O novo desafio profissional – com estreia prevista para o segundo semestre – não impedirá o humorista de gravar matérias especiais para o programa comandado por Marcelo Tas. “Espero que não me cortem. Sou fã do programa e adoro fazer parte dessa equipe. Na verdade, meu carinho pelo CQC é eterno porque eles me deram uma oportunidade de ouro!”, comenta o humorista.
Muitas pessoas que acompanharam de perto a trajetória pessoal de Gentili apostavam que ele estava fadado ao fracasso. Com uma ‘ficha suja’ marcada por dezenas de advertências, algumas suspensões e uma expulsão que marcaram seu histórico escolar, ele trocou sua formação publicitária pelo humor e se deu bem. Este ano, ao renovar com a Band, ele amarrou bem o contrato e inflou o salário, assunto que ele não comenta. “Só posso dizer que estou muito feliz por ter liberdade de criação. Esse tipo de programa é como um terno sob medida. Ele precisa ser ajustado para que o apresentador fique à vontade nele e funcione bem”, avalia.
Baseado nos tradicionais talk shows americanos e ingleses, a atração deve mesclar stand-up comedy e entrevistas provocativas. “Não vou abandonar meu humor nas entrevistas... Mas quero seguir a linha do pioneiro Jonny Carson, passando por Letterman, Leno, O'brien e os mais novos como Jimmy Fallon, Crag Ferrugson e Jimmy Kimmel. Todos apresentam esse tipo de programa por lá e certamente nos serve de referência.”
A língua ferina de Gentili não vai poupar ninguém. Segundo ele, devem sentar em sua poltrona de gari ao Presidente da República. “A ideia é fazer um programa de qualidade e irresistível ao público e bacana o suficiente para que todos os convidados achem bom negócio sentar na nossa poltrona. Todo mundo tem algo importante pra dizer, todos podem ser motivos de piada e principalmente: todos têm motivos para fazer piada e rir da minha cara. De gari ao Lula.”
Fonte:Expresso MT
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