tudo isso pelo seu esforço, sua força de vontade, seu caráter, seu profissionalismo... Enfim, Você é um grande homem Oscar. Temos muito orgulho em podermos nessa data tão especial, te desejar um enorme FELIZ ANIVERSÁRIO!
Sucesso sempre em tudo o que você planejar. Muitas conquistas. Muitas Felicidades, pois és merecedor.

FELIZ ANIVERSARIO OSCAR FILHO!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Danilo Gentili explica briga com Rafinha Bastos no Twitter

Nesta quinta-feira (19), os comentários eram que os integrantes do CQC, da Band, Danilo Gentili e Rafinha Bastos se estranharam, e feio, no twitter. No entanto, tudo não passou de uma brincadeira.

"Estávamos fazendo uma matéria para o CQC, que vai ao ar na próxima segunda (23), sobre rede social. Um dos pontos da matéria era briga e internet. Como que isso vira notícia rápido? Aí, eu e o Rafinha brigamos para ver o que acontecia. Em tempo recorde, virou notícia em vários sites", explicou Danilo.

"As pessoas nem sabem se é verdade, já vira verdade, mesmo sem ser. Eu e o Rafinha brigamos de mentira e virou verdade", disse ele sobre sua trama com o apresentador do CQC, em brincadeira inventada na noite anterior.

"Ficamos dando risada com tudo que líamos na imprensa", entregou. "Quem está na rede social tem que estar acostumado com isso. Toda vez que faço piada, metade me xinga e metade dá risada. Tenho que estar preparado para quem vai meter o pau. Eu falo o que eu quero e quem está lá fala o que quer também", finalizou ele, que é sócio de Rafinha.

Os dois integrantes do CQC planejam para outubro a inauguração do bar Comedians, espaço exclusivo para apresentações de stand up comedy.

Fonte:45 Graus

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mônica Iozzi recusa convite de ensaio sensual para revista

A repórter do programa “CQC”, Mônica Iozzi, foi convidada pela revista Trip para participar de um ensaio sensual. Entretanto, segundo a coluna Outro Canal, a comediante optou por não realizar o ensaio e com isso aceitou dividir a capa da revista, coberta de roupa, ao lado de Sabrina Sato.

Humorista recusa convite para ensaio sensual

Ainda de acordo com a publicação, mesmo que Mônica tivesse interesse em ser fotografada em poses sensuais, ela não poderia realizar sua vontade, já que o contrato assinado por ela com a Band e a produtora argentina Cuatro Cabezas proíbe que os integrantes do “CQC” posem para fotos sem o tradicional terno que caracteriza o figurino da equipe.


Mônica ingressou no humorístico em 2009, após vencer o concurso para escolha de um oitavo elemento para a atração. Desde então, a integrante é a responsável por realizar matérias com políticos em Brasília.

Fonte:

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Você sabe que banda toca a música de abertura do CQC?



Toda segunda-feira começa o CQC e entra aquela música pesada, com um cara cantando coisas que a gente pouco entende enquanto os três apresentadores chegam ao topo de um prédio em Buenos Aires (Sim, na capital argentina. Também não sabia dessa?).

Pois bem, a responsável pela "canção" de abertura é a banda White Zombie, famosa no meio independente na década de 1990 e que até chegou a fazer um show no Brasil, mais precisamente no festival Hollywood Rock de 1996.

O nome da música é "Electric Head Part 1", do disco "Supersexy Swingin´ Sounds", último do grupo, lançado também em 96. Na verdade, essa versão que a gente escuta é um remix bem no estilo trance, chamado de "Satan In High Heels Mix".

Veja a letra abaixo e aprenda (ou tente) cantar junto quando começar o programa:

We all go down for the sacrificial moment
Crucifixion nails stain the bed of the holy
Space thing blues diamond studded - sugar coated
Well, I am hell a miracle overloading!

Turn me on yeah
Oh Electric head all over
Turn me on yeah
Oh Electric head all over

We all go down for the God of the moment
Super demon seed running wild and below and
Head trip news turn a trick to the flow and
Sugarland express what you know and
Get inside get in there
Evil in your eyes baby I don´t care
Get inside get in there
See the flesh falling everywhere

Turn me on yeah
Oh Electric head all over
Turn me on yeah
Oh Electric head all over

We all go down for a piece of the moment
Watch another burn to the death to the core
And the road-show thrills pack the freaks and the phonies
Sing: now is now, yeah! All I ever wanted!

Turn me on yeah
Oh Electric head all over
Turn me on yeah
Oh Electric head all over

Turn me on yeah
Oh Electric head all over
Turn me on yeah
Oh Electric head all over

Fonte:eBand

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Danilo Gentili e Rafinha Bastos abrem casa de stand up no modelo americano

Comedians, em SP, será o primeiro clube totalmente dedicado ao formato: “Começamos a lotar bares devido à internet”, diz Rafinha

Projeção em 3D do local: "Queremos que as pessoas jantem aqui e passem uma noite agradável", conta empresário

Os primeiros shows, quem diria, foram em festas infantis, pizzarias com pouquíssima gente e comemorações corporativas, dessas onde o público nunca está muito atento àquele que segura o microfone. Hoje, eles viraram referência no humor. Rafinha Bastos e Danilo Gentili lotam teatros e colecionam admiradores. Além dos shows de stand up comedy, os dois fazem parte da equipe do CQC, da Rede Bandeirantes.

Com o sócio Ítalo Gusso, velho amigo que acabou virando produtor e assessor de imprensa da dupla, Rafinha e Danilo estão prestes a inaugurar em São Paulo uma casa construída especialmente para shows de stand up. O Comedians terá capacidade para mais de 300 pessoas e foi inspirado em casas americanas como a Gotham, de Nova York, que já foi palco do humorista Jerry Seinfield, um dos ícones do stand up.

Homens trabalhando: "Estamos construindo tudo do zero", diz Rafinha

As apresentações desse tipo começaram a vingar no Brasil depois do sucesso do Clube da Comédia, inaugurado em 2005. A fórmula é simples: humoristas sem nenhum tipo de caracterização e munidos apenas de um microfone falam sobre situações corriqueiras, como a fila do banco e o futebol. A identificação do público é quase imediata.

Para Danilo Gentili, foi uma união de fatores que fez com que o formato se difundisse rapidamente no país. “A mídia comprou a ideia, os donos de bares perceberam que as apresentações davam dinheiro, mas o sucesso veio principalmente por causa da internet”.

A vontade de abrir um estabelecimento dedicado especialmente ao stand up era antiga, mas foi só depois de uma viagem de férias aos EUA que Danilo e Rafinha, inspirados pelos “comedy clubs” que visitaram, resolveram colocar a ideia em prática.

Em uma conversa em meio às obras do Comedians, Danilo, Rafinha e Ítalo falam sobre o sucesso do stand up, a relação com o público e contam como têm sido as preparações para a abertura da casa, programada para a última semana de setembro:

iG: Vocês se conhecem há tempos, muito antes do CQC, certo?
Danilo: A gente se conheceu num site de relacionamentos… Eu procurava companhia e marquei um encontro com o Rafinha.

Rafinha: É, isso, foi assim sim. Na verdade, existia Clube da Comédia, do qual eu fazia parte. O Danilo entrou para o Clube logo no começo e a gente se conheceu lá… Fazíamos shows também em bares como o Beverly Hills, muito antes do CQC.

iG: Vocês se lembram dos primeiros shows?
Danilo: No começo a gente penava um pouco para arrumar bar para se apresentar. Ninguém queria! A gente já fez show em pizzaria e ninguém ria, em casa de velhos swingueiros… Era um sacrifício convencer um bar a deixar a gente fazer shows…

Rafinha: E eu fazia shows em noivados, casamentos de judeus ricos, festas infantis… Fazia onde dava, para praticar. Fiz apresentações nos lugares mais inóspitos e impróprios que você possa imaginar. E isso há apenas um ano e meio! O difícil é que, em eventos assim, as pessoas não estão muito dispostas a te ouvir. Ou quando o lugar não foi preparado, sem microfone adequado, por exemplo. Nesses casos, você tem grandes chances de se dar muito mal e ficar lá que nem um idiota, por melhor que sejam suas piadas.

iG: Hoje, pelo contrário, vocês lotam teatros e bares. O que quebrou essas barreiras iniciais?
Rafinha: Foi o Clube da Comédia, porque foi o primeiro show que lotou. Começamos a fazer duas sessões por noite e os donos de bares abriram os olhos, perceberam que essa era uma oferta de entretenimento diferenciada.

Ítalo: Aí a imprensa comprou a ideia também. Saíram muitas matérias legais sobre o assunto em vários canais da mídia.

Danilo: Foi um conjunto de coisas: a imprensa, os donos de bares que perceberam que as apresentações davam dinheiro… Mas o sucesso veio principalmente por causa da internet. Foi bem na época do surgimento do YouTube.

Rafinha: É, a gente começou a lotar bares quase que unicamente pela divulgação via internet. Aí as casas começaram a abrir as pernas porque viram que era uma coisa que dava dinheiro. Só que os bares nunca eram próprios para isso.

Para Gentili, stand up fala do dia a dia: "É uma verdade exagerada"

iG: O CQC também ajudou?
Ítalo: O CQC ajudou porque tem essa exposição dos meninos, que é enorme, mas o Rafinha e o Danilo já estavam aí antes do CQC, os nomes deles eram fortes nesse meio. A gente já fechava shows para 900, mil pessoas. Eles já tinham essa marca de serem os precursores do stand up no Brasil, assim como o Marcelo Mansfield, a Marcela Leal, o Oscar Filho, o Diogo Portugal...

Rafinha: O que mais ajudou foi mesmo a internet. O CQC veio em um segundo momento.

iG: Como surgiu a ideia de se construir uma casa dedicada ao stand up?
Ítalo: Eles foram de férias para os EUA e visitaram algumas casas de stand up. Viram que a ideia poderia dar muito certo no Brasil e aí me convidaram para entrar no projeto como sócio. A gente não pode intitular como primeira casa que faz stand up porque existem bares aqui que já fazem isso… Mas é a primeira com um formato totalmente americano.

iG: E como será o funcionamento da casa?
Ítalo: Vamos abrir inicialmente de quinta a domingo, mas estamos estudando isso ainda… Vamos ter um cardápio diferenciado. As pessoas, quando vão ao teatro, geralmente saem para jantar depois. Queremos que elas jantem aqui e passem uma noite agradável.

Danilo: Esse ponto era um dos que a gente queria. As pessoas se divertem bastante lá fora, Rua Augusta, né?

iG: E os shows? Será um show por noite?
Danilo: Vamos ter sessões especificas, será o “show da noite”. Não é porque eu e o Rafinha estamos construindo que os shows serão sempre nossos.

Rafinha: Pois é, nessa questão artística temos toda essa galera do stand up junto com a gente. Queremos que exista uma rotatividade de comediantes, mas sempre seguindo esse tipo de comédia em que a gente acredita. Estamos construindo tudo do zero. A gente está até imaginando qual seria a melhor logística de garçons para que as pessoas fiquem o mais confortável possível na hora de ver o show… Sabe quando a gente vai num bar e tem uma coluna? E aí a plateia tem que ficar desviando? Aqui de qualquer canto você vê o comediante e de qualquer canto o comediante vê a plateia.

iG: O Danilo disse uma vez que quanto mais verdade houver em uma piada, mais engraçada ela é. Os shows de stand up são mesmo reproduções do que acontece com vocês?
Danilo: Sim, as coisas que eu conto sempre acontecem comigo. Claro que é uma verdade exagerada e às vezes distorcida, mas o ponto de partida é sempre a verdade.

Rafinha: A história muitas vezes pode não ser totalmente real, mas é uma caricatura de alguma coisa ou algo de sua personalidade. Sempre tem a ver com a personalidade do humorista porque senão, o público não compra, não ri. Por exemplo, agora eu tenho um texto onde falo sobre a mulher grávida. As pessoas compram isso, sabem que é verdade, que eu estou casado há muito tempo… Mas, claro, também tenho um texto antigo em que digo que transava com uma mulher que tem tatuado “Frank Aguiar” nas costas. Isso não existe! Mas você vai sentir mais facilidade em escrever sobre aquilo que você está vivendo.

iG: O que faz um bom texto de stand up?
Danilo: O frescor e a atualidade do assunto e a forma com que a gente se expressa faz com que sempre estejamos próximos do público, mesmo que quem esteja assistindo não concorde com você. Se o humorista se renovar, ele estará sempre falando de algo com que a plateia se identifique.

Rafinha: Você fala e as pessoas se veem ali. É um tipo de comédia nova ainda, muito dinâmica, rápida. Em um minuto a gente tem que fazer quatro ou cinco piadas novas e originais. Isso é tempo de internet, as pessoas não têm mais tempo para perder, pra ficar três minutos para ouvir uma piada… Mas ainda estão descobrindo esse tipo de humor e é por isso que a gente achou que era a hora ideal para construir um estabelecimento só para isso.

iG: Por causa dessa identificação, algumas pessoas participam e fazem comentários durante a apresentação. Isso desconcentra?
Danilo: É um pouco chato quando o público grita muito, porque geralmente as meninas que mais gritam não são as gostosas… Outro dia tinha um casal na plateia com um apito. No meio do show eu parei e perguntei quem é que estava apitando. Ficou um climão. No final contornei a situação colocando o casal do apito no meio das piadas. Sempre que tinha que reclamar de alguma coisa, falava do casal. Aí terminou em aplauso.

Rafinha: O palco do Comedians será muito pequeno e baixo, ao contrário dos teatros. Então o público eventualmente vai participar das piadas. Essa é a essência da linguagem do stand up, o humorista tem que estar preparado se o público responder qualquer coisa. Não é um problema. O stand up não é feito para isso, mas inevitavelmente as pessoas participam, o próprio comediante às vezes pede isso. É claro que quem manda mesmo é o humorista que está com o microfone. A pessoa que leva um apito, como o Danilo contou, não tem nada na cabeça…

Danilo: O nome é show, não é diálogo… Quem for engraçadinho e ficar interrompendo, a gente pode interagir, a linguagem até permite. Mas é bom o cara saber que somos comediantes e temos um microfone na mão. Não tem como o cara ganhar, ele não vai ganhar nunca! A não ser que ele esteja com um revólver.

Serviço:
Comedians
Onde: Rua Augusta, 1129
Quando: setembro (previsão)
Quanto: Não divulgado

Fonte:IG

CQC 109

Ilustra: Love Cup Cakes

CQC 109

Band, 22h15

Para ir ao estúdio: registre-se no site oficial cqc

Entre outras:

ATRÁS DOS PRESIDENCIÁVEIS

CQ TESTE: LULU SANTOS

CASAMENTO DE DUPLA CAIPIRA

DEBATE DE GOVERNADORES

PREMIO DA MUSICA BRASILEIRA

PROTESTE JÁ: MURO A CAMINHO DA PRAIA

35 ANOS DA REVISTA PLAYBOY

DOCUMENTO CQC: REGRESSÃO A OUTRAS VIDAS

POVO QUER SABER: NANDO REIS

TOP 5

GISELE BUNCHEN

PS: Este roteiro é apenas um guia. Pode sofrer alterações, amputações e inversões até a hora e, principalmente, durante a transmissão do programa, que é ao vivo!

Fonte:Blog do Tas

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sabrina Sato: “o ‘Pânico’ é a turma do fundão; o ‘CQC’ são os alunos da frente”



Elas são as estrelas no Congresso de seus respectivos programas. Sabrina Sato, do “Pânico na TV”, e Mônica Iozzi, do “CQC”, são as entrevistadas deste mês da revista “Trip”.

No bate-papo, as duas revelaram as artimanhas para conseguirem uma boa entrevista com um político. Segundo Sabrina, ela passa meia hora conversando para conseguir um minuto de entrevista. “Hoje em dia eu sei tudo sobre a vida deles: quem planta açúcar, quem faz banana. Eles me contam da vida, virei psicóloga dos deputados”, contou.

Para Mônica, falta seriedade para os políticos brasileiros. “Acho que, em geral, os mais bem-humorados são os mais sérios. E os mais inteligentes são os que aceitam falar com a gente.”

A revista também questionou a ex-BBB se o fato de ela namorar um deputado (Fábio Faria, PMN) atrapalhava. “Não! Ele me ajuda… me explica coisas, tira dúvidas. Acho que eu é que atrapalho mais ele. De vez em quando brigam com ele porque eu sacaneei outro deputado. Ou ele fica bravo com alguém que falou mal de mim.”

Sabrina aproveitou para revelar sua tática para escapar dos políticos malcheirosos. “Sabe o que é pior? É que a gente vai entrevistar e eles são muito fedidinhos. Pra não ser indelicada, quando eu sinto o cheiro pego meu perfume e passo até não sentir mais. Ou pego uma balinha e ofereço uma… Gente, isso acontece muito!”

A oriental cheia de curvas achou um meio rápido para explicar as diferenças entre os humorísticos da Band e da Rede TV! “O CQC é uma charge na TV. Tem humor, mas é fonte de informação.” Sabrina dá a sua versão da dissidência: “O Pânico é a turma do fundão. O CQC são os alunos da frente da sala”.

Fonte:Abril

Gisele Bündchen faz aparição-relâmpago em São Paulo

Gisele Bündchen fez uma aparição-relâmpago em São Paulo nesta quinta-feira. O pretexto foi o lançamento de uma ampola de creme que promete fazer milagres no cabelo em apenas três minutos. Só que o tempo gasto entre o "Oi, galera" inicial e o "Me voy" de sua despedida (após uma hora e meia de atraso) durou pouco mais do que o tempo previsto para a aplicação do tal creme. Em nenhum momento, a modelo mais famosa do mundo, vestida em um modelito justíssimo, fugiu do script de seu monólogo.

O único fato que desviou ligeiramente sua atenção foi a presença do repórter Felipe Andreolli, do programa "CQC", da Rede Bandeirantes. Metido em uma fralda que definitivamente não lhe caía bem sobre a calça do terno, a todo momento pedia que "mamãe" o trocasse (o filho de Gisele, Benjamin, veio com ela ao Brasil, mas ficou no hotel). A certo momento da apresentação, ela até aceitou embarcar na brincadeira:

- Já vou, menino! - disse ela.

Após uma breve sessão para as fotos, ela saiu do palco e se despediu.

- Esta viagem é só de trabalho, nem vai dar tempo para ver minha família - lamentou, entre uma e outra foto, a top gaúcha.

Fonte:O Globo

Danilo Gentili faz declarações polêmicas na Playboy deste mês

Em entrevista à revista Playboy deste mês, que tem a atriz Cleo Pires na capa, Danilo Gentili fez confissões polêmicas, como a primeira vez que viu uma mulher nua, a filha de um pastor: "Ela me chamou nos fundos da igreja. Quando cheguei, ela levantou a blusa, e eu falei: se vai mostrar, mostra direito. Aí ela abaixou a calça", contou.

O repórter do "CQC" também falou sobre suas brigas com políticos. Para Gentili, o PT acha que é uma religião. "É como você estar no meio de muçulmanos e falar alguma coisa contra eles. É fanatismo", disparou.

Danilo Gentili também falou sobre o caso de um show da Igreja Renascer, quando ele levou uma faixa escrito "SOS da Vida". Segundo Gentili, assim que o bispo viu, ordenou que os fieis o apedrejassem: "e eles apedrejaram mesmo", contou.

Fonte:Na Telinha

Rafinha Bastos se passa por Rafael Cortez em entrevista a jornal de SP

O jornalista Rafinha Bastos, do humorístico "CQC", da Band, teria se passado por seu colega Rafael Cortez em uma entrevista ao Diário da Região, da cidade de Osasco (SP), na semana passada, informou o blog Casagrande.

A brincadeira ocorreu quando o repórter Amauri Moura quis entrevistar Cortez tendo como mote seu novo show de stand up comedy, que foi apresentado na cidade, no dia 1º de agosto. Rafinha teria atendido o telefone de seu colega e dado a entrevista em seu lugar.

Falando como se fosse Cortez, Bastos chegou a fazer observações sobre sua atuação no "CQC" e comentou, inclusive, a experiência da cobertura da Copa do Mundo da África do Sul pelo humorístico da Band. "Foi muito legal e divertido, conheci bastante gente. Fiz alguns amigos africanos com quem ainda mantenho contato. Ainda falo com muitos africanos semanalmente. Aprendi bastante nessa viagem. Eu fui para fazer amigos".

Em um dos trechos, Rafinha fala ainda sobre o show de Osasco e promete supresas como "palhaços e go-go boys".

Publicada no último sábado (7), na versão impressa do Diário da Região, a fraude só foi anunciada por Cortez nesta quinta-feira (12), em seu perfil no Twitter". 1 jornalista ligou p/ fazer 1 entrevista comigo sobre meu show.Mas ligou p/ @rafinhabastos, q se passou por mim. Haha!", escreveu Cortez antes de indicar o link da entrevista no site do Diário.

Informado pela reportagem do Portal IMPRENSA sobre a brincadeira, Moura se disse surpreso e contou que chegou a se encontrar com Cortez após a entrevista. "Ele até perguntou sobre", disse.

À reportagem, a direção do Diário declarou que a brincadeira de Rafinha passou dos limites e frisou que o procedimento de seu repórter foi correto.

"Admiramos muito o humor do 'CQC', consideramos todos humoristas de primeira linha, mas essa foi uma brincadeira de mau gosto do Rafinha e esperamos que eles não façam mais isso. Uma pessoa pública tem que pautar por cada ato, é preciso ter muita responsabildiade com o público ao passar certas coisas adiante", observou o jornal.

A reportagem tenta contato com Rafinha Bastos e Rafael Cortez.

Fonte:Portal Imprensa

Palhaçada não é jornalismo

Uma pequena nota na editoria de política do Estado de S.Paulo e um texto no Globo (sexta, 13/8) recolocam em debate uma recomendação do Tribunal Superior Eleitoral que tem sido apontada pela imprensa como restrição à liberdade de informação.

Trata-se da proibição aos programas humorísticos do rádio e da televisão de ridicularizar ou degradar candidatos durante o período eleitoral.

Integrantes de programas humorísticos como Casseta e Planeta, CQC e Pânico na TV argumentam que a restrição afeta a liberdade de imprensa. Confundem mídia com imprensa.

A comunicação do TSE, divulgada em nota e reproduzida na sexta-feira por alguns jornais, lembra que a determinação está explicitada na legislação eleitoral desde 1997, quando as regras foram aprovadas pelo Congresso e sancionadas pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

Considerando que as emissoras de rádio e TV são concessões públicas, o texto impõe restrições à programação, não apenas de noticiários, mas também de programas de entretenimento, como novelas e humorísticos.

Sem graça

O artigo 45 da Lei 9.504 veda o uso de trucagem, montagem e outros recursos de áudio ou vídeo que alterem, degradando ou ridicularizando, a imagem pública de candidatos, partidos ou coligações, prevendo multas para as emissoras em caso de desobediência.

A questão é bastante clara, como é claro também que as emissoras usam programas humorísticos para influenciar a opinião dos eleitores e favorecer determinados candidatos.

Esse tipo de manobra fica claro em seções de programas humorísticos travestidos de jornalismo, nas quais o comediante entrevista um político e depois, na edição, aplica-se um nariz de palhaço sobre o rosto do entrevistado. As pautas desse tipo de programa são claramente escolhidas para ridicularizar uns e poupar outros, conforme as preferências da emissora.

Humoristas prometem fazer uma passeata – evidentemente no Rio – no dia 22, para protestar contra a restrição. Pode até ser engraçado, e certamente a imprensa vai cobrir com toda atenção. Mas não muda a verdade segundo a qual um jornalista fazendo humor é humorista.

E quando o humor é usado para favorecimentos, não tem graça nenhuma.

Fonte:ADNEWS

TRE-PB manda retirar da internet vídeo que ataca governador

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), em sessão nesta sexta-feira, determinou a retirada da internet do vídeo "Tuiteiro é Vagabundo", que faz referência a uma declaração que teria sido dada pelo governador, José Maranhão (PMDB), em relação às pessoas que utilizam o Twitter.

A ação pedindo a retirada do vídeo do ar é de autoria da Coligação "Paraíba Unida" e do governador José Maranhão (PMDB), candidato à reeleição.

O TRE entendeu que o vídeo foi postado na internet com a única função de denegrir a imagem do candidato ao Governo do Estado, diante da opinião pública. Para o relator do processo, o juiz da propaganda, Leôncio Teixeira, a imagem dos candidatos não pode sofrer interferências durante campanha eleitoral.

Os juízes determinaram a retirada do vídeo do ar e também que o Google forneça o IP do computador que postou o vídeo para que a Coligação "Paraíba Unida" ingresse com um processo por danos morais contra o autor da postagem.

O governador, que demorou muito tempo a se render ao microblog, sempre era questionado sobre o que achava do Twitter e em uma das respostas teria chamado os tuiteiros de vagabundos. O vídeo "Tuiteiro é Vagabundo" acabou ganhando repercussão nacional quando o humorista Marcelo Tas, do programa CQC, da Band, publicou no seu blog o vídeo "Tuiteiro é Vagabundo".

Fonte:O Dia

Danilo Gentili já levou 200 mil pessoas para o teatro

Humorista se apresenta no projeto Humor no Procópio

Danilo Gentili, Marcela Leal, Marcelo Mansfield e Oscar Filho

O grupo formado por Danilo Gentili, Marcela Leal, Marcelo Mansfield e Oscar Filho já levou ao teatro mais de 200 mil pessoas. Agora o Clube da Comédia faz parte do projeto Humor no Procópio com apresentações às quartas-feiras.

O espetáculo segue a tradicional sequência de apresentações individuais, pontuadas com a participação de um convidado especial.

Clube da Comédia
Onde: Teatro Procópio Ferreira - Rua Augusta, 2823 - Jardins - Tel.: (11) 3083-4475
Quando: Todas as quartas-feiras às 21h. De 21 de julho a 27 de outubro
Quanto: R$ 40 . Estudantes pagam meia entrada. www.ingressorapido.com.br

Fonte:Contigo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Felipe Andreoli: "Acham que eu pego todo mundo"

Repórter do "CQC" respondeu às perguntas dos leitores e contou que por trás das câmeras é um cara tímido

Esqueça a imagem de “pegador” adquirida pelo repórter Felipe Andreoli, 30 anos, após serem exibidas no humorístico "CQC", da Band, matérias em que ele aparecia beijando algumas fãs. “Eu não sou assim”, diz o jornalista. Andreoli recebeu a repórter Lia Lehr em sua casa, no bairro de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, para responder às perguntas dos leitores enviadas ao site de QUEM. Entre os assuntos, o desejo de apresentar um programa de entrevistas e o receio de começar um relacionamento.

1- Qual é seu maior sonho como jornalista?
Ludimila Rosa, Carapicuíba (SP)
Primeiro era cobrir uma Olimpíada e uma Copa do Mundo – e eu já fiz uma Olimpíada na China e uma Copa na África do Sul, que foram duas coisas sensacionais. Acho que os sonhos vão se renovando. Agora uma próxima etapa é ter o meu programa.

2- Marco Luque e Rafinha Bastos ganharam os próprios programas na Band. Já recebeu algum convite para apresentar o seu?
Letícia Gonzaga, Santos (SP)
Sempre tive a ambição de apresentar um programa e fazer uma atração como entrevistador. Fazer um talk show, ou algo nesse gênero. Projetos e propostas? Vou responder igual a jogador de futebol: eu não posso falar nada sobre isso e no futuro, se Deus quiser, a gente vai buscar uma oportunidade (risos).

3- No ano passado, você apanhou de torcedores do Internacional de Porto Alegre. O que houve?
João Pedro Gomes, São Paulo (SP)
O jogo era Corinthians e Inter. Descemos a uma distância do estádio e fomos caminhando até a área de imprensa. No meio do caminho, alguns torcedores covardes do Inter começaram a nos puxar, brigar e a empurrar. Graças a Deus, não aconteceu nada, porque um segurança do clube tirou a gente de lá. Sem dúvida, estádio é o lugar com mais adrenalina para se cobrir um evento.

4- Você se considera engraçado no dia a dia?
Camila Mendes, São Paulo (SP)
Eu me considero bem-humorado. E sou muito reclamão também. Sou um cara que fica indignado quando vê um sujeito que não dá seta no trânsito ou que joga lixo na rua. Quando estou de mau humor, haja paciência, porque sou chato pra cacete. O apelido Chilipe Andreoli faz jus.

5- Já cometeu alguma gafe ou pagou algum mico fazendo matéria para o CQC? Qual foi?
Thayse Cristine Tarossi, por e-mail
Uma vez fui falar com o Roberto Requião, governador do Paraná, e o confundi com Jaime Lerner, arquirrival dele. Ele ficou bravo, achou que era uma piada, mas não era. Eu tinha confundido mesmo.

6- Como é trabalhar em um programa de sucesso?
Rodrigo Teixeira, Brasília (DF)
Trabalhar num programa como o CQC é viver tudo com muita intensidade. O cara que gosta de você gosta muito, e o cara que não gosta, também, te odeia muito. Dificilmente a gente é recebido em qualquer lugar com indiferença.

7- Como é o assédio dos fãs e qual o lado negativo da fama?
Beatriz de Luca, Criciúma (SC)
Eu gosto, mas na medida certa. Por exemplo, quando vou a um show de uma banda que gosto muito, não quero dar autógrafo. Eu quero prestar atenção no show, quero cantar como todos os outros fãs que estão ali. Mas muitas vezes as pessoas não entendem isso. O CQC entrevista as pessoas sem pedir. Então, os fãs acham que podem fazer a mesma coisa com a gente. E, por incrível que pareça, sou um cara tímido e acabo me retraindo.

8- Quando se interessa por uma mulher, utiliza o bom humor para se aproximar? Você namora?
Bárbara Rocha, Rio de Janeiro (RJ)
Se você chegar em uma mulher de mau humor, vai ser difícil conquistá-la. Eu não namoro. Para falar a verdade, eu sinto que hoje é mais difícil, porque, às vezes, estou em um lugar e nunca sei quando a menina olha para mim ou para o cara da TV. As pessoas veem matérias que eu fiz e acham que eu pego todo mundo. Não sou assim, pelo contrário, não sou de quantidade, sou de qualidade. Acho que, para conquistar uma mulher bacana, seja para uma noite, seja para uma vida, tem que fazer bem-feito. E o bem-feito parte do começo.

9- Você fala vários idiomas. Fez cursos ou aprendeu sozinho?
Kadu Chaves, Maricá (RJ)
Estudei inglês dos 9 aos 16 anos. Depois fui autoditada para manter isso. Para treinar espanhol, vejo filme em inglês e coloco a legenda em espanhol. O italiano aprendi no colégio. Mas é uma coisa mais básica, falo tudo no infinitivo. Como a maioria das pessoas não fala italiano, quando me veem falando na TV, acham que sou fluente (risos).

10- O que você acha da censura feita aos humoristas, que não podem satirizar políticos nos programas de humor até a data da eleição?
Solange Soares de Campos, São Paulo (SP)
Acho um absurdo, mas, ao mesmo tempo, nessa época em que tudo dá pano para manga para decidir uma eleição, fica difícil não medir e dividir isso (sobre ter que dar o mesmo espaço para todos os candidatos). Para o nosso trabalho é péssimo.

11- Você já teve algum chefe que não acreditava no seu talento e dizia que você jamais faria sucesso?
Patrícia Xavier, São Paulo, (SP)
Muito pelo contrário, eu sempre tive chefes que acreditavam muito em mim. No meu primeiro emprego, eu trabalhei na Record, no núcleo da igreja universal. Eu fazia de tudo lá, eu comandava o apresentador, editava as matérias, legendava clipes. Depois me deram um quadro no programa "Em Busca do Amor". Eu tinha 19 anos. Hoje eu até brinco no meu show de stand-up e digo que era uma espécie de "Fica Comigo" gospel. Para mim foi uma baita experiência, foi muito legal. Depois trabalhei com o meu pai (o jornalista Luiz Andreoli) em um programa esportivo e ele me deixou fazer reportagens. E depois entrei na TV Cultura como estagiário e fui vídeo repórter. Pouca gente sabe, mas também apresentei um jornal na emissora.

12- Você já conseguiu entrevistar alguém de quem é muito fã? Qual foi a sensação?
Tâmara Rute Santos, Salvador, (BA)
Eu jogo tênis desde criança e sou muito fã do Guga. O Guga foi um cara fora da curva, não é que nem piloto de Fórmula I que o Brasil teve vários bons. No ano passado houve o lançamento de um revista de tênis e eu soube que o Guga ia. Coloquei munhequeiras e uma faixa na cabeça para ficar parecido com ele e fui ao evento. Quando ele entrou, eu fiquei tão feliz, que nem lembro o que perguntei para ele. Só percebi depois, quando assisti a matéria e vi que estava todo abobado. Parecia criança que tinha visto o Mickey (risos). Outro cara que eu gosto bastante e quero entrevistar é o Jorge Ben.

13- Onde busca referências para fazer o seu trabalho?
Fernando Silva Pinto, Uberlândia, (MG)
Como eu não sou um cara do humor, minhas referências são de pessoas que sabem entrevistar. Um cara que eu adoro e não é de humor, chama-se Louis Theroux, um britânico que trabalha na BBC, cujo programa passa na GNT. Ele é um cara que sabe usar a ironia, um humor fino, sabe fazer uma pergunta mais agressiva de uma maneira pueril. Eu acho que isso me inspira mais do que humor. A minha inspiração vem de pessoas que sabem conduzir uma entrevista. Mas tem pessoas do humor que também são referências, como o Bruno Mazzeo. Ele é um observador da realidade muito bom e sabe ser um agressivo inteligente.

Fonte:Quem

Cristina Kirchner só da entrevista ao CQC argentino

Desde que chegaram ao poder na Argentina, em 2003, Néstor e Cristina Kirchner mantêm distância da imprensa, principalmente dos meios críticos, como os jornais "Clarín" e "La Nación". Os repórteres têm de se contentar com raras informações "off the record" de autoridades do governo e frequentemente são criticados pelo casal presidencial e por seus ministros.

Os únicos que têm acesso a Cristina hoje são os integrantes do CQC, exibido na Argentina há 15 anos. Quase todas as semanas, o programa humorístico consegue declarações inéditas da presidente. Na segunda-feira, por exemplo, ela criticou a oposição e revelou a opinião que tem sobre projetos que tramitam no Congresso do país.

Previsivelmente, os repórteres tentam manter a harmonia e fazem perguntas pouco constrangedoras. O bom relacionamento com os Kirchner rendem gracinhas de Cristina e parte do bolo publicitário do governo. O programa exibe toda a semana uma propaganda do Ministério da Saúde que dá dicas para prevenir a gripe suína.

Fonte:Jornale

Tas questiona campanha de Santos: eles podem fazer graça e nós não?

O apresentador do programa humorístico Custe o Que Custar (CQC) da Rede Bandeirantes de televisão, Marcelo Tas, questionou no Twitter a estratégia de mídias sociais do candidato ao governo do estado de Mato Grosso, Wilson Santos (PSDB). Juntamente com o link da matéria "Candidato do MT faz campanha ao estilo CQC”, veiculada no portal Terra, o apresentador perguntou: “Ué, eles podem fazer graça e a gente não?!”.

A declaração de Marcelo Tas faz referência à legislação eleitoral, que restringe a cobertura de programas de humor no período das eleições. De acordo a lei, emissoras de rádio e televisão devem se limitar a abordagem jornalística dos candidatos e proíbe efeitos que possam ridicularizar o candidato, como, por exemplo, as sobreposições de imagens animadas, uma das marcas do CQC, que a campanha de mídias sociais de Wilson Santos vem utilizando.

A equipe de mídias sociais do candidato Wilson Santos vê com bons olhos a repercussão que a campanha vem adquirindo. Para Vitor Torres, um dos coordenadores da estratégia, o posicionamento de Marcelo Tas foi entendido muito mais um como desabafo do que como uma crítica à campanha. Para ele a matéria do portal Terra veio a calhar, pois foi ao ar um dia após o CQC veicular uma matéria sobre as restrições que o programa vem sofrendo.

Vitor lembra que o apresentador do CQC é uma das personalidades brasileiras mais seguidas e com maior autoridade no Twitter, e que a mensagem publicada por ele divulga ainda mais o trabalho realizado pela campanha de mídias sociais, exemplo disso é o grande número de retweets (replicação da mensagem) que o questionamento feito pelo apresentador teve.

Veja a matéria do CQC a seguir.



Fonte:Olhar Direto

Larissa Riquelme mostra calcinha e quase deixa o seio escapar em festa da “Playboy”




Na noite de segunda (9), a “Playboy” promoveu uma festa para comemorar seus 35 anos no Brasil e também o lançamento da revista com Cleo Pires na capa. Porém, quem chamou mesmo a atenção na balada foi Larissa Riquelme, que estará nua na edição de setembro.

A paraguaia, que ficou famosa na Copa do Mundo, apareceu com um vestido para lá de ousado – o figurino deixava a barriga de fora e mal escondia os seios e as pernas da musa. Com a roupa minúscula, Larissa Riquelme deixou a calcinha à mostra enquanto fotografava. E em meio às poses, seus seios quase escaparam do vestido.

Larissa também brincou e colocou o celular e o microfone do “CQC” no decote.

Fonte:Abril

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CQC 108

Ilustra :Thiago Honério

CQC 108

Band, 22h15

Para ir ao estúdio: registre-se no :site oficial cqc

Entre outras:

CORINTHIANS E FLAMENGO

DEBATE PRESIDENCIAL NA BAND

QUEM QUER SER GOVERNADOR: BAHIA

SANTOS CAMPEÃO

PROTESTE JÁ: SEM CASA

DOCUMENTO CQC: CENSURA AO HUMOR

CQ TESTE: WANESSA CAMARGO

O POVO QUER SABER: SÉRGIL MALANDO

PLANET GIRL

PS: Este roteiro é apenas um guia. Pode sofrer alterações, amputações e inversões até a hora e, principalmente, durante a transmissão do programa, que é ao vivo!

Fonte:Blog do Tas

CQC mostra como foi o debate presidencial na Band

Nesta segunda-feira, dia 9, o CQC está em super clima de eleições. A galera de preto vai mostrar, ao seu modo, como foi o debate presidencial realizado na Band na última semana.

Para quem prefere as pautas esportivas, está prevista uma matéria com o Santos conquistando a Copa do Brasil. Também rendeu pauta o mais recente jogão entre Corinthians x Flamengo.

Segundo o blog do cabeça pensante Marcelo Tas, a edição de hoje também deve incluir:

`Quem Quer Ser Governador´: Bahia
`Proteste Já´: Sem casa
`Documento CQC´: censura ao humor
`CQTeste´: Wanessa Camargo

Como sempre, Tas ressalta que este é apenas um guia. Como o programa é ao vivo, nada mais natural do que ocorrer alterações, amputações e inversões até a hora de ir ao ar na tela da Band.

Fonte:site oficial cqc

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Gentili: Proíbem humor porque político não quer concorrência

A mudança na lei eleitoral que prevê multa para quem "ridicularizar" candidatos é, para o humorista Danilo Gentili, uma questão de mercado. "Eles não querem concorrência", acusa. Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que vale para este pleito proíbe "produzir ou veicular programas" de TV e rádio que "degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação".

- É proibido o comediante ridicularizar os candidatos, mas liga no horário político e vê. Eu acho que eles tão falando que não querem concorrência.

Em entrevista a Terra Magazine, o integrante do CQC, da Band, conta que sempre se interessou por política. Apesar disso, ficou mais famoso no meio depois de embates diretos com deputados nos corredores de Brasília e por tratamentos nada receptivos em cidades do interior de São Paulo. Chegou a ser preso em Assis e em São Bernardo do Campo, quando também foi agredido por policiais.

- Eles querem bater para que eu não faça piada e eles querem censurar para que eu não faça piada. Mas eles podem fazer a merda que eles quiserem.

Para Gentili, porém, o humor na campanha está garantido. Senão pela mão dos comediantes, pela dos próprios candidatos. Ele elege o jingle da campanha do ex-presidente Fernando Collor para o governo do Alagoas como a maior piada das eleições até agora.

A música, que foi proibida pela Justiça Eleitoral, traz a frase "é Lula apoiando Collor, é Collor apoiando Dilma, pelos mais carentes".

- Se estão multando quem ridiculariza político, deveriam multar o cara que fez o jingle do Collor - dispara Gentili.

Leia a entrevista na íntegra.

Terra Magazine - O que você acha dessa restrição da lei eleitoral ao humor com os candidatos?
Danilo Gentili - Eu acho ridículo, não tem outra palavra. O humor é uma coisa, já falou o filósofo francês Bergson, o humor é 100% inteligência. Só a raça humana desfruta do humor. Nenhum animal desfruta do humor porque ele não tem o raciocínio. Então, a única raça na face da Terra que desfruta do humor é o ser humano. Então, quando eu vejo que o humor é uma dádiva do ser humano e a pessoa vem e quer tirar isso do ser humano, só me leva a crer que são pessoas que não tem inteligência, pessoas que não tem o mínimo de inteligência, o mínimo de raciocínio. Elas estão acostumadas a resolver problema com autoritarismo, com intimação, com medo. Agora, com inteligência e raciocínio, não é dessa forma que elas resolvem o problema. Prova disso é que estão privando o humano de desfrutar do humor.

Nesse seu raciocínio, então, é como se estivessem querendo transformar a gente em animal?
Exato. É um instinto animal de medo, de autoritarismo. Menos de raciocínio e de inteligência. É só com isso que o humor pode ser apreciado e feito.

Com isso, você e o CQC correm o risco de tomarem uma multa. Você tem se preocupado com isso nas entrevistas que você faz?
Tem duas coisas que o CQC sempre me fala desde o primeiro ano: "você não tem que se preocupar com multa, nem tem que se preocupar com audiência". Então, número é uma coisa que eu tenho carta branca pra não me preocupar no CQC. Quando eu estou na rua, eu não estou preocupado se vai ter multa, quantos zeros vai ter a multa. Eu vou e faço o melhor que eu posso. Depois eu levo o material para a edição e eles veem o que fazem com o material que eu trouxe.

Mas já aconteceu de alguma piada sua ter que ser cortada para evitar problema?
Esse ano não, até agora não. A eleição está começando, né? Mas tudo o que eu quiser falar sobre eleição, eu vou falar. Sobre o político que eu quiser. Porque no CQC eu sou só uma parte de uma linha de produção, eu sou o nó da corda, tem a edição, tem a direção, tem o departamento comercial, tem a Band, então tem muita responsabilidade. Mas se eu não falar o que eu quiser no CQC, eu tenho o meu show, eu tenho um palco, eu tenho a internet. Eu posso escrever um texto no meu blog, eu tenho um twitter. Então, uma coisa eu garanto, o que eu tiver vontade de falar, de me manifestar, eu não vou deixar de fazer piada com nada que eu ache que seja legal fazer piada. Mas essa é uma postura minha, não é do CQC, é minha.

O seu twitter, inclusive, já foi fonte de algumas boas polêmicas, não? Te incomoda isso?
Não. Eu tenho 800 mil seguidores. Eu faço uma piada e 790 mil pessoas que seguem pra ver a minha piada dão risada. As dez mil que seguem pra me encher o saco são as que causam polêmica. Eu nunca fiz polêmica no twitter, eu sempre fiz piada, mas sempre tem um chato que pega uma piada que eu faço e quer fazer polêmica com ela.

Você falou da mudança na lei ser um tipo de autoritarismo. O que é pior, ter uma lei que não te deixa fazer piada ou tomar porrada no seu trabalho como você já tomou algumas vezes?
Eu acho que as duas coisas fazem parte do mesmo sistema. Eles querem bater para que eu não faça piada e eles querem censurar para que eu não faça piada. E eles podem fazer a merda que eles quiserem. Vou dar um exemplo: esse jornalista da Istoé que gravou o Collor xingando todo mundo. O Collor ligou para o jornalista e xingou um monte o cara. Pelo amor de Deus, isso, em qualquer lugar do mundo onde se faz comédia, é um prato cheio. Mas o que é? Eu não posso fazer piada disso só porque o Collor é candidato? Na verdade, em qualquer lugar onde o sistema de democracia é mais desenvolvido e não é esse sistema provinciano que é aqui, o candidato vira mais vitrine do que nunca. Aqui, ele não é vitrine, aqui ele fica blindado. Então, o Collor pode ligar para um jornalista e dizer o que quer, isso vaza e eu não posso dizer nada. Como candidato, ele pode chamar o cara de filho da puta e eu, como comediante, não posso ridicularizar essa atitude dele que, por natureza, é ridícula.

E o que você ficou com vontade de falar para o Collor, então?
Eu não sei, eu posso sentar e pensar. Eu vou escrever um texto sobre isso. Se bobear, logo está na internet.

E você passou a se interessar por política fazendo o CQC ou você já costumava se envolver com isso antes?
De certa forma, é lógico que agora o meu envolvimento é maior. Antes, a minha posição com a informação política era de receptor. Eu sempre me interessei, eu lia revista, lia jornal, mas a minha posição era de receptor. Agora, além de receptor, é de passar. Eu tenho que passar informação, então a minha responsabilidade muda. Aí eu tenho que me informar mais ainda, tenho que saber mais ainda do que eu estou falando, pensar dez vezes antes de falar.

E você gosta disso?
Gosto. Eu gosto, eu acho que é uma ótima matéria para fazer piada. É uma das melhores.

A mudança na lei impede ridicularizar os candidatos, mas tem candidato que se ridiculariza, não é?
Exato. É proibido o comediante ridicularizar os candidatos, mas liga no horário político e vê. Eu acho que eles tão falando que não querem concorrência. "Não, não, ninguém vai fazer isso, a gente se esforça muito para fazer isso, vocês não podem." Eles só querem eliminar concorrência, querem o monopólio do mercado.

Qual é a maior piada dessa campanha até agora?
Tem algumas. Falam que têm direita e esquerda no Brasil, mas pra mim não tem nada, é só legenda que abriga cara que quer ficar rico e famoso. Para mim, uma das maiores piadas da eleição é o PT estar aliado ao Sarney, ao Collor. É o jingle do Collor! Essa é a maior piada que tem. Aquilo eu ouvi e dei risada. Aí, você vai no meio de petista, você pergunta o que está acontecendo e eles te batem. O maior problema é que você fala o que está acontecendo e eles não querem que ninguém fale o que está acontecendo. O jingle do Collor com Dilma e Lula pra mim é uma das maiores piadas de todas. Imagina você voltar no tempo 15 anos atrás e colocar esse jingle tocando. Todo mundo ia rir muito, iam falar que era coisa de comediante. Se estão multando gente que está ridicularizando político, tinham que multar o cara que fez o jingle do Collor.

Fonte:Terra

Band proíbe repórteres do "CQC" de concederem entrevistas

Os oito integrantes do humorístico “CQC” estão proibidos de darem entrevistas para outros programas da telinha. A decisão partiu da Band e da produtora argentina Cuatro Cabezas, responsável pelo formato.

Emissora exige 'lei do silêncio' aos integrantes do humorístico

De acordo com o jornal Extra, a medida foi tomada para evitar o desgaste da imagem dos repórteres do programa, sobretudo de Marco Luque e Rafinha Bastos, que estão envolvidos em outros projetos da emissora, como os programas “O Formigueiro” e “A Liga”, respectivamente.

Entretanto, a ‘lei do silêncio’ é válida apenas para a TV. Os humoristas poderão continuar expressando sua opinião no Twitter e nas redes sociais normalmente.

Fonte:Na Telinha