O diretor do programa "Hebe", do SBT, Ariel Jacobowitz, tomou as dores da apresentadora Hebe Camargo que, nesta segunda-feira, dia 28, ficou em primeiro lugar no quadro "Top 5" no "CQC", da Band. A atração de Marcelo Tas insinuou que Hebe havia perdido a dentadura ao cumprimentar Claudia Leitte, durante o programa gravado no último dia 7. Jacobowitz, no entanto, diz que a apresentadora perdeu o brinco direito. O diretor postou no Twitter a foto de Hebe, momentos depois do apresentado pelo "CQC", com uma das orelhas sem o brinco. "O engraçado é o efeito que a imagem deu, porque a Hebe se abaixa, mas foi o brinco do lado direito que soltou", escreveu. Ariel Jacobowitz também elogiou a perspicácia da equipe do programa da concorrência. "Eles mandaram bem pois pegaram um superdetalhe. Parabéns ao 'CQC'".
Fonte:Titinet
quarta-feira, 30 de junho de 2010
David Nalbandian é alvo de piada do 'CQC' na Copa do Mundo
O argentino David Nalbandian foi vítima de uma brincadeira do programa de televisão brasileiro "CQC", da Band. Antes do duelo entre Argentina e México, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, o repórter Rafael Cortez colou um adesivo com uma foto de Carlos Menem nas costas do tenista. Os argentinos não gostam do ex-presidente, que não teve um bom mandato, e acreditam que o mesmo traria azar ao país.
Fonte:Lance Net
'Imagina o que não fazem com um anônimo?', diz Gentili sobre confusão com policiais no 'CQC'
Humorista afirma ter sido agredido pela Guarda Civil de São Bernardo enquanto gravava matéria para programa; Corregedoria da GCM da cidade vai apurar o caso
"Se eles fazem isso com duas câmeras gravando, imagina o que não fazem com um anônimo?", disse ao estadão.com.br o humorista e repórter Danilo Gentili nesta terça-feira, 29. Ele afirma ter sofrido agressão por policiais durante a gravação do quadro "Proteste Já" do "CQC" da Band, na terça passada, 22. A confusão se deu com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) da cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O quadro foi ao ar na noite de ontem.
Após conversar com todos os entrevistados, a equipe se dirigia para fora de uma escola quando foi abordada por cinco guardas municipais, que diziam que eles não poderiam sair do local, e que seriam levados à delegacia. "Até então eu estava rindo, levando na brincadeira. Mas depois que eles me puxaram para dentro da escola de novo começaram a agir com truculência, torcendo o meu braço", afirmou o humorista. Segundo ele, a agressão deixou marcas: "Fiquei uns dois dias sentindo dores para dormir."
O bate-boca durou cerca de uma hora, e até o Diretor da Guarda Civil de São Bernardo chegou até o local, e acompanhou os envolvidos na confusão até o 3º Distrito Policial da cidade. O humorista foi detido, mas acabou liberado no mesmo dia.
Os integrantes da GCM afirmam que foram desacatados, e por isso deram voz de prisão. Gentili reconhece que xingou os guardas, mas só depois que o empurraram para dentro da escola. "Mesmo assim, isso ainda é abuso de autoridade", justifica.
O humorista e a Rede Bandeirantes estudam maneiras de processar a GCM de São Bernardo. "Mexer com a Justiça é sempre um saco, mas, dessa vez, não vou deixar passar."
CORREGEDORIA
O Secretário de Segurança Urbana e Comandante da Guarda Civil de São Bernardo, Benedito Mariano, classificou como "desinteligente" a atuação dos guardas no incidente. O secretário também disse que a Corregedoria Geral da Guarda Civil abrirá um processo de apuração para avaliar a ação da corporação no caso.
A Corregedoria ainda fez um requerimento à Band, solicitando a íntegra das imagens gravadas durante a confusão. "A matéria que foi ao ar foi muito editada. É a partir da íntegra das imagens que poderemos tirar uma conclusão concreta sobre o caso", afirmou Mariano.
AUDIÊNCIA
O "CQC" que foi ao ar ontem registrou 7 pontos de média audiência. Além da matéria de Danilo Gentili, o programa também contou com a cobertura da Copa Mundial de Futebol e um "CQTeste" com participação do cantor Caetano Veloso.
Gentili afirma que "ficou feliz com a audiência, porque o trabalho foi legal". "Nós fomos fazer uma denúncia mas acabamos fazendo duas."
Esta a segunda vez que o programa atinge essa marca - a primeira foi em 2008. O resultado deixou a Band em segundo lugar no Ibope, atrás apenas da TV Globo. "A gente já vinha tendo boas audiências nas últimas semanas. Desde o começo do ano já prevíamos que, com a Copa, teríamos um programa forte", disse o humorista.
Uma das características do "CQC" é a sua forte repercussão na internet, especialmente no Twitter. Ontem, durante a transmissão, o programa conseguiu se emplacar como um dos assuntos mundialmente mais comentados da rede social. "O melhor é que todo mundo nos defendeu, só vi um ou outro fazendo piada", comenta Gentili.
Confira a matéria que foi ao ar nesta segunda-feira, 28, no "CQC:
Fonte:Estadão
"Se eles fazem isso com duas câmeras gravando, imagina o que não fazem com um anônimo?", disse ao estadão.com.br o humorista e repórter Danilo Gentili nesta terça-feira, 29. Ele afirma ter sofrido agressão por policiais durante a gravação do quadro "Proteste Já" do "CQC" da Band, na terça passada, 22. A confusão se deu com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) da cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O quadro foi ao ar na noite de ontem.
Após conversar com todos os entrevistados, a equipe se dirigia para fora de uma escola quando foi abordada por cinco guardas municipais, que diziam que eles não poderiam sair do local, e que seriam levados à delegacia. "Até então eu estava rindo, levando na brincadeira. Mas depois que eles me puxaram para dentro da escola de novo começaram a agir com truculência, torcendo o meu braço", afirmou o humorista. Segundo ele, a agressão deixou marcas: "Fiquei uns dois dias sentindo dores para dormir."
O bate-boca durou cerca de uma hora, e até o Diretor da Guarda Civil de São Bernardo chegou até o local, e acompanhou os envolvidos na confusão até o 3º Distrito Policial da cidade. O humorista foi detido, mas acabou liberado no mesmo dia.
Os integrantes da GCM afirmam que foram desacatados, e por isso deram voz de prisão. Gentili reconhece que xingou os guardas, mas só depois que o empurraram para dentro da escola. "Mesmo assim, isso ainda é abuso de autoridade", justifica.
O humorista e a Rede Bandeirantes estudam maneiras de processar a GCM de São Bernardo. "Mexer com a Justiça é sempre um saco, mas, dessa vez, não vou deixar passar."
CORREGEDORIA
O Secretário de Segurança Urbana e Comandante da Guarda Civil de São Bernardo, Benedito Mariano, classificou como "desinteligente" a atuação dos guardas no incidente. O secretário também disse que a Corregedoria Geral da Guarda Civil abrirá um processo de apuração para avaliar a ação da corporação no caso.
A Corregedoria ainda fez um requerimento à Band, solicitando a íntegra das imagens gravadas durante a confusão. "A matéria que foi ao ar foi muito editada. É a partir da íntegra das imagens que poderemos tirar uma conclusão concreta sobre o caso", afirmou Mariano.
AUDIÊNCIA
O "CQC" que foi ao ar ontem registrou 7 pontos de média audiência. Além da matéria de Danilo Gentili, o programa também contou com a cobertura da Copa Mundial de Futebol e um "CQTeste" com participação do cantor Caetano Veloso.
Gentili afirma que "ficou feliz com a audiência, porque o trabalho foi legal". "Nós fomos fazer uma denúncia mas acabamos fazendo duas."
Esta a segunda vez que o programa atinge essa marca - a primeira foi em 2008. O resultado deixou a Band em segundo lugar no Ibope, atrás apenas da TV Globo. "A gente já vinha tendo boas audiências nas últimas semanas. Desde o começo do ano já prevíamos que, com a Copa, teríamos um programa forte", disse o humorista.
Uma das características do "CQC" é a sua forte repercussão na internet, especialmente no Twitter. Ontem, durante a transmissão, o programa conseguiu se emplacar como um dos assuntos mundialmente mais comentados da rede social. "O melhor é que todo mundo nos defendeu, só vi um ou outro fazendo piada", comenta Gentili.
Confira a matéria que foi ao ar nesta segunda-feira, 28, no "CQC:
Fonte:Estadão
Corregedoria da GCM abre investigação
Corregedoria-Geral da Guarda Civil Municipal de São Bernardo abriu inquérito para apurar a conduta dos oito integrantes da corporação acusados de agredir o repórter do CQC (Custe o que Custar), da Band, Danilo Gentili. De acordo com o secretário de Segurança Urbana da cidade, Benedito Mariano, a investigação deve ser concluída em 30 dias.
Anteontem, o programa levou ao ar a reportagem realizada por Gentili no Cenforpe (Centro de Formação de Professores de São Bernardo do Campo) há uma semana. O vídeo revela a truculência usada pelo grupo de GCMs na tentativa de impedir a produção da matéria. Em uma das imagens, é possível ver Gentili sendo agarrado pelo pescoço por um dos guardas (assista ao vídeo no Diário OnLine).
O repórter foi levado ao 3º DP de São Bernardo, onde registrou boletim de ocorrência. Gentili acusa os guardas de abuso de autoridade e agressão. Os GCMs alegam que houve desacato e, por isso, deram voz de prisão ao jornalista.
O secretário de Segurança Urbana classificou de "desinteligente" a atitude dos guardas. Mas questiona a versão editada das imagens que o programa exibiu. "Não estou convencido de que os guardas agiram de maneira truculenta ou violenta. As imagens exibidas não são suficientes para tirarmos conclusões", argumentou.
Mariano afirma que encaminhou pedido à Band solicitando a íntegra das imagens e uma cópia do exame de corpo de delito a que se submeteu Gentili.
A investigação do caso está sob responsabilidade da corregedora-geral da GCM, Fernanda Santana, que começou a colher o depoimento dos guardas. De acordo com Mariano, o órgão é independente e tem total autonomia para elaborar pareceres. "Vou acatar a decisão da corregedoria, com certeza", garantiu.
Os oito guardas envolvidos no episódio continuam trabalhando normalmente. Segundo Mariano, não há razões para afastá-los preventivamente. Caso seja comprovado irregularidades de conduta, os GCMs podem receber punições que vão de simples advertência até exoneração.
Hoje, os vereadores discutem na Câmara o novo estatuto da GCM. Há expectativa de que Benedito Mariano seja convocado a prestar esclarecimentos sobre a briga entre o repórter do CQC e integrantes da corporação.
O BARRANCO
Gentili foi escalado pelo programa para gravar em São Bernardo o quadro Proteste Já. Pais de alunos que estudam na escola do Cenforpe reclamam que as crianças correm risco de serem soterradas, já que a unidade funciona ao lado de um barranco.
O parquinho chegou a ser interditado por conta da ameaça frequente de deslizamentos. Os pais acham pouco, e cobram a interdição de toda a escola.
Em entrevista ao Diário, o prefeito Luiz Marinho garantiu que os alunos do Cenforpe não correm risco. E que a construção do muro de arrimo começa em julho.
Fonte:Diário do Grande ABC
Anteontem, o programa levou ao ar a reportagem realizada por Gentili no Cenforpe (Centro de Formação de Professores de São Bernardo do Campo) há uma semana. O vídeo revela a truculência usada pelo grupo de GCMs na tentativa de impedir a produção da matéria. Em uma das imagens, é possível ver Gentili sendo agarrado pelo pescoço por um dos guardas (assista ao vídeo no Diário OnLine).
O repórter foi levado ao 3º DP de São Bernardo, onde registrou boletim de ocorrência. Gentili acusa os guardas de abuso de autoridade e agressão. Os GCMs alegam que houve desacato e, por isso, deram voz de prisão ao jornalista.
O secretário de Segurança Urbana classificou de "desinteligente" a atitude dos guardas. Mas questiona a versão editada das imagens que o programa exibiu. "Não estou convencido de que os guardas agiram de maneira truculenta ou violenta. As imagens exibidas não são suficientes para tirarmos conclusões", argumentou.
Mariano afirma que encaminhou pedido à Band solicitando a íntegra das imagens e uma cópia do exame de corpo de delito a que se submeteu Gentili.
A investigação do caso está sob responsabilidade da corregedora-geral da GCM, Fernanda Santana, que começou a colher o depoimento dos guardas. De acordo com Mariano, o órgão é independente e tem total autonomia para elaborar pareceres. "Vou acatar a decisão da corregedoria, com certeza", garantiu.
Os oito guardas envolvidos no episódio continuam trabalhando normalmente. Segundo Mariano, não há razões para afastá-los preventivamente. Caso seja comprovado irregularidades de conduta, os GCMs podem receber punições que vão de simples advertência até exoneração.
Hoje, os vereadores discutem na Câmara o novo estatuto da GCM. Há expectativa de que Benedito Mariano seja convocado a prestar esclarecimentos sobre a briga entre o repórter do CQC e integrantes da corporação.
O BARRANCO
Gentili foi escalado pelo programa para gravar em São Bernardo o quadro Proteste Já. Pais de alunos que estudam na escola do Cenforpe reclamam que as crianças correm risco de serem soterradas, já que a unidade funciona ao lado de um barranco.
O parquinho chegou a ser interditado por conta da ameaça frequente de deslizamentos. Os pais acham pouco, e cobram a interdição de toda a escola.
Em entrevista ao Diário, o prefeito Luiz Marinho garantiu que os alunos do Cenforpe não correm risco. E que a construção do muro de arrimo começa em julho.
Fonte:Diário do Grande ABC
Com agressão a Gentili, "CQC" fica em segundo no Ibope
O humorístico "CQC" marcou segunda sete pontos de audiência. É a segunda vez que o programa atinge essa média no Ibope --a outra foi em 2008. Cada ponto equivale a cerca de 60 mil domicílios na Grande São Paulo.
O resultado deixou a Band em segundo lugar entre as emissoras, atrás apenas da Globo.
O programa de segunda mostrou guardas municipais agredindo o repórter Danilo Gentili durante gravação do quadro "Proteste Já" em São Bernardo do Campo.
Neste mês, outros integrantes do programa também foram agredidos. A equipe que acompanhava Mônica Iozzi no Congresso foi empurrada pelo deputado federal Nelson Trad (PMDB-MS).
O programa de segunda mostrou ainda bastidores da Copa, teve a participação de Caetano Veloso no "CQTeste" e exibiu no "Top 5" uma cena em que Hebe Camargo supostamente cuspia ou deixava cair a dentadura.
O diretor do programa de Hebe, Ariel Jacobowitz, esclareceu que foi um dos brincos dela que caiu.
Fonte:24 horas news
O resultado deixou a Band em segundo lugar entre as emissoras, atrás apenas da Globo.
O programa de segunda mostrou guardas municipais agredindo o repórter Danilo Gentili durante gravação do quadro "Proteste Já" em São Bernardo do Campo.
Neste mês, outros integrantes do programa também foram agredidos. A equipe que acompanhava Mônica Iozzi no Congresso foi empurrada pelo deputado federal Nelson Trad (PMDB-MS).
O programa de segunda mostrou ainda bastidores da Copa, teve a participação de Caetano Veloso no "CQTeste" e exibiu no "Top 5" uma cena em que Hebe Camargo supostamente cuspia ou deixava cair a dentadura.
O diretor do programa de Hebe, Ariel Jacobowitz, esclareceu que foi um dos brincos dela que caiu.
Fonte:24 horas news
Rafael Cortez do 'CQC' entrevista Galvão Bueno na Copa do Mundo
No dia em que o "CQC" bateu o recorde de audiência - o programa da Band ficou em segundo lugar na audiência, com picos de 9, 1 pontos -, o repórter Rafael Cortez foi atrás de Galvão Bueno e conseguiu falar com o locutor sobre a campanha "Cala a boca, Galvão", que movimentou o Twitter. Veja o vídeo:
Fonte:Titinet
Fonte:Titinet
Rafinha Bastos fica nu em matéria de A Liga
Ele visitou comunidade naturista
Rafinha Bastos durante gravação de A Liga
O repórter de A Liga, Rafinha Bastos, ficou nu para poder realizar uma pauta, no programa que foi ao ar ontem(29/6/2010), na Band.
Investigando como é a vida na comunidade naturista Colina do Sol, ele teve que se adequar ao modo local, ou seja: andar sem roupas. O jornalista diz ter se sentido um tanto quanto exposto durante a experiência: "Não fiquei nu o tempo todo, mas o pouco que fiquei, confesso que não me senti muito à vontade", contou.
Rafinha, que às segundas-feiras apresenta o CQC, revelou que a comunidade é "Muito organizada e muito menos pornográfica do que eu imaginava". Disse entender quem mora em um lugar do tipo, mas "o difícil é se integrar a ele. É surreal".
O programa de ontem mostrou como é viver em comunidades fechadas. Debora Vilalba esteve num casarão de São Paulo que abriga travestis; Tainá Muller teve seus momentos de cigana; e Thaíde viu de perto a vida numa comunidade circense.
Abaixo, Rafinha Bastos comenta sua experiência.
Rafinha Bastos: ele estranhou os momentos em que ficou nu
Fonte:Abril
Rafinha Bastos durante gravação de A Liga
O repórter de A Liga, Rafinha Bastos, ficou nu para poder realizar uma pauta, no programa que foi ao ar ontem(29/6/2010), na Band.
Investigando como é a vida na comunidade naturista Colina do Sol, ele teve que se adequar ao modo local, ou seja: andar sem roupas. O jornalista diz ter se sentido um tanto quanto exposto durante a experiência: "Não fiquei nu o tempo todo, mas o pouco que fiquei, confesso que não me senti muito à vontade", contou.
Rafinha, que às segundas-feiras apresenta o CQC, revelou que a comunidade é "Muito organizada e muito menos pornográfica do que eu imaginava". Disse entender quem mora em um lugar do tipo, mas "o difícil é se integrar a ele. É surreal".
O programa de ontem mostrou como é viver em comunidades fechadas. Debora Vilalba esteve num casarão de São Paulo que abriga travestis; Tainá Muller teve seus momentos de cigana; e Thaíde viu de perto a vida numa comunidade circense.
Abaixo, Rafinha Bastos comenta sua experiência.
Rafinha Bastos: ele estranhou os momentos em que ficou nu
Fonte:Abril
terça-feira, 29 de junho de 2010
Marco Luque testa Caetano Veloso no “CQC”: “virei discípulo”
O músico Caetano Veloso é o convidado desta segunda-feira (28) do quadro “CQTeste”, do “CQC”, da Band.
Com Rafael Cortez na África do Sul, Marco Luque assumiu a apresentação da atração. Junto de Caetano, ele dançou e cantou. “O Caetano é uma pessoa adorável, bem humorada e de bem com a vida. Eu já era fã dele, agora então, depois de conhecê-lo, virei discípulo”, contou o homem de preto.
Dentro do quadro, Caetano contou com o telefonema amigo de Preta Gil, além da participação da ex-mulher Paula Lavigne e do filho Tom.
O “CQC” foi ao ar a partir das 22h15.
Fonte:Abril
Ashton Kutcher veste mais uma vez a camisa brasileira
Ator está na torcida pela seleção do Brasil na Copa do Mundo 2010
Ashton Kutcher vestiu mais uma vez a camisa da seleção brasileira para torcer pelo jogo desta segunda-feira(28) contra o Chile, nas oitavas de final.
O ator americano, usando a camisa número 10 do jogador Kaká, lançou sua campanha pela seleção brasileira minutos antes do início da partida: "Quem está pronto para o futebol?", perguntou o ator para seus seguidores no microblog. Em seguida, Ashton trocou mensagens com o apresentador do "CQC", Marco Luque: "Hora do jogo!!!".
Empolgado, o ator vibrou durante os gols do Brasil no primeiro tempo da partida: "GOOOOOOOOOOOOOL!!!", comemorou Ashton com seus seguidores.
Esta não é a primeira vez que Ashton Kutcher posa com uniforme brasileiro. No jogo de estreia contra a Coréia do Norte, o ator torceu e até mandou um recado para Kaká: “Boa sorte hoje, Kaká”.
Fonte:Quem
Ashton Kutcher vestiu mais uma vez a camisa da seleção brasileira para torcer pelo jogo desta segunda-feira(28) contra o Chile, nas oitavas de final.
O ator americano, usando a camisa número 10 do jogador Kaká, lançou sua campanha pela seleção brasileira minutos antes do início da partida: "Quem está pronto para o futebol?", perguntou o ator para seus seguidores no microblog. Em seguida, Ashton trocou mensagens com o apresentador do "CQC", Marco Luque: "Hora do jogo!!!".
Empolgado, o ator vibrou durante os gols do Brasil no primeiro tempo da partida: "GOOOOOOOOOOOOOL!!!", comemorou Ashton com seus seguidores.
Esta não é a primeira vez que Ashton Kutcher posa com uniforme brasileiro. No jogo de estreia contra a Coréia do Norte, o ator torceu e até mandou um recado para Kaká: “Boa sorte hoje, Kaká”.
Fonte:Quem
segunda-feira, 28 de junho de 2010
O CQC e o jornalismo brasileiro
O fluxo e o contra-fluxo constante de informações que circulam na internet estão desmascarando o jornalismo praticado no Brasil. A blogosfera está repleta de jornalistas, profissionais ou não, que nos oferecem uma fonte alternativa para formação de nossa opinião a cerca dos problemas sociais, políticos e econômicos de nosso país.
Com isso, é possível perceber o quanto o jornalismo praticado aqui é comprometido com interesses que vão além das normas estabelecidas para a prática de um jornalismo isento e imparcial. Prova disto é a percepção que o cidadão tem das notícias veiculadas nos veículos de imprensa. Pesquisa encomendada pelo Governo aponta que 57,3 % da população acreditam que as notícias veiculadas são tendenciosas. E isto não é por acaso. Declarações como a de presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Maria Judith Brito, admitiu que a imprensa no Brasil atua como um Partido de Oposição:
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo [Lula]”.
Esta é função do jornalismo? Tomar partido? Onde mora a imparcialidade, a isenção, a credibilidade? No interesse dos donos dos jornais? No bolso do patrocinador? É grave uma declaração como esta, pois colocam em cheque os valores democráticos do país. Não existe país livre e democrático sem imprensa também livre, mas isenta. Soma-se a isto, uma espetacularização da notícia, principalmente nos telejornais, o que alguns chamam de “dramalhismo” e não jornalismo.
Então, eis que surge na nossa televisão um programa que mistura a informação jornalística com o mais puro humor sarcástico, moleque e irreverente. O programa CQC (Custe o Que Custar) exibido às segundas-feiras pela TV Bandeirantes pode ser classificado como o jornalismo mais independente praticado hoje no Brasil e por razões simples: trata de assuntos que a grande mídia não trata e faz as perguntas que cada um de nós gostaria de fazer, principalmente aos nossos políticos. Porém, infelizmente, talvez por herança deste mau jornalismo praticado pela grande imprensa, o programa peque em dois quesitos, que a meu ver, contribuem para o distanciamento entre jornalismo profissional e o cidadão.
Primeiro, o quadro “Proteste Já”. Um dos integrantes do programa atende a reclamações de telespectadores e procura responsáveis por problemas que afligem comunidades ou pessoas comuns. O intrépido repórter vai fundo na procura dos responsáveis pelo problema em questão, que em muitos casos, é o prefeito. Até aí, tudo bem. Esta é a essência do jornalismo, externar um problema, apontar responsáveis e atuar como mediador entre as partes. Porém, a atuação do repórter não para por aí. Ele exige que o problema seja resolvido e estipula um prazo para que isso ocorra. Esta não é uma função do jornalismo, quem estipula prazo para que ações sejam praticadas é o Ministério Público. Ao exigir que uma ação seja executada pelo executivo municipal, o programa impõe uma agenda a ser cumprida em detrimento de outra previamente estabelecida. Um programa de TV não pode, em hipótese alguma, impor uma agenda, caso contrário, atuará da mesma forma como a citada por Judith Brito.
O segundo é o quadro em que o repórter do programa percorre os corredores do Congresso Nacional entrevistando nossos parlamentares sobre diversos assuntos. O problema é que, no geral, as entrevistas se resumem a “pegadinhas” que tem como único objetivo ridicularizar os congressistas e nos fazer rir. Perde-se aqui, uma grande oportunidade de realmente se fazer um jornalismo inovador, ou seja, tratar de questões importantes para o país com uma forte inclinação para o humor, alcançando assim, a população mais jovem que assiste ao programa. Simplesmente ridicularizar o Congresso Nacional, muitas vezes, leva ao descrédito com o sistema, ou seja, gera o desinteresse do jovem telespectador nas questões políticas do país e no comparecimento consciente às urnas em qualquer pleito eleitoral.
Entretanto, de qualquer forma, o sucesso do programa mostra que a população anseia por um jornalismo independente, ácido e isento de interesses (se é que isto realmente exista). Quem sabe, em pouco tempo, os diretores do CQC não enxerguem a grande oportunidade que o programa tem de aproximar o cidadão e o jornalismo. O primeiro passo poderia ser dado na reformulação do cenário do programa. O público fica muito distante dos apresentadores. Seria ótimo se a platéia pudesse ficar sentada ao lado dos apresentadores, bem próxima a bancada. Seria um sinal de que quanto mais próximo a população estiver dos jornalistas e dos veículos de imprensa, melhor para a Democracia.
Fonte:dhtt
CQC 102
Ilustra:linasilva
CQC 102
Band, 22h15
Para ir ao estúdio: registre-se no site cqc
Entre outras:
BRASIL x PORTUGAL
LINK ÁFRICA AO VIVO
CQC NO CONGRESSO
CQ TESTE: CAETANO VELOSO
ARGENTINA x MÉXICO
PARAÍBA: FESTA DE SÃO JOÃO
PROTESTE JÁ: ESCOLA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
DANILO AGREDIDO NO ABC
ESLOVÁQUIA x ITÁLIA
TOP 5
ELIMINAÇÃO DA FRANÇA
PIORES NOTÍCIAS DA SEMANA
PS: Este roteiro é apenas um guia. Pode sofrer alterações, amputações e inversões até a hora e, principalmente, durante a transmissão do programa, que é ao vivo!
Fonte:
CQC 102
Band, 22h15
Para ir ao estúdio: registre-se no site cqc
Entre outras:
BRASIL x PORTUGAL
LINK ÁFRICA AO VIVO
CQC NO CONGRESSO
CQ TESTE: CAETANO VELOSO
ARGENTINA x MÉXICO
PARAÍBA: FESTA DE SÃO JOÃO
PROTESTE JÁ: ESCOLA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
DANILO AGREDIDO NO ABC
ESLOVÁQUIA x ITÁLIA
TOP 5
ELIMINAÇÃO DA FRANÇA
PIORES NOTÍCIAS DA SEMANA
PS: Este roteiro é apenas um guia. Pode sofrer alterações, amputações e inversões até a hora e, principalmente, durante a transmissão do programa, que é ao vivo!
Fonte:
domingo, 27 de junho de 2010
Conheça as novas aventuras de Marco Luque na Band
Marco Luque em ação durante o piloto de 'O Formigueiro'
Com Marco Luque não há mau tempo. Seja por seu excelente humor ou por sua altíssima versatilidade em sempre buscar novos caminhos.
A capacidade de rir e, principalmente, fazer rir pode ser vista na tela Band todas as segundas-feiras na bancada do "CQC". No palco, com o show de stand-up comedy "Tamo Junto".E até no rádio, onde dá vida ao amalucado motoboy Jackson Five, na Mix FM.
Mas não é só de tiradas cômicas que se sustenta a carreira de Luque. Formado em artes plásticas, ele já foi garçom, jogador de futebol profissional (pelo time do Santo André), locutor, dublador e ator. A partir de julho, mais uma página será acrescentada ao seu currículo, com a estreia de “O Formigueiro”, seu primeiro programa solo na TV.
Com produção da 4 Cabezas – também responsável pelo "CQC" e "A LIGA" – a atração vai ocupar a grade da Band uma vez por semana (em dia ainda não definido). Com foco no humor, o programa terá duração prevista de 1h30 a 2h.
O novo desafio na televisão, a extensa lista de projetos em andamento e os desejos futuros para sua vida e trabalho. Esses foram alguns dos assuntos que o hiperativo Marco Luque conversou com o eBand em uma entrevista exclusiva.
Qual será o formato de “O Formigueiro”?
“O Formigueiro” vai ser um talk show, mas um talk show diferente, com um formato voltado para a diversão. Então, a gente não vai só conversar, vamos também brincar. Sou eu de apresentador, o convidado e mais um elenco responsável por alguns quadros.
O programa terá quadros fixos ou muda a cada semana?
A gente vai ter diferentes formas de brincar com o mesmo tema. Mas terão alguns quadros fixos, como o “cientista” que sempre vai comandar alguma experiência comigo e o convidado. Terá ainda um cara que toda semana vai fazer algo relacionado ao “efeito borboleta”. E, claro, tem algumas ideias que ainda vão passar por testes, que vamos ver se funciona ou não.
Será basicamente humorístico, então?
Vai, vai ser bem engraçado. “O Formigueiro” será uma grande brincadeira. O intuito é se divertir e fazer com que o convidado se divirta.
Os convidados terão algum perfil específico?
Não, a gente vai querer conversar com o todo o tipo de gente. O importante é chamar pessoas interessantes para que a galera fique mesmo curiosa em ver aquela pessoa se divertindo no programa junto comigo.
E como está a expectativa em ter um programa só seu?
Todo mundo que está envolvido no projeto está otimista. Desde a equipe, que inclui umas 40 pessoas, até a Band, todos estão super empolgados com o projeto. Então, tá super gostoso o processo. Eu acho que tudo o que eu venho fazendo na minha vida profissional é um preparativo pra esse projeto.
Qual será a diferença do Luque do “CQC” para o Luque de “O Formigueiro”?
O Luque do “CQC” não tem o compromisso de informar ou de saber o que está acontecendo. Ele é um cara mais louco, mais irresponsável, aquele que dá uma leveza naquela levada política e jornalística do programa. Eu acho que o Luque do “CQC” fica numa linha tênue entre o gênio e o imbecil (risos). Já o Luque de "O Formigueiro” é um cara mais centrado. Como eu é que tenho que dar o ritmo, preciso estar ligado em tudo o que acontece, do começo ao fim do programa, para poder linkar as coisas.
Com os dois programas, como vai ficar seu show de stand-up?
Vou viajar menos, mas o stand-up continua. Teatro é uma coisa que eu não quero deixar de fazer nunca. Palco foi o que me fez e fez as pessoas prestarem atenção em mim. O contato com a plateia é algo sagrado.
E o rádio? Segue o Jackson Five na Mix?
Sim. Inclusive, agora na última semana de junho, retomamos a gravação de novos episódios, após um período de reprises.
Você não pensa em fazer outro personagem nesse mesmo formato?
Penso. Eu penso muita coisa (risos), mas eu não consigo. Eu estava com um projeto muito legal no teatro chamado “Entre Meias e Gravatas”, que eu fazia personagens e tal. Mas não deu para seguir. Agora eu quero focar em “O Formigueiro” e no “CQC”.
Apesar de formado em artes plásticas, você já disse que só vai se sentir um artista quando rolar a primeira exposição. Como estão esses planos?
Não tenho previsão. Eu tenho três esculturas, mas quero ter, no mínimo, 15 para fazer uma exposição. E eu não tô tendo tempo, nem espaço pra produzir. Vai precisar de, pelo menos, mais um ano para poder executá-la.
Embora ele já seja bem recheado, o que ainda falta no currículo de Marco Luque?
Nossa, um monte de coisa. Quero pular de paraquedas, quero ter uma família. Queria pintar, que é uma coisa que eu adoro. Queria que o dia tivesse mais 6h. E queria dublar desenho animado, que é algo muito legal.
Já pensou no cartaz de um filme da Pixar: “com voz de Marco Luque”...
Nossa, eu ia adorar fazer!
Fonte:eBand
Com Marco Luque não há mau tempo. Seja por seu excelente humor ou por sua altíssima versatilidade em sempre buscar novos caminhos.
A capacidade de rir e, principalmente, fazer rir pode ser vista na tela Band todas as segundas-feiras na bancada do "CQC". No palco, com o show de stand-up comedy "Tamo Junto".E até no rádio, onde dá vida ao amalucado motoboy Jackson Five, na Mix FM.
Mas não é só de tiradas cômicas que se sustenta a carreira de Luque. Formado em artes plásticas, ele já foi garçom, jogador de futebol profissional (pelo time do Santo André), locutor, dublador e ator. A partir de julho, mais uma página será acrescentada ao seu currículo, com a estreia de “O Formigueiro”, seu primeiro programa solo na TV.
Com produção da 4 Cabezas – também responsável pelo "CQC" e "A LIGA" – a atração vai ocupar a grade da Band uma vez por semana (em dia ainda não definido). Com foco no humor, o programa terá duração prevista de 1h30 a 2h.
O novo desafio na televisão, a extensa lista de projetos em andamento e os desejos futuros para sua vida e trabalho. Esses foram alguns dos assuntos que o hiperativo Marco Luque conversou com o eBand em uma entrevista exclusiva.
Qual será o formato de “O Formigueiro”?
“O Formigueiro” vai ser um talk show, mas um talk show diferente, com um formato voltado para a diversão. Então, a gente não vai só conversar, vamos também brincar. Sou eu de apresentador, o convidado e mais um elenco responsável por alguns quadros.
O programa terá quadros fixos ou muda a cada semana?
A gente vai ter diferentes formas de brincar com o mesmo tema. Mas terão alguns quadros fixos, como o “cientista” que sempre vai comandar alguma experiência comigo e o convidado. Terá ainda um cara que toda semana vai fazer algo relacionado ao “efeito borboleta”. E, claro, tem algumas ideias que ainda vão passar por testes, que vamos ver se funciona ou não.
Será basicamente humorístico, então?
Vai, vai ser bem engraçado. “O Formigueiro” será uma grande brincadeira. O intuito é se divertir e fazer com que o convidado se divirta.
Os convidados terão algum perfil específico?
Não, a gente vai querer conversar com o todo o tipo de gente. O importante é chamar pessoas interessantes para que a galera fique mesmo curiosa em ver aquela pessoa se divertindo no programa junto comigo.
E como está a expectativa em ter um programa só seu?
Todo mundo que está envolvido no projeto está otimista. Desde a equipe, que inclui umas 40 pessoas, até a Band, todos estão super empolgados com o projeto. Então, tá super gostoso o processo. Eu acho que tudo o que eu venho fazendo na minha vida profissional é um preparativo pra esse projeto.
Qual será a diferença do Luque do “CQC” para o Luque de “O Formigueiro”?
O Luque do “CQC” não tem o compromisso de informar ou de saber o que está acontecendo. Ele é um cara mais louco, mais irresponsável, aquele que dá uma leveza naquela levada política e jornalística do programa. Eu acho que o Luque do “CQC” fica numa linha tênue entre o gênio e o imbecil (risos). Já o Luque de "O Formigueiro” é um cara mais centrado. Como eu é que tenho que dar o ritmo, preciso estar ligado em tudo o que acontece, do começo ao fim do programa, para poder linkar as coisas.
Com os dois programas, como vai ficar seu show de stand-up?
Vou viajar menos, mas o stand-up continua. Teatro é uma coisa que eu não quero deixar de fazer nunca. Palco foi o que me fez e fez as pessoas prestarem atenção em mim. O contato com a plateia é algo sagrado.
E o rádio? Segue o Jackson Five na Mix?
Sim. Inclusive, agora na última semana de junho, retomamos a gravação de novos episódios, após um período de reprises.
Você não pensa em fazer outro personagem nesse mesmo formato?
Penso. Eu penso muita coisa (risos), mas eu não consigo. Eu estava com um projeto muito legal no teatro chamado “Entre Meias e Gravatas”, que eu fazia personagens e tal. Mas não deu para seguir. Agora eu quero focar em “O Formigueiro” e no “CQC”.
Apesar de formado em artes plásticas, você já disse que só vai se sentir um artista quando rolar a primeira exposição. Como estão esses planos?
Não tenho previsão. Eu tenho três esculturas, mas quero ter, no mínimo, 15 para fazer uma exposição. E eu não tô tendo tempo, nem espaço pra produzir. Vai precisar de, pelo menos, mais um ano para poder executá-la.
Embora ele já seja bem recheado, o que ainda falta no currículo de Marco Luque?
Nossa, um monte de coisa. Quero pular de paraquedas, quero ter uma família. Queria pintar, que é uma coisa que eu adoro. Queria que o dia tivesse mais 6h. E queria dublar desenho animado, que é algo muito legal.
Já pensou no cartaz de um filme da Pixar: “com voz de Marco Luque”...
Nossa, eu ia adorar fazer!
Fonte:eBand
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Marinho garante que crianças não correm risco
Após a confusão envolvendo o repórter do programa CQC, da Band, Danilo Gentili. que alega ter sido agredido anteontem na saída do Cenforpe (Centro de Formação de Professores), de São Bernardo, o Diário foi checar a reclamação feita por mães de alunos da Emeb Júlio de Grammont, situada no local.
As mães contam que seus filhos correm perigo por causa do barranco situado ao lado do playground, que corre risco de desabar. O prefeito da cidade, Luiz Marinho, garantiu a segurança das crianças. No entanto, o prefeito não confirmou quando será concluído o muro de arrimo necessário para conter a encosta.
Um grupo formado por oito mães contou que, há cerca de dois anos, o parquinho foi interditado devido à possibilidade de desabamento do morro vizinho. Os alunos, desde então, só podem brincar no pátio. E, quando chove, a molecada precisa fazer atividades dentro das salas de aula.
"As crianças não têm onde descarregar sua energia", disse uma delas; "Ele (o prefeito) faz isso com a gente porque não é o filho dele que estuda aí", contou outra mãe.
Elas, que pediram para não ser identificadas, entregaram há cerca de 20 dias uma carta a Marinho, que teria se comprometido a resolver a questão.
COMPROMISSO - Ontem, o prefeito Luiz Marinho e a secretária de Educação, Cleuza Repulho, visitaram o parquinho.
O prefeito contou que a construção de um muro de arrimo para conter o deslizamento faz parte do conjunto de obras no Cenforpe, iniciado há oito meses. Marinho afirmou que não é possível determinar em que prazo o o barranco será contido.
"É necessário esperar o fim do período das chuvas e, por enquanto, o barranco ainda está molhado", declarou. "O dia em que as crianças correrem risco, interdito a escola e tiro todo mundo de lá", garantiu Marinho.
CASO GENTILI - As mães de alunos da Emeb Júlio de Grammont defenderam Danilo Gentili. Segundo o grupo, o repórter saía de forma pacífica depois de fazer uma reportagem sobre o parquinho quando um GCM (Guarda Civil Municipal) aplicou-lhe uma gravata e o puxou de volta para as dependências do Cenforpe. "Não havia necessidade de se fazer aquilo", disse uma delas.
A TV Band informou que não divulgará as imagens do ocorrido antes do programa ser transmitido, o que ocorrerá na próxima segunda-feira. A emissora confirmou que o humorista realizou ontem exame de corpo de delito, mas não informou o resultado da análise, que pode confirmar se o repórter foi realmente agredido pelos guardas. A Prefeitura de São Bernardo nega que Gentili tenha sido agredido. O repórter, segundo a administração, teria desrespeitado os guardas.
Fonte:Diário do Grande ABC
As mães contam que seus filhos correm perigo por causa do barranco situado ao lado do playground, que corre risco de desabar. O prefeito da cidade, Luiz Marinho, garantiu a segurança das crianças. No entanto, o prefeito não confirmou quando será concluído o muro de arrimo necessário para conter a encosta.
Um grupo formado por oito mães contou que, há cerca de dois anos, o parquinho foi interditado devido à possibilidade de desabamento do morro vizinho. Os alunos, desde então, só podem brincar no pátio. E, quando chove, a molecada precisa fazer atividades dentro das salas de aula.
"As crianças não têm onde descarregar sua energia", disse uma delas; "Ele (o prefeito) faz isso com a gente porque não é o filho dele que estuda aí", contou outra mãe.
Elas, que pediram para não ser identificadas, entregaram há cerca de 20 dias uma carta a Marinho, que teria se comprometido a resolver a questão.
COMPROMISSO - Ontem, o prefeito Luiz Marinho e a secretária de Educação, Cleuza Repulho, visitaram o parquinho.
O prefeito contou que a construção de um muro de arrimo para conter o deslizamento faz parte do conjunto de obras no Cenforpe, iniciado há oito meses. Marinho afirmou que não é possível determinar em que prazo o o barranco será contido.
"É necessário esperar o fim do período das chuvas e, por enquanto, o barranco ainda está molhado", declarou. "O dia em que as crianças correrem risco, interdito a escola e tiro todo mundo de lá", garantiu Marinho.
CASO GENTILI - As mães de alunos da Emeb Júlio de Grammont defenderam Danilo Gentili. Segundo o grupo, o repórter saía de forma pacífica depois de fazer uma reportagem sobre o parquinho quando um GCM (Guarda Civil Municipal) aplicou-lhe uma gravata e o puxou de volta para as dependências do Cenforpe. "Não havia necessidade de se fazer aquilo", disse uma delas.
A TV Band informou que não divulgará as imagens do ocorrido antes do programa ser transmitido, o que ocorrerá na próxima segunda-feira. A emissora confirmou que o humorista realizou ontem exame de corpo de delito, mas não informou o resultado da análise, que pode confirmar se o repórter foi realmente agredido pelos guardas. A Prefeitura de São Bernardo nega que Gentili tenha sido agredido. O repórter, segundo a administração, teria desrespeitado os guardas.
Fonte:Diário do Grande ABC
Colega de Nelson Trad diz que parlamentar agiu "moderadamente" ao agredir equipe do CQC
Depois de assinar abaixo assinado permitindo que a proposta de inclusão de um litro de cachaça seja incluído na cesta básica do Programa Bolsa Família, o deputado Nelson Trad (PMDB) ganha alguns defensores.
Fato comum no Congresso Nacional é o andar de moças e rapazes colhendo assinaturas em nome de deputados e senadores para que projetos de lei possam tramitar nas pautas do Congresso. O Programa “Custe o Que Custar (CQC)” contratou uma atriz para procurar deputados federais e pedir apoio a um projeto fictício que colocava pinga como produto essencial na cesta da família brasileira.
Nelson Trad foi um dos que assinaram sem sequer ler o documento. Quando abordado pela equipe de reportagem do programa, agrediu física e verbalmente o trio de cinegrafista, repórter e produtor. Depois, disse que ele é quem se sentiu ofendido.
Agora, o advogado – mesma formação de Trad – Sílvio Lobo Filho, que leciona na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e já foi presidente do Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS), publicou artigo repudiando a matéria do CQC. Mas, não informa se considera normal um representante da sociedade assinar documentos que a afetam sem ler.
O artigo, publicado na coluna do Marco Eusébio no Capital News, é intitulado “CQC: a Fraude e Mentira do Humor e do Jornalismo”.
O advogado dá a entender que concorda com a forma abrupta de reação do parlamentar: “À luz da lei, a reação de Nelson Trad está amparada pela excludente da antijuridicidade denominada legítima defesa, pois diante da agressão atual e injusta da falsa repórter e do cinegrafista consistente em violar o seu legítimo direito à preservação da imagem – já que vítima de uma ‘armação’ que visava expô-lo ao ridículo – reagiu moderadamente, afastando com os braços a câmera e o microfone, bem como o cinegrafista que insistia em captar a sua imagem, mesmo contra a sua vontade.”
Em seu Twitter, o apresentador do programa se limitou ao comentário: “Defensor de Nelson Trad advoga que parlamentar não pode ser entrevistado dentro do Congresso. Ué, ele não é homem público?”
“O programa CQC não faz humor e tampouco jornalismo. Frauda ambos em sua essência. Humor não se faz às custas da agressiva ridicularização de pessoas enganadas. Jornalismo não se faz com mentira e flagrante provocado.
O episódio envolvendo Nelson Trad é paradigmático. Ali, com a evidência da má-fé do programa, forjou-se de forma fraudulenta uma cena em que a falsa jornalista era, na verdade, uma falsa comediante contratada para iludir a boa-fé de parlamentares federais a fim de execrá-los publicamente.
O objetivo do programa era mostrar a população que existem deputados que assinam sem ler. Entretanto, o programa esconde dos telespectadores fatos relevantes: primeiro, a assinatura foi solicitada de forma ardilosa por quem se identificou falsamente como funcionária da casa (ora, pelo princípio da confiança, a boa-fé do parlamentar parte do pressuposto de que o pedido é verdadeiro e bem-intencionado, jamais o contrário); segundo, a solicitação da falsa jornalista travestida de comediante se limitou a tramitação formal da proposição, jamais ao mérito (ora, assinar um pedido de tramitação não significa que haja concordância com o mérito do projeto, até porque ele teria que passar por todas as comissões técnicas da casa e posteriormente seria examinado pelo plenário).
Desta forma, o programa CQC optou pelo atalho perigoso da mentira e da fraude ao assumir a tarefa de fazer humor e jornalismo custe o que custar. A propósito, mentira e fraude são dois ingredientes que destroem a essência do humor e do jornalismo a medida em que humor fraudulento e jornalismo mentiroso são termos que se repelem naturalmente.
O CQC, no episódio referido, praticou o que em Direito Penal se chama ‘flagrante provocado’ pois a falsa repórter mentiu para o parlamentar, iludindo a sua boa-fé para induzi-lo ao erro e atingir o objetivo final que era a obtenção da assinatura. O documento era falso. A repórter era falsa. A solicitação era mentirosa. Enfim, tudo costurado na malha da mais deslavada fraude e mentira.
Neste episódio, o CQC não fez jornalismo e se tentou fazer humor, no máximo, executou uma piada ardilosa que beira o estelionato porque totalmente injurídica. Explica-se: nenhum direito é absoluto, por isso invocar a liberdade de expressão aqui é, no mínimo, um deboche ao jornalismo sério e responsável.
Todo cidadão tem direito à preservação de sua imagem. A imagem é um direito constitucional. Violar o direito à imagem através do subterfúgio da câmera escondida ou da mentira fraudulenta que engana e induz ao erro é ato moralmente condenável e juridicamente ilícito.
A partir do instante em que Nelson Trad descobriu que sua imagem e a sua boa-fé estavam sendo manipuladas e violadas como instrumentos de uma ‘piada’ forjada pela encenação mentirosa e fraudulenta de uma falsa repórter, de imediato, deixou claro que não queria ser filmado. Estava, pois, em exercício regular de um direito. Não obstante a sua clara manifestação, a falsa jornalista ordenou ao cinegrafista que desrespeitasse o direito de imagem e continuasse a filmar à revelia da vontade do seu titular.
Só em uma hipótese se justificaria violar o direito de imagem do parlamentar: se ele estivesse praticando um crime porque neste caso o interesse social na repressão ao delito se sobrepõe ao direito à preservação de sua imagem. Entretanto, Nelson Trad estava, na verdade, assinando um documento forjado, apócrifo, fraudado e mentiroso, iludido em sua boa-fé porque jamais poderia imaginar que dentro do parlamento federal, seria vítima de uma armação tão rasteira quanto covarde.
E vou além: o CQC sabe que o que fez não foi correto e ético, tanto que nunca enviou a falsa jornalista a apresentar um acórdão falsificado a quaisquer dos ministros do Supremo Tribunal Federal para assinarem, mesmo sabendo que é praxe assinar documentos confiando na costumeira atividade protocolar de rotina.
À luz da lei, a reação de Nelson Trad está amparada pela excludente da antijuridicidade denominada legítima defesa, pois diante da agressão atual e injusta da falsa repórter e do cinegrafista consistente em violar o seu legítimo direito à preservação da imagem – já que vítima de uma ‘armação’ que visava expô-lo ao ridículo – reagiu moderadamente, afastando com os braços a câmera e o microfone, bem como o cinegrafista que insistia em captar a sua imagem, mesmo contra a sua vontade.
Fosse, pois, em contexto diverso e autêntico, em uma reportagem séria, investigativa, mas verdadeira e compatível com as regras do jornalismo ético, a reação do parlamentar não teria o abrigo da lei. Mas, no caso particular do CQC, o que se viu foi um flagrante provocado, uma armação ardilosa, uma caricatura de estelionato com requintes de falsidade documental e ideológica, tudo na base da mentira, da simulação, da fraude, do engano e da indução capciosa ao erro para vitimar quem estava no ambiente de trabalho com a mais absoluta boa-fé. Neste caso, é claro, a reação do parlamentar em defesa de sua imagem tem o caráter legítimo da defesa que repele a agressão ilícita.
O mais grave porém não foi o achincalhe da imagem do parlamentar promovido pelo programa que, aliás, assume a inconseqüência de seus atos no próprio nome (custe o que custar... aqui, custou a violação de um direito), mas a edição posterior que, sem disfarçar o caráter de vingança contra o pronunciamento do parlamentar vítima da armação, estendeu a ira aos filhos e a esposa como se fossem os detentores únicos do direito de proclamar, por último, a verdade inapelável como sentença de morte à honra e à imagem das pessoas.
Tudo obedece a um script: protegido covardemente pela força da expressão ‘liberdade de imprensa’, o humor se torna fraude e o jornalismo um embuste como armas na guerra por audiência. As vítimas, neste caso, são apenas um detalhe, afinal para o CQC, pelo menos neste episódio, os fins justificaram os meios.”
Fonte:Capital News
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Irmã de Felipe Andreoli, do 'CQC', faz sucesso com Robinho e Kaká
Luiza Andreoli é, praticamente, musa da seleção brasileira de futebol. Anteontem, no “CQC”, Felipe Andreoli, foi sabatinado por Robinho na zona mista do Ellis Park, após a estreia do Brasil na Copa, e fez a moça, de 20 anos, ficar famosa. “Um passarinho me contou que sua irmã é a maior gata. Se eu não fosse casado, iria escurecer sua família”, disse Robinho ao repórter assim que o avistou.
Kaká, amigo da família de Andreoli, também mexeu com o repórter e elogiou a moça. Felipe, aliás, disse ao meia da seleção que sabia que ele é quem havia contado aos jogadores que a irmã era bonita. Kaká, sem graça, disse que falou com respeito já que se conhecem desde criança.
Felipe Andreoli contou ainda que a irmã de Marco Luque, Dani Luque, 30, também era bem bonita e afirmou que levaria uma foto das duas para os jogadores escolherem. Por aqui, as moças já fazem sucesso. Luiza e Dani, que foi modelo, têm até fã-clube oficial com direito a comunidades no Orkut e tudo.
As duas comentaram a fama repentina no Twitter. "Confesso que estou meio perdida... Minha timeline bombando... Perdi, não sei o q falaram no 'CQC'! Com certeza foi bobagem, né?", postou Dani para, em seguida, escrever para Luiza. "Sobrou pra nós, sister!!!!". E a moça respondeu: "Verdade, Dani. Que vergonha viu! Sobrou pra gente de novo".
Vejam vídeo:
Fonte:Extra
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Danilo Gentili: “Tenho marcas roxas pelo corpo”
Humorista foi ao Instituto Médico Legal de São Paulo
Danilo Gentili foi ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo na manhã desta quarta-feira (23) para comprovar que foi vítima de agressões físicas dos guardas civis da cidade de São Bernardo do Campo (SP) enquanto realizava uma reportagem sobre o risco de desabamento de uma escola construída ao lado de um barranco.
"Tenho marcas roxas pelo corpo. Cheguei na fila do IML às 10h desta manhã para fazer o corpo delito e provar que fui agredido fisicamente. Eles me deram ‘gravatas’ e socos. Só depois disso que eu parti para o xingamento. Minha agressão foi verbal e aconteceu depois da agressão física deles. Está tudo registrado em vídeos. As imagens são claras. Vou com essa história até o fim”, afirmou Gentili a QUEM no início da tarde desta quarta.
O comunicado da Secretaria de Comunicação de São Bernardo do Campo afirma que o humorista teria desacatado dois oficiais. "A ordem de prisão foi dada após Gentili ofender, inclusive com palavras de baixo calão, aos GCMs". O humorista confirma os xingamentos. "A agressão verbal aconteceu, mas só depois de eu ter sido agredido fisicamente".
Fonte:Quem
Danilo Gentili foi ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo na manhã desta quarta-feira (23) para comprovar que foi vítima de agressões físicas dos guardas civis da cidade de São Bernardo do Campo (SP) enquanto realizava uma reportagem sobre o risco de desabamento de uma escola construída ao lado de um barranco.
"Tenho marcas roxas pelo corpo. Cheguei na fila do IML às 10h desta manhã para fazer o corpo delito e provar que fui agredido fisicamente. Eles me deram ‘gravatas’ e socos. Só depois disso que eu parti para o xingamento. Minha agressão foi verbal e aconteceu depois da agressão física deles. Está tudo registrado em vídeos. As imagens são claras. Vou com essa história até o fim”, afirmou Gentili a QUEM no início da tarde desta quarta.
O comunicado da Secretaria de Comunicação de São Bernardo do Campo afirma que o humorista teria desacatado dois oficiais. "A ordem de prisão foi dada após Gentili ofender, inclusive com palavras de baixo calão, aos GCMs". O humorista confirma os xingamentos. "A agressão verbal aconteceu, mas só depois de eu ter sido agredido fisicamente".
Fonte:Quem
terça-feira, 22 de junho de 2010
Danilo Gentili diz que foi agredido por guardas em gravação do "CQC"
O repórter Danilo Gentili disse ter sido agredido por guardas municipais de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo na tarde desta terça-feira (22), durante gravação de uma reportagem para o quadro "Proteste Já", do "CQC" (Band).
Segundo Gentili, ele estava em um espaço público quando ele e sua equipe foram abordados por cinco guardas municipais, que quiseram prendê-los, além de tê-los agredido com empurrões e socos.
"Eles me deram soco na cara", afirmou o repórter à Folha. "Foi uma agressão gratuita e covarde. Tinham cinco em cima de mim."
Gentili disse que os guardas quiseram algemá-lo e chegaram a dar voz de prisão à equipe, alegando desacato. No Twitter, ele escreveu: "12 viaturas pra me prender! Parabens a toda guarda civil de SBC pela competência!"
Risco para alunos
A equipe gravava reportagem sobre uma escola que funciona ao lado de uma área que corre risco de desabamento.
O repórter diz que ele ouviu pais, alunos, um engenheiro civil e o dono de um estacionamento que fica ao lado do local. Eles também conversaram com a diretora, que deu entrevista de dentro da escola, com a equipe posicionada do lado de fora.
A agressão teria ocorrido quando Gentili e a equipe já se preparavam para deixar o local.
Segundo ele, pais de alunos que assistiram à cena chamaram a Polícia Militar, que apaziguou os guardas e levou a equipe da Band para a delegacia do 3º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, onde eles registraram um boletim de ocorrência.
Outro lado
A Secretaria de Comunicação da prefeitura afirmou em nota que Danilo Gentili foi detido "depois de desacatar a dois oficiais da corporação" no Cenforpe (Centro de Formação dos Profissionais da Educação).
"A ordem de prisão foi dada após Gentili ofender, inclusive com palavras de baixo calão, aos GCMs", diz a nota, que nega ainda que tenha sido utilizado "qualquer meio violento contra o humorista".
Danilo Gentili diz que foi agredido pela guarda municipal de São Bernardo do Campo
Fonte:Folha
Segundo Gentili, ele estava em um espaço público quando ele e sua equipe foram abordados por cinco guardas municipais, que quiseram prendê-los, além de tê-los agredido com empurrões e socos.
"Eles me deram soco na cara", afirmou o repórter à Folha. "Foi uma agressão gratuita e covarde. Tinham cinco em cima de mim."
Gentili disse que os guardas quiseram algemá-lo e chegaram a dar voz de prisão à equipe, alegando desacato. No Twitter, ele escreveu: "12 viaturas pra me prender! Parabens a toda guarda civil de SBC pela competência!"
Risco para alunos
A equipe gravava reportagem sobre uma escola que funciona ao lado de uma área que corre risco de desabamento.
O repórter diz que ele ouviu pais, alunos, um engenheiro civil e o dono de um estacionamento que fica ao lado do local. Eles também conversaram com a diretora, que deu entrevista de dentro da escola, com a equipe posicionada do lado de fora.
A agressão teria ocorrido quando Gentili e a equipe já se preparavam para deixar o local.
Segundo ele, pais de alunos que assistiram à cena chamaram a Polícia Militar, que apaziguou os guardas e levou a equipe da Band para a delegacia do 3º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, onde eles registraram um boletim de ocorrência.
Outro lado
A Secretaria de Comunicação da prefeitura afirmou em nota que Danilo Gentili foi detido "depois de desacatar a dois oficiais da corporação" no Cenforpe (Centro de Formação dos Profissionais da Educação).
"A ordem de prisão foi dada após Gentili ofender, inclusive com palavras de baixo calão, aos GCMs", diz a nota, que nega ainda que tenha sido utilizado "qualquer meio violento contra o humorista".
Danilo Gentili diz que foi agredido pela guarda municipal de São Bernardo do Campo
Fonte:Folha
Comediantes montam clube para resgatar sentido do stand up
Danilo Gentili é um dos sócios do clube exclusivo para comédia stand up
O que era para ser espetáculo de um só acabou se tornando apresentação em grupo. Uma adaptação pela qual a stand up comedy teve que passar no Brasil para sobrevivência dos comediantes adeptos desse modelo. Mas essa união de artistas, de certa forma, foi construtiva, porque, a partir dela, o talento individual pode voltar a ser reconhecido e incentivado.
Dois dos comediantes que tiveram que se unir para fazer stand up no País vão inaugurar, em setembro ou outubro deste ano, um espaço exclusivo para apresentações do gênero. Rafinha Bastos e Danilo Gentili, aliados ao empresário Ítalo Gusso, vão colocar em funcionamento em São Paulo o Comedians Comedy Club.
Ao Terra, Gentili disse que o Comedians começou a ser idealizado em 2006, quando ele e Rafinha, hoje colegas de trabalho também na televisão, com o CQC da Band, tinham que insistir muito para conseguir emplacar seus trabalhos nas casas de espetáculo brasileiras. "Dizíamos que, se gente tivesse dinheiro, faria um comedy club para não precisar mais implorar", lembra.
Para ele, a forma que os comediantes encontraram para se apresentar, juntando-se a três ou quatro colegas de palco, nada mais é que uma 'gambiarra' sem muito sentido. "Stand up é apresentação solitária, e o que a gente quer é fazer a pessoa ser reconhecida pelo nome dela, e não ter mais que inventar grupinho", argumenta.
A expressão stand up comedy indica um espetáculo executado apenas por um comediante, que se apresenta em pé, sem cenários, caracterização ou outros recursos teatrais, e o Comedians está sendo estruturado levando-se em consideração essa característica. "Tem bar de jazz, blues, pagode, e agora vai ter bar de comédia stand up", diz.
Um galpão vazio na Rua Augusta, a três quarteirões da Avenida Paulista, no Centro, está sendo transformado. Comportará 300 espectadores sentados e terá um espaço para homenagear os precursores do gênero no País, como o comediante José Vasconcelos. "Foi tudo quebrado e estamos na fase hidráulica. Na terça passada, nos reunimos para aprovar a fachada", detalha Gentili, que também informa estar a logomarca escolhida, com votação popular pela internet.
Em sua primeira experiência como empresário, Gentili, aos 30 anos, está confiante. "É o momento certo, com as pessoas certas", diz o comediante, referindo-se, principalmente, a Rafinha. Na sua dele, o amigo é o nome mais forte da nova geração do stand up brasileiro.
Fonte:Terra
O que era para ser espetáculo de um só acabou se tornando apresentação em grupo. Uma adaptação pela qual a stand up comedy teve que passar no Brasil para sobrevivência dos comediantes adeptos desse modelo. Mas essa união de artistas, de certa forma, foi construtiva, porque, a partir dela, o talento individual pode voltar a ser reconhecido e incentivado.
Dois dos comediantes que tiveram que se unir para fazer stand up no País vão inaugurar, em setembro ou outubro deste ano, um espaço exclusivo para apresentações do gênero. Rafinha Bastos e Danilo Gentili, aliados ao empresário Ítalo Gusso, vão colocar em funcionamento em São Paulo o Comedians Comedy Club.
Ao Terra, Gentili disse que o Comedians começou a ser idealizado em 2006, quando ele e Rafinha, hoje colegas de trabalho também na televisão, com o CQC da Band, tinham que insistir muito para conseguir emplacar seus trabalhos nas casas de espetáculo brasileiras. "Dizíamos que, se gente tivesse dinheiro, faria um comedy club para não precisar mais implorar", lembra.
Para ele, a forma que os comediantes encontraram para se apresentar, juntando-se a três ou quatro colegas de palco, nada mais é que uma 'gambiarra' sem muito sentido. "Stand up é apresentação solitária, e o que a gente quer é fazer a pessoa ser reconhecida pelo nome dela, e não ter mais que inventar grupinho", argumenta.
A expressão stand up comedy indica um espetáculo executado apenas por um comediante, que se apresenta em pé, sem cenários, caracterização ou outros recursos teatrais, e o Comedians está sendo estruturado levando-se em consideração essa característica. "Tem bar de jazz, blues, pagode, e agora vai ter bar de comédia stand up", diz.
Um galpão vazio na Rua Augusta, a três quarteirões da Avenida Paulista, no Centro, está sendo transformado. Comportará 300 espectadores sentados e terá um espaço para homenagear os precursores do gênero no País, como o comediante José Vasconcelos. "Foi tudo quebrado e estamos na fase hidráulica. Na terça passada, nos reunimos para aprovar a fachada", detalha Gentili, que também informa estar a logomarca escolhida, com votação popular pela internet.
Em sua primeira experiência como empresário, Gentili, aos 30 anos, está confiante. "É o momento certo, com as pessoas certas", diz o comediante, referindo-se, principalmente, a Rafinha. Na sua dele, o amigo é o nome mais forte da nova geração do stand up brasileiro.
Fonte:Terra
Danilo Gentili no Recife 04/07
Stand Up com Danilo Gentili
Dia 04/07
HORÁRIO:
Às 20:00 hrs
INGRESSOS:
Inteira R$ 60,00 Meia entrada R$ 30,00
VENDAS:
Lojas Colcci (Shopping Recife), Lojas Astuce (Shopping Recife) e Bilheteria do Teatro
Mais Informações pelo telefone do teatro:(81)3207-5757
Fonte:Convenções UFPE
CQC publica íntegra de discussão com Trad
Trecho mostra Trad assinando sem ler.Deputado, segundo as legendas do vídeo, ainda diz que é do PCdoB e que se chama Maninho.
O Programa “Custe o Que Custar (CQC)”, da Rede Bandeirantes de Televisão, publicou na íntegra a discussão entre o deputado federal Nelson Trad (PMDB) e a equipe de reportagem em entrevista que tentaram conseguir na Câmara de Deputados.
Nas imagens – sem cortes, segundo o programa – Trad aparece tentando fugir da repórter Mônica Iozzi. Ele agride o cinegrafista.
A Câmara pretende entrar na Justiça contra o grupo, o parlamentar afirmou ao Capital News esperar que essa medida “sirva de lição e não faça novas vítimas de um programa inconsequente que coloca em dúvida a seriedade da TV brasileira”.
Todavia, as imagens – na íntegra, segundo o programa – mostra. Mais uma vez, o programa usou de irreverência, colocando uma narração como se fosse uma partida de futebol. Milton Neves narrou e o ex-jogador Denílson comentou.
O caso começou com uma atriz tentando recolher assinaturas de deputados para que um projeto pudesse tramitar na Casa de Leis. Moças com abaixo assinados são comuns no parlamento, segundo os próprios assessores, ou seja, medida corriqueira no estabelecimento. O projeto: inclusão de um litro de cachaça na cesta básica do Bolsa Família.
Trad foi abordado pela atriz que disse que recolhia assinatura para “incluir mais um item na cesta básica”. Ela não disse que tratava-se de pinga, mas, o deputado sequer leu. Nelson Trad ainda fala que sua sigla é o Partido Comunista do Brasil. Quando perguntado seu nome, diz que é Maninho, segundo legenda do vídeo. Antes, assim que é abordado pela atriz que tentava recolher assinatura
Ele é seguido pela repórter e começa a discussão.
Fonte:Capital News
O Programa “Custe o Que Custar (CQC)”, da Rede Bandeirantes de Televisão, publicou na íntegra a discussão entre o deputado federal Nelson Trad (PMDB) e a equipe de reportagem em entrevista que tentaram conseguir na Câmara de Deputados.
Nas imagens – sem cortes, segundo o programa – Trad aparece tentando fugir da repórter Mônica Iozzi. Ele agride o cinegrafista.
A Câmara pretende entrar na Justiça contra o grupo, o parlamentar afirmou ao Capital News esperar que essa medida “sirva de lição e não faça novas vítimas de um programa inconsequente que coloca em dúvida a seriedade da TV brasileira”.
Todavia, as imagens – na íntegra, segundo o programa – mostra. Mais uma vez, o programa usou de irreverência, colocando uma narração como se fosse uma partida de futebol. Milton Neves narrou e o ex-jogador Denílson comentou.
O caso começou com uma atriz tentando recolher assinaturas de deputados para que um projeto pudesse tramitar na Casa de Leis. Moças com abaixo assinados são comuns no parlamento, segundo os próprios assessores, ou seja, medida corriqueira no estabelecimento. O projeto: inclusão de um litro de cachaça na cesta básica do Bolsa Família.
Trad foi abordado pela atriz que disse que recolhia assinatura para “incluir mais um item na cesta básica”. Ela não disse que tratava-se de pinga, mas, o deputado sequer leu. Nelson Trad ainda fala que sua sigla é o Partido Comunista do Brasil. Quando perguntado seu nome, diz que é Maninho, segundo legenda do vídeo. Antes, assim que é abordado pela atriz que tentava recolher assinatura
Ele é seguido pela repórter e começa a discussão.
Fonte:Capital News
"A TV faz uma 'photoshopização' do mundo", diz Marcelo Tas
Marcelo Tas lidera a trupe do 'CQC'
Quando está à frente da bancada do CQC, Marcelo Tas se comporta com uma inquietação quase adolescente. Rabisca papéis o tempo inteiro, brinca com os outros apresentadores e, às vezes, chega a atropelá-los para tomar a palavra. Fora dos estúdios, o jornalista de 50 anos conserva o mesmo humor ácido que caracteriza os homens de preto do programa da Band. Mas fala com uma paciência e serenidade que chegam a destoar da mente inquieta que, ao longo dos últimos 27 anos, ocupou uma posição de vanguarda na TV brasileira. Seja como o abusado repórter Ernesto Varela do 23ª Hora em 1983, o categórico Professor Tibúrcio de Rá-Tim-Bum, em 1990, ou o atual cabeça do CQC, Tas se empolga com o trabalho realizado para diferentes gerações de telespectadores. "Uma das vantagens de ficar velho é ter uma visão em perspectiva do que você já fez. Minha maior alegria é perceber que todos meus trabalhos têm um caráter pedagógico. Até mesmo essa experiência mais espírito de porco que é o CQC", analisou, aos risos.
Há três anos no comando do programa da Band, Tas se orgulha de chacoalhar o jornalismo e o humor da TV brasileira com as pautas irreverentes do CQC. E é enfático ao apontar a falta de ousadia como o principal problema das demais produções atuais. "A TV faz uma 'photoshopização' do mundo. Tudo é limpinho, bonitinho, sem nenhuma surpresa. É uma tendência que precisa ser combatida diariamente", argumentou.
O CQC é quase uma experiência em larga escala do que você fazia como o repórter Ernesto Varela no início dos anos 80. Mas, na verdade, o programa é baseado em um formato argentino criado na década de 90. Como você encara isso?
É uma feliz coincidência. Eu diria que o formato argentino expande o DNA do Varela. O CQC tem uma edição muito mais cuidadosa, é exibido ao vivo em rede nacional e dispõe de uma equipe infinitamente maior. Sem contar que apresentar um programa ao vivo durante quase duas horas é algo inédito para mim. No início, o Varela era feito comigo e o Fernando Meirelles, que era o câmera Valdeci. Depois a proposta foi se ampliando com o resto da equipe da produtora Olhar Eletrônico. Mas não instruo os meninos a seguirem meu exemplo com o Varela. Existe um espaço que cada um cobre do seu jeito.
O povo brasileiro costuma ser caracterizado pelo bom humor. Foi necessário recorrer a um formato estrangeiro para trazer essa irreverência ao jornalismo?
Isso é bastante significativo. O fato de uma emissora comprar formatos é uma maneira de usar algo que deu certo em outro lugar. Mas não é um processo automático. Já tentaram levar o programa para alguns países e não funcionou. Não é como uma franquia de um McDonald's, que é igual em todo lugar. Você está lidando com o imponderável. O poder reage diferente em cada lugar e não tem receita para criar um humor com a nossa cara. Aí que entra o nosso mérito. Eu acredito na ousadia há muito tempo e venho fazendo isso nos meus trabalhos. Fico feliz com o sucesso do CQC no Brasil porque serve como um sinal de que o público aprecia um outro tipo de fazer jornalismo, mais voltado para o humor.
Na época da ditadura, você tinha de lidar com a censura nas matérias de política. Ficou mais fácil agora?
Vou dizer algo muito grave. Na ditadura, eu tinha mais liberdade do que a gente tem hoje no CQC de gravar no Congresso Nacional. É uma vergonha para a democracia brasileira. No Congresso existe atualmente a Polícia do Senado, que agride pessoas e impede o acesso às autoridades. Os políticos, alguns até que lutaram pela democracia, vivem blindados. O Genuíno é um exemplo clássico. Um cara que eu entrevistei muito como o Varela e que não fala com o CQC porque é um programa de humor. E o Varela não era de humor? Ele exerce a censura ou a omissão tanto quanto o General Figueiredo, que também não falava com ninguém, mas não era hipócrita de dizer que era democrático.
Até que ponto a irreverência não atrapalha a credibilidade do programa?
Aqui no Brasil é engraçado porque se coloca o humor como uma espécie de defeito de caráter. É um preconceito absurdo. A gente não está habituado a falar abertamente sobre as coisas. Quando você usa o humor, perde o controle daquele discurso quadrado. Essa é a grande virtude de misturar jornalismo e humor. Se você pega exemplos de democracia como Inglaterra e Estados Unidos, as autoridades se expõem. Até a rainha da Inglaterra permite ser criticada, caricaturada. O Obama fala com as pessoas que fazem ironia com relação ao poder. Eles conseguem se comunicar muito bem com isso, coisa que poucos políticos nossos sabem fazer.
Mas ao longo desse tempo questionando autoridades você deve ter esbarrado na censura dentro dos próprios meio de comunicação...
Uma coisa que aprendi é que todo projeto tem um limite e eles devem ser conhecidos e conversados antes de mais nada. Uma das chaves do CQC é que isso foi muito bem tratado com a Band. Aliás, isso é um aspecto muito pouco creditado. Se nós não tivéssemos o apoio editorial da emissora, não existiria o programa. Não consigo imaginar o CQC em outro canal. O programa fala de problemas gravíssimos, colocando em xeque várias instituições. Isso movimenta um nível de poder bastante importante. Lá a gente tem agilidade para resolver esse tipo de pepino.
Você já declarou que a TV atualmente pode ser assistida sem som e disse ser adepto dessa prática. Como fica o CQC nessa história?
Isso vale para o CQC também. Acho que hoje a gente recebe tanta informação que tem de usar filtros. Um deles é esse. Não quero dizer para as pessoas pararem de ver TV. Mas não acredito que ficar vendo qualquer coisa a qualquer hora faça bem para a saúde. Prefiro que a pessoa tenha um filtro com relação ao CQC, que possa criticar e eventualmente até tirar o som, do que ficar assistindo ao programa como se estivesse diante de um abajur. Não quero que veja qualquer assunto ou quadro como se fosse tudo a mesma coisa.
Além da experiência com o público adulto e adolescente, você fez sucesso com programas infantis, como Rá-Tim-Bum e Castelo Rá-Tim-Bum, que é exibido até hoje. A que você credita todo esse tempo no ar?
Aposta na qualidade. O Rá-Tim-Bum foi um programa que botou a barrinha da escala de qualidade lá no alto. Foi muito difícil. A gente tinha muitos objetivos pedagógicos. Uma pressão grande porque os modelos eram muito arcaicos, como o programa da Xuxa, com aquela baboseira daquelas loirinhas todas, uma imitando a outra. Aí a gente resolveu criar um programa totalmente inusitado, que apostava em conteúdo e era ousado. O prêmio é esse: a memória fica até hoje. As crianças que estão nascendo vêem reprise e gostam. Imagina a reação das crianças que assistem a uma reprise da Xuxa em 1990?
Mas o programa chegou a gerar um certo estranhamento na época...
Muito! O professor Tibúrcio por pouco não foi "limado" do programa. As críticas eram de que ele poderia deturpar a imagem do professor. Que ele era muito agressivo e poderia causar medo nas crianças, o que de fato aconteceu. Ele foi um dos últimos personagens aprovados no projeto. Até porque eu esqueci de criar um quadro em que eu participasse como ator. Até que o Fernando (Meirelles) chegou e me falou que eu acabaria ficando de fora se não criasse alguma coisa logo. Foi aí que o professor nasceu, aos 45 do segundo tempo.
Você gosta de investir em projetos ousados. Na época em que trabalhou na Globo, havia liberdade nesse sentido?
Já entrei e saí três vezes da Globo e a maioria dos programas que fiz lá foram muito bem sucedidos porque os limites foram entendidos antes de botar em prática. Com exceção do Fora do Ar, que é um programa que profeticamente nunca foi ao ar e que já era uma espécie de CQC. Participei do Video Show nos anos 80, da criação do Casseta & Planeta, do Programa Legal e do Fora do Ar nos anos 90. Hoje fico muito orgulhoso de ter participado do projeto do Fora do Ar, mas confesso que na época fiquei frustrado pelo programa não ser exibido. Fizemos um piloto e decidiu-se que não iria continuar. Peguei meu bonezinho e fui embora. Percebi que não haveria espaço para esse tipo de experiência na Globo, e eu estava lá para fazer isso.
Você tem sido inovador na TV desde a época do Varela. O que o CQC representa nesse histórico?
Acredito que seja uma agulhada na acomodação. Tanto no humor quanto no jornalismo da TV brasileira. Ele despertou em alguns colegas jornalistas, por exemplo, a vontade de fazer algumas matérias mais atrevidas, de arriscar nos formatos. Ouço isso até de profissionais de outras emissoras. E nos humoristas a mesma coisa. Tenho a alegria de receber o retorno de pessoas que admiro demais. Acredito que a gente dá uma contribuição que não é a revolução final da TV brasileira, mas que, sem dúvida, é importante.
CQC - Band - Segunda, às 22h15.
Múltiplas funções
Apesar de fazer sucesso como apresentador e com os personagens marcantes que viveu na TV, Marcelo Tas também acumula um currículo rico por trás das câmaras. E ele destaca a experiência de 10 anos como diretor de criação do Telecurso 2000, da Globo, como uma das mais importantes que já teve. "Foi o maior projeto de TV que eu fiz e, sem dúvida, uma das experiências mais felizes da minha vida", empolgou-se o jornalista, que esteve à frente de quase dois mil programas coordenando uma equipe de 14 roteiristas.
Marcelo lamenta que outras iniciativas pedagógicas como o Telecurso não tenham vida longa na TV brasileira. É o caso de Rá-Tim-Bum, exibido de 1989 a 1992 na TV Cultura, que teve de passar por uma série de mudanças para continuar na grade da emissora, sendo exibido atualmente como Castelo Rá-Tim-Bum. "Foi um formato inventado no Brasil que, a meu ver, burramente a TV Cultura não continuou no modelo original. Nos Estados Unidos, quando você cria algo como Vila Sésamo, fica 30 anos fazendo", comparou.
Paixão pela TV
O interesse de Marcelo Tas pela TV começou ainda nos primeiros períodos da faculdade de Engenharia, que ele cursava na USP. Foi nessa época que ele começou a fazer teatro e a trabalhar como editor de um jornal de humor da faculdade. Pouco tempo depois, passou a cursar Jornalismo paralelamente e integrou a equipe da produtora Olhar Eletrônico, com a qual estreou na TV em 1983. "Me realizei plenamente com a TV. É um veículo que eu amo e acredito que ainda tenha um potencial grande a ser explorado", afirmou o jornalista, que chegou a se formar em Engenharia.
Ao contrário do cineasta Fernando Meirelles, que vivia o câmera Valdeci nas reportagens do Ernesto Varela, Tas conta que nunca teve pretensões de investir na carreira cinematográfica. "A diferença entre eu, o Fernando Meirelles e o Tonico Mello é que eles sempre fizeram TV enquanto não viraram cineastas. Não tenho esse sonho e prezo muito a TV", destacou.
Trajetória Televisiva
# 23ª Hora (TV Gazeta, 1983) - Repórter Ernesto Varela.
# Crig-Rá (TV Gazeta, 1984) - Apresentador.
# O Mundo no Ar (TV Manchete, 1986) - Repórter Ernesto Varela.
# Video Show (Globo, 1987) - Apresentador.
# Rá-Tim-Bum (TV Cultura, 1989) - Professor Tibúrcio.
# Netos do Amaral (MTV, 1991) - Ator, roteirista e diretor.
# Programa Legal (Globo, 1991) - Roteirista.
# Castelo Rá-Tim-Bum (TV Cultura, 1994) - Telekid.
# Professsor Planeta (ESPN Brasil, 1995) - Ator, diretor e roteirista.
# Telecurso 2000 (Globo, 1998) - Diretor de criação.
# Vitrine (TV Cultura, 1998) - Apresentador e diretor.
# Saca Rolha (Rede 21, 2006) - Apresentador.
# Plantão do Tas (Cartoon Network, 2010) - Apresentador.
# CQC (Band, 2010) - Apresentador.
Fonte:Terra
Quando está à frente da bancada do CQC, Marcelo Tas se comporta com uma inquietação quase adolescente. Rabisca papéis o tempo inteiro, brinca com os outros apresentadores e, às vezes, chega a atropelá-los para tomar a palavra. Fora dos estúdios, o jornalista de 50 anos conserva o mesmo humor ácido que caracteriza os homens de preto do programa da Band. Mas fala com uma paciência e serenidade que chegam a destoar da mente inquieta que, ao longo dos últimos 27 anos, ocupou uma posição de vanguarda na TV brasileira. Seja como o abusado repórter Ernesto Varela do 23ª Hora em 1983, o categórico Professor Tibúrcio de Rá-Tim-Bum, em 1990, ou o atual cabeça do CQC, Tas se empolga com o trabalho realizado para diferentes gerações de telespectadores. "Uma das vantagens de ficar velho é ter uma visão em perspectiva do que você já fez. Minha maior alegria é perceber que todos meus trabalhos têm um caráter pedagógico. Até mesmo essa experiência mais espírito de porco que é o CQC", analisou, aos risos.
Há três anos no comando do programa da Band, Tas se orgulha de chacoalhar o jornalismo e o humor da TV brasileira com as pautas irreverentes do CQC. E é enfático ao apontar a falta de ousadia como o principal problema das demais produções atuais. "A TV faz uma 'photoshopização' do mundo. Tudo é limpinho, bonitinho, sem nenhuma surpresa. É uma tendência que precisa ser combatida diariamente", argumentou.
O CQC é quase uma experiência em larga escala do que você fazia como o repórter Ernesto Varela no início dos anos 80. Mas, na verdade, o programa é baseado em um formato argentino criado na década de 90. Como você encara isso?
É uma feliz coincidência. Eu diria que o formato argentino expande o DNA do Varela. O CQC tem uma edição muito mais cuidadosa, é exibido ao vivo em rede nacional e dispõe de uma equipe infinitamente maior. Sem contar que apresentar um programa ao vivo durante quase duas horas é algo inédito para mim. No início, o Varela era feito comigo e o Fernando Meirelles, que era o câmera Valdeci. Depois a proposta foi se ampliando com o resto da equipe da produtora Olhar Eletrônico. Mas não instruo os meninos a seguirem meu exemplo com o Varela. Existe um espaço que cada um cobre do seu jeito.
O povo brasileiro costuma ser caracterizado pelo bom humor. Foi necessário recorrer a um formato estrangeiro para trazer essa irreverência ao jornalismo?
Isso é bastante significativo. O fato de uma emissora comprar formatos é uma maneira de usar algo que deu certo em outro lugar. Mas não é um processo automático. Já tentaram levar o programa para alguns países e não funcionou. Não é como uma franquia de um McDonald's, que é igual em todo lugar. Você está lidando com o imponderável. O poder reage diferente em cada lugar e não tem receita para criar um humor com a nossa cara. Aí que entra o nosso mérito. Eu acredito na ousadia há muito tempo e venho fazendo isso nos meus trabalhos. Fico feliz com o sucesso do CQC no Brasil porque serve como um sinal de que o público aprecia um outro tipo de fazer jornalismo, mais voltado para o humor.
Na época da ditadura, você tinha de lidar com a censura nas matérias de política. Ficou mais fácil agora?
Vou dizer algo muito grave. Na ditadura, eu tinha mais liberdade do que a gente tem hoje no CQC de gravar no Congresso Nacional. É uma vergonha para a democracia brasileira. No Congresso existe atualmente a Polícia do Senado, que agride pessoas e impede o acesso às autoridades. Os políticos, alguns até que lutaram pela democracia, vivem blindados. O Genuíno é um exemplo clássico. Um cara que eu entrevistei muito como o Varela e que não fala com o CQC porque é um programa de humor. E o Varela não era de humor? Ele exerce a censura ou a omissão tanto quanto o General Figueiredo, que também não falava com ninguém, mas não era hipócrita de dizer que era democrático.
Até que ponto a irreverência não atrapalha a credibilidade do programa?
Aqui no Brasil é engraçado porque se coloca o humor como uma espécie de defeito de caráter. É um preconceito absurdo. A gente não está habituado a falar abertamente sobre as coisas. Quando você usa o humor, perde o controle daquele discurso quadrado. Essa é a grande virtude de misturar jornalismo e humor. Se você pega exemplos de democracia como Inglaterra e Estados Unidos, as autoridades se expõem. Até a rainha da Inglaterra permite ser criticada, caricaturada. O Obama fala com as pessoas que fazem ironia com relação ao poder. Eles conseguem se comunicar muito bem com isso, coisa que poucos políticos nossos sabem fazer.
Mas ao longo desse tempo questionando autoridades você deve ter esbarrado na censura dentro dos próprios meio de comunicação...
Uma coisa que aprendi é que todo projeto tem um limite e eles devem ser conhecidos e conversados antes de mais nada. Uma das chaves do CQC é que isso foi muito bem tratado com a Band. Aliás, isso é um aspecto muito pouco creditado. Se nós não tivéssemos o apoio editorial da emissora, não existiria o programa. Não consigo imaginar o CQC em outro canal. O programa fala de problemas gravíssimos, colocando em xeque várias instituições. Isso movimenta um nível de poder bastante importante. Lá a gente tem agilidade para resolver esse tipo de pepino.
Você já declarou que a TV atualmente pode ser assistida sem som e disse ser adepto dessa prática. Como fica o CQC nessa história?
Isso vale para o CQC também. Acho que hoje a gente recebe tanta informação que tem de usar filtros. Um deles é esse. Não quero dizer para as pessoas pararem de ver TV. Mas não acredito que ficar vendo qualquer coisa a qualquer hora faça bem para a saúde. Prefiro que a pessoa tenha um filtro com relação ao CQC, que possa criticar e eventualmente até tirar o som, do que ficar assistindo ao programa como se estivesse diante de um abajur. Não quero que veja qualquer assunto ou quadro como se fosse tudo a mesma coisa.
Além da experiência com o público adulto e adolescente, você fez sucesso com programas infantis, como Rá-Tim-Bum e Castelo Rá-Tim-Bum, que é exibido até hoje. A que você credita todo esse tempo no ar?
Aposta na qualidade. O Rá-Tim-Bum foi um programa que botou a barrinha da escala de qualidade lá no alto. Foi muito difícil. A gente tinha muitos objetivos pedagógicos. Uma pressão grande porque os modelos eram muito arcaicos, como o programa da Xuxa, com aquela baboseira daquelas loirinhas todas, uma imitando a outra. Aí a gente resolveu criar um programa totalmente inusitado, que apostava em conteúdo e era ousado. O prêmio é esse: a memória fica até hoje. As crianças que estão nascendo vêem reprise e gostam. Imagina a reação das crianças que assistem a uma reprise da Xuxa em 1990?
Mas o programa chegou a gerar um certo estranhamento na época...
Muito! O professor Tibúrcio por pouco não foi "limado" do programa. As críticas eram de que ele poderia deturpar a imagem do professor. Que ele era muito agressivo e poderia causar medo nas crianças, o que de fato aconteceu. Ele foi um dos últimos personagens aprovados no projeto. Até porque eu esqueci de criar um quadro em que eu participasse como ator. Até que o Fernando (Meirelles) chegou e me falou que eu acabaria ficando de fora se não criasse alguma coisa logo. Foi aí que o professor nasceu, aos 45 do segundo tempo.
Você gosta de investir em projetos ousados. Na época em que trabalhou na Globo, havia liberdade nesse sentido?
Já entrei e saí três vezes da Globo e a maioria dos programas que fiz lá foram muito bem sucedidos porque os limites foram entendidos antes de botar em prática. Com exceção do Fora do Ar, que é um programa que profeticamente nunca foi ao ar e que já era uma espécie de CQC. Participei do Video Show nos anos 80, da criação do Casseta & Planeta, do Programa Legal e do Fora do Ar nos anos 90. Hoje fico muito orgulhoso de ter participado do projeto do Fora do Ar, mas confesso que na época fiquei frustrado pelo programa não ser exibido. Fizemos um piloto e decidiu-se que não iria continuar. Peguei meu bonezinho e fui embora. Percebi que não haveria espaço para esse tipo de experiência na Globo, e eu estava lá para fazer isso.
Você tem sido inovador na TV desde a época do Varela. O que o CQC representa nesse histórico?
Acredito que seja uma agulhada na acomodação. Tanto no humor quanto no jornalismo da TV brasileira. Ele despertou em alguns colegas jornalistas, por exemplo, a vontade de fazer algumas matérias mais atrevidas, de arriscar nos formatos. Ouço isso até de profissionais de outras emissoras. E nos humoristas a mesma coisa. Tenho a alegria de receber o retorno de pessoas que admiro demais. Acredito que a gente dá uma contribuição que não é a revolução final da TV brasileira, mas que, sem dúvida, é importante.
CQC - Band - Segunda, às 22h15.
Múltiplas funções
Apesar de fazer sucesso como apresentador e com os personagens marcantes que viveu na TV, Marcelo Tas também acumula um currículo rico por trás das câmaras. E ele destaca a experiência de 10 anos como diretor de criação do Telecurso 2000, da Globo, como uma das mais importantes que já teve. "Foi o maior projeto de TV que eu fiz e, sem dúvida, uma das experiências mais felizes da minha vida", empolgou-se o jornalista, que esteve à frente de quase dois mil programas coordenando uma equipe de 14 roteiristas.
Marcelo lamenta que outras iniciativas pedagógicas como o Telecurso não tenham vida longa na TV brasileira. É o caso de Rá-Tim-Bum, exibido de 1989 a 1992 na TV Cultura, que teve de passar por uma série de mudanças para continuar na grade da emissora, sendo exibido atualmente como Castelo Rá-Tim-Bum. "Foi um formato inventado no Brasil que, a meu ver, burramente a TV Cultura não continuou no modelo original. Nos Estados Unidos, quando você cria algo como Vila Sésamo, fica 30 anos fazendo", comparou.
Paixão pela TV
O interesse de Marcelo Tas pela TV começou ainda nos primeiros períodos da faculdade de Engenharia, que ele cursava na USP. Foi nessa época que ele começou a fazer teatro e a trabalhar como editor de um jornal de humor da faculdade. Pouco tempo depois, passou a cursar Jornalismo paralelamente e integrou a equipe da produtora Olhar Eletrônico, com a qual estreou na TV em 1983. "Me realizei plenamente com a TV. É um veículo que eu amo e acredito que ainda tenha um potencial grande a ser explorado", afirmou o jornalista, que chegou a se formar em Engenharia.
Ao contrário do cineasta Fernando Meirelles, que vivia o câmera Valdeci nas reportagens do Ernesto Varela, Tas conta que nunca teve pretensões de investir na carreira cinematográfica. "A diferença entre eu, o Fernando Meirelles e o Tonico Mello é que eles sempre fizeram TV enquanto não viraram cineastas. Não tenho esse sonho e prezo muito a TV", destacou.
Trajetória Televisiva
# 23ª Hora (TV Gazeta, 1983) - Repórter Ernesto Varela.
# Crig-Rá (TV Gazeta, 1984) - Apresentador.
# O Mundo no Ar (TV Manchete, 1986) - Repórter Ernesto Varela.
# Video Show (Globo, 1987) - Apresentador.
# Rá-Tim-Bum (TV Cultura, 1989) - Professor Tibúrcio.
# Netos do Amaral (MTV, 1991) - Ator, roteirista e diretor.
# Programa Legal (Globo, 1991) - Roteirista.
# Castelo Rá-Tim-Bum (TV Cultura, 1994) - Telekid.
# Professsor Planeta (ESPN Brasil, 1995) - Ator, diretor e roteirista.
# Telecurso 2000 (Globo, 1998) - Diretor de criação.
# Vitrine (TV Cultura, 1998) - Apresentador e diretor.
# Saca Rolha (Rede 21, 2006) - Apresentador.
# Plantão do Tas (Cartoon Network, 2010) - Apresentador.
# CQC (Band, 2010) - Apresentador.
Fonte:Terra
Band agenda estreia de "O Formigueiro" e "Busão do Brasil"
A Band já definiu as datas de estreia de mais duas novidades neste ano: o talk show “O Formigueiro” e o reality show “Busão do Brasil”.
Reality comandado por Edgar Picolli estreará no dia 25 de julho e ficara no ar até outubro
O primeiro é um formato da produtora argentina Cuatro Cabezas e será comandado por Marco Luque, do “CQC”. A atração tem previsão de estreia para o dia 8 de julho. Em “O Formigueiro”, o humorista irá interagir com duas formigas falantes que o ajudarão a comandar as entrevistas de forma engraçada e irreverente.
Outra atração que já tem data prevista para ir ao ar é o reality “Busão do Brasil”, que será comandado por Edgard Piccoli, ex-MTV e Multishow. O programa, um formato adquirido junto à produtora Endemol, estreará no dia 25 de julho e deverá ficar no ar até o dia 17 de outubro. O reality irá confinar 12 participantes dentro de um ônibus, que percorrerá várias cidades do Brasil, onde os candidatos ao prêmio de R$ 1milhão em barras de ouro terão que disputar provas para se manterem vivos na disputa.
Fonte:Na Telinha
Reality comandado por Edgar Picolli estreará no dia 25 de julho e ficara no ar até outubro
O primeiro é um formato da produtora argentina Cuatro Cabezas e será comandado por Marco Luque, do “CQC”. A atração tem previsão de estreia para o dia 8 de julho. Em “O Formigueiro”, o humorista irá interagir com duas formigas falantes que o ajudarão a comandar as entrevistas de forma engraçada e irreverente.
Outra atração que já tem data prevista para ir ao ar é o reality “Busão do Brasil”, que será comandado por Edgard Piccoli, ex-MTV e Multishow. O programa, um formato adquirido junto à produtora Endemol, estreará no dia 25 de julho e deverá ficar no ar até o dia 17 de outubro. O reality irá confinar 12 participantes dentro de um ônibus, que percorrerá várias cidades do Brasil, onde os candidatos ao prêmio de R$ 1milhão em barras de ouro terão que disputar provas para se manterem vivos na disputa.
Fonte:Na Telinha
Mau humor patriótico!!! Humorista taxa brasileiro de "poodle"
O humorista do CQC (Custe o que Custar), Danilo Gentili usou seu Twitter para criticar o patriotismo do povo brasileiro neste domingo, antes da vitória contra a Costa do Marfim por 3 a 1. Para ele, o povo brasileiro é igual a um poodle.
"Patriotismo de brasileiro é = poodle de madame: só é solto de 4 em 4 anos e qndo sai na rua se porta como débil-mental", comentou o humorista.
Durante o jogo, ele comentou o gol de Luis Fabiano. "Nossa o Brasil o fez um gol na Costa do Marfin! Nossa! O Brasil é #@$% hein! Nossa! Seleção @#$%! Não é nada facil fazer gol neles! Parabens", finalizou Gentilli.
Fonte:Futebol Interior
"Patriotismo de brasileiro é = poodle de madame: só é solto de 4 em 4 anos e qndo sai na rua se porta como débil-mental", comentou o humorista.
Durante o jogo, ele comentou o gol de Luis Fabiano. "Nossa o Brasil o fez um gol na Costa do Marfin! Nossa! O Brasil é #@$% hein! Nossa! Seleção @#$%! Não é nada facil fazer gol neles! Parabens", finalizou Gentilli.
Fonte:Futebol Interior
segunda-feira, 21 de junho de 2010
CQC 101
Imagens: #FlashmobCQC, encontro organizado pelos próprios fãs do CQC, realizado em várias cidades do Brasil no último sábado. Mais informações no blog
FlashMobCQC
CQC 101
Band, 22h15
Para ir ao estúdio: registre-se no site oficial cqc
Entre outras:
TESTE DE HONESTIDADE
SHOW DO MARCELO D2
BRASIL x COSTA DO MARFIM
AGRESSÃO DO DEPUTADO NELSON TRAD AO CQC: SEM CORTES
CONVENÇÃO DO PV
PROTESTE JÁ: RESOLUÇÕES
AO VIVO DA ÁFRICA
HOLANDA x DINAMARCA: QUEM BEIJA MAIS?
CQ TESTE: VAMPETA
O POVO QUER SABER: DENILSON
ARGENTINA x COREA
TOP 5
TREINO DE PORTUGAL
FLASHMOB CQC
BASTIDORES DE 100 PROGRAMAS
#FlashMobCQC em São Paulo
PS: Este roteiro é apenas um guia. Pode sofrer alterações, amputações e inversões até a hora e, principalmente, durante a transmissão do programa, que é ao vivo!
Fonte:
FlashMobCQC
CQC 101
Band, 22h15
Para ir ao estúdio: registre-se no site oficial cqc
Entre outras:
TESTE DE HONESTIDADE
SHOW DO MARCELO D2
BRASIL x COSTA DO MARFIM
AGRESSÃO DO DEPUTADO NELSON TRAD AO CQC: SEM CORTES
CONVENÇÃO DO PV
PROTESTE JÁ: RESOLUÇÕES
AO VIVO DA ÁFRICA
HOLANDA x DINAMARCA: QUEM BEIJA MAIS?
CQ TESTE: VAMPETA
O POVO QUER SABER: DENILSON
ARGENTINA x COREA
TOP 5
TREINO DE PORTUGAL
FLASHMOB CQC
BASTIDORES DE 100 PROGRAMAS
#FlashMobCQC em São Paulo
PS: Este roteiro é apenas um guia. Pode sofrer alterações, amputações e inversões até a hora e, principalmente, durante a transmissão do programa, que é ao vivo!
Fonte:
domingo, 20 de junho de 2010
Após polêmica de agressão de deputado, “CQC” vai exibir cenas na íntegra
Na última segunda (14), o “CQC” exibiu uma matéria em que o deputado federal Nelson Trad (PMDB/MS) agrediu a equipe do programa. A repórter Mônia Iozzi foi empurrada, equipamento foi danificado e o cinegrafista teve sua roupa rasgada. Após a exibição das imagens, o parlamentar afirmou que ele é quem foi agredido pela produção do humorístico e apenas se defendeu.
Em nota oficial, divulgada no blog de Ricardo Noblat no site do jornal “O Globo”, o “CQC” prometeu veicular as imagens na íntegra. O texto destaca a fala do deputado à imprensa, dizendo que Mônica puxou o microfone de suas mãos, que ficaram machucadas e sangrando. O “CQC” nega qualquer tipo de violência contra o parlamentar.
“Em momento algum Mônica Iozzi ou qualquer integrante do ‘CQC’ revidou os ataques do deputado. Tampouco foram indelicados ou desrespeitosos com o parlamentar. A palavra de Nelson Trad está em jogo. A reputação do CQC também. Na próxima segunda-feira, às 22h15, na Bandeirantes, tais dúvidas poderão ser desfeitas, quando veicularemos a cena na íntegra, sem cortes! O CQC reafirma respeito pelas instituições democráticas e pela Câmara dos Deputados. Também reafirma a sua luta constante pela transparência na política e pela liberdade de imprensa irrestrita na Casa do Povo”, diz o comunicado.
Fonte:Abril
Nos vídeos da semana, a Copa do Mundo e Galvão Bueno viram sucesso na internet
Em tempos de Copa do Mundo, fica difícil bater Galvão Bueno. Na primeira semana do Mundial, o narrador esportivo já conseguiu virar febre internacional na rede, por conta do "movimento" Cala a Boca, Galvão!. A piada acabou ganhando ares oficiais quando Tiago Leifert a comentou com o próprio Galvão, no "Central da Copa". Mas Oscar Filho, do "CQC", e Rodrigo Scarpa, o Vesgo do "Pânico", também aprontaram das suas. Confira:
Hermanos?. Oscar Filho, do "CQC", foi à Argentina dar aquela zoadinha básica nos hermanitos. Durante o jogo Argentina x , Nigéria, ele desligava a TV direto. Tenso!
Alô, mamãe! Rodrigo Scarpa, o Vesgo do "Pânico", deu uma de papagaio de pirata no ao vivo de Glenda Koslowski, na Globo. Só faltou a "Dança do siri"...
Fonte:O Globo
Hermanos?. Oscar Filho, do "CQC", foi à Argentina dar aquela zoadinha básica nos hermanitos. Durante o jogo Argentina x , Nigéria, ele desligava a TV direto. Tenso!
Alô, mamãe! Rodrigo Scarpa, o Vesgo do "Pânico", deu uma de papagaio de pirata no ao vivo de Glenda Koslowski, na Globo. Só faltou a "Dança do siri"...
Fonte:O Globo
Marcelo Tas está “insatisfeito” com o CQC
Apresentador diz que não assina a edição final
Marcelo Tas passa o dia de olho em seus dois celulares, no Twitter, no blog, e, claro, no “CQC”, da Band. Aos 50 anos, ele se diz “insatisfeito” com o próprio programa. Além do desabafo profissional, fala da família, da visão que teve de sua morte, da experiência com o LSD e de política. Não demonstra empolgação com Dilma Rousseff nem José Serra e ataca duramente José Sarney: “Ele é o verme mais pernicioso da história”. Confira a seguir:
• Você não se desliga do “CQC”?
M. T. - Não (risos). Mas eu só sou acionado nos pepinos mais grossos. Infelizmente, não tenho tanto poder. As equipes têm autonomia.
• O que não lhe agrada no “CQC”?
M. T. - Ah (suspira). Às vezes, o programa peca. O “CQC” é muito homofóbico. Às vezes, tem muito palavrão, muita matéria de celebridade. Eu quero dizer que o “CQC” que vai ao ar não é o “CQC” que eu gostaria de fazer. Seguramente, digo: “A edição final não é a minha.” Sinceramente, se o “CQC” acabar amanhã, eu vou prosseguir feliz. Não tenho apego com as minhas coisas. Tenho apreço pelo professor Tibúrcio, pelo Varela, mas não cultivo saudosismos.
• Você não está feliz no “CQC”?
M. T. - Estou. Mas, na verdade, eu tenho um alto grau de insatisfação. Este ano, estreamos bem e, de repente, demos uma relaxada. Parecia o time do Santos que, às vezes, acha que o jogo está ganho. Até hoje, estou insatisfeito com o “CQC”.
Fonte:Jornal Diário
Câmara pode procesar CQC por causa da PEC da Cachaça
O primeiro vice-presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), vai analisar medidas contra um quadro do programa humorístico Custe o Que Custar (TV Bandeirantes), que exibiu na segunda-feira passada (14) deputados assinando uma hipotética proposta de emenda à Constituição (PEC) para incluir a cachaça na cesta básica do brasileiro.
O petista gaúcho solicitará uma análise da assessoria jurídica da Casa para garantir dois princípios: o da liberdade de imprensa e o direito do cidadão de autorizar, ou não, o uso de sua imagem por programas de TV.
A resposta de Maia veio após diversos deputados questionarem o quadro do programa da Bandeirantes. Um deles, foi o peemedebista Nelson Trad (MS), que chegou a agredir a integrante da equipe do CQC, Mônica Iozzi.
A matéria foi feita a partir da contratação de uma jovem para colher assinaturas de deputados nos corredores da Câmara. A intenção do programa era mostrar que parlamentares assinavam projetos sem ao menos ler o seu conteúdo.
Depois de abordar diversos parlamentares que assinaram a proposição, a repórter os questionava sobre o teor da matéria a ser apresentada. De acordo com a matéria televisiva, apenas um parlamentar, João Dado (PDT-SP), se recusou a assinar a proposta por ler seu teor antes de subscrevê-la.
Fonte:O Globo
O petista gaúcho solicitará uma análise da assessoria jurídica da Casa para garantir dois princípios: o da liberdade de imprensa e o direito do cidadão de autorizar, ou não, o uso de sua imagem por programas de TV.
A resposta de Maia veio após diversos deputados questionarem o quadro do programa da Bandeirantes. Um deles, foi o peemedebista Nelson Trad (MS), que chegou a agredir a integrante da equipe do CQC, Mônica Iozzi.
A matéria foi feita a partir da contratação de uma jovem para colher assinaturas de deputados nos corredores da Câmara. A intenção do programa era mostrar que parlamentares assinavam projetos sem ao menos ler o seu conteúdo.
Depois de abordar diversos parlamentares que assinaram a proposição, a repórter os questionava sobre o teor da matéria a ser apresentada. De acordo com a matéria televisiva, apenas um parlamentar, João Dado (PDT-SP), se recusou a assinar a proposta por ler seu teor antes de subscrevê-la.
Fonte:O Globo
Marco Luque, do CQC, está em Belém
Humorista faz duas apresentações no Hang
Marco Luque estava tuitando, por isso não teve tempo de responder às perguntas enviadas pela reportagem. De qualquer forma, vale registrar que seu espetáculo “Tamo Junto”, que ele apresenta hoje em Belém, em duas sessões, já passou por 70 cidades brasileiras, atraindo um público enorme: mais de 100 mil pessoas, segundo a assessoria do humorista.
Revelado ao Brasil por meio do programa “Custe o Que Custar”, exibido pela Band, Luque tem aproveitado os minutos de fama. Uma fama que aumentou ainda mais graças a uma ajudinha da rede de microblogs Twitter, onde ele tem nada menos do que 682 mil seguidores.
Envolvido com teatro desde a infância, Luque era jogador de futebol, até decidir se dedicar ao humor. Isso foi há dez anos. Entre os personagens criados por ele estão o motoboy JacksonFive e o taxista “Silas Simplesmente”. Seu currículo inclui passagens por vários grupos de teatro, além do seriado global “Carga Pesada” e do grupo Terça Insana.
Além do CQC e dos espetáculos de stand up comedy, Luque mantém um quadro na rádio Mix e ainda esse ano poderá ser visto no cinema em dois filmes de Marcelo Galvão: “Bellini e o Demônio” e “Rinha”, onde interpreta Wilson, que é dono de uma das lutadoras de vale-tudo. No palco, ele conta histórias de sua vida de uma forma inusitada, misturando assuntos do cotidiano com acontecimentos pessoais.
No ano passado, “Tamo Junto!” foi eleito pelo público como melhor comédia stand up no Guia da Folha, organizado pelo jornal Folha de São Paulo.
SERVIÇO
Espetáculo “Tamo Junto!”, com o humorista Marco Luque. Hoje, em sessões às 19h e às 21h, no Hangar Centro de Convenções. Ingressos a R$ 60, com meia entrada para estudantes. Pontos de venda: Quiosque da Sonique no Boulevard Shopping (1º piso) e na praça da Visão (3º piso do pátio Belém). Informações: 9198-7747.
Fonte:Diário do Pará
Marco Luque estava tuitando, por isso não teve tempo de responder às perguntas enviadas pela reportagem. De qualquer forma, vale registrar que seu espetáculo “Tamo Junto”, que ele apresenta hoje em Belém, em duas sessões, já passou por 70 cidades brasileiras, atraindo um público enorme: mais de 100 mil pessoas, segundo a assessoria do humorista.
Revelado ao Brasil por meio do programa “Custe o Que Custar”, exibido pela Band, Luque tem aproveitado os minutos de fama. Uma fama que aumentou ainda mais graças a uma ajudinha da rede de microblogs Twitter, onde ele tem nada menos do que 682 mil seguidores.
Envolvido com teatro desde a infância, Luque era jogador de futebol, até decidir se dedicar ao humor. Isso foi há dez anos. Entre os personagens criados por ele estão o motoboy JacksonFive e o taxista “Silas Simplesmente”. Seu currículo inclui passagens por vários grupos de teatro, além do seriado global “Carga Pesada” e do grupo Terça Insana.
Além do CQC e dos espetáculos de stand up comedy, Luque mantém um quadro na rádio Mix e ainda esse ano poderá ser visto no cinema em dois filmes de Marcelo Galvão: “Bellini e o Demônio” e “Rinha”, onde interpreta Wilson, que é dono de uma das lutadoras de vale-tudo. No palco, ele conta histórias de sua vida de uma forma inusitada, misturando assuntos do cotidiano com acontecimentos pessoais.
No ano passado, “Tamo Junto!” foi eleito pelo público como melhor comédia stand up no Guia da Folha, organizado pelo jornal Folha de São Paulo.
SERVIÇO
Espetáculo “Tamo Junto!”, com o humorista Marco Luque. Hoje, em sessões às 19h e às 21h, no Hangar Centro de Convenções. Ingressos a R$ 60, com meia entrada para estudantes. Pontos de venda: Quiosque da Sonique no Boulevard Shopping (1º piso) e na praça da Visão (3º piso do pátio Belém). Informações: 9198-7747.
Fonte:Diário do Pará
Equipe do “CQC” é furtada na África do Sul
O repórter do “CQC”, Felipe Andreoli, foi furtado na África do Sul. Segundo a coluna “Zapping”, do jornal “Agora São Paulo” desta quinta-feira (17), bandidos levaram US$ 800 em dinheiro e equipamentos, cerca de R$ 1.400.
Andreoli divide quarto com outro repórter do “CQC” na cobertura da Copa do Mundo, Rafael Cortez. Apesar do prejuízo, eles preferiram não prestar queixa, já que o flat onde estão hospedados irá ressarci-los.
Fonte:Abril
A pergunta a que Liedson não quis responder
Programa de humor brasileiro atacou na concentração da Seleção Nacional
Desde quarta-feira que uma equipa de reportagem brasileira anda a fazer piadas na concentração da Selecção. Trabalha para o programa CQC (no Brasil Custe o Que Custar), que em Portugal já foi transmitido pela TVI, sem o sucesso que faz noutros países. No Brasil, por exemplo, onde as perguntas incómodas são apreciadas.
Ora a dita equipa de reportagem atacou na quarta-feira entre os adeptos portugueses que estavam a presenciar o treino à porta aberta e logo causaram má impressão entre os responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol. Esta sexta-feira tentaram questionar Liedson, mas foram impedidos pela assessoria de imprensa.
Mesmo assim o jornalista não se deu por vencido. Quando a conferência de imprensa acabou, e mesmo sem microfone, que não teve autorização para fazer perguntas, ergueu a voz e perguntou a Liedson: «Portugal já tirou tanto do Brasil, também vai tirar três pontos?». Liedson sorriu e foi aconselhado a não responder.
Não respondeu, mas o jornalista continuou a fazer a vida dele. Neste caso a fazer perguntas aos jornalistas portugueses. Queria saber, por exemplo, se não concordavam que os melhores jogadores da Selecção Nacional são o Liedson, o Pepe e o Deco. Nos próximos dias prometem voltar para fazer mais humor.
Fonte:TVI 24
Desde quarta-feira que uma equipa de reportagem brasileira anda a fazer piadas na concentração da Selecção. Trabalha para o programa CQC (no Brasil Custe o Que Custar), que em Portugal já foi transmitido pela TVI, sem o sucesso que faz noutros países. No Brasil, por exemplo, onde as perguntas incómodas são apreciadas.
Ora a dita equipa de reportagem atacou na quarta-feira entre os adeptos portugueses que estavam a presenciar o treino à porta aberta e logo causaram má impressão entre os responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol. Esta sexta-feira tentaram questionar Liedson, mas foram impedidos pela assessoria de imprensa.
Mesmo assim o jornalista não se deu por vencido. Quando a conferência de imprensa acabou, e mesmo sem microfone, que não teve autorização para fazer perguntas, ergueu a voz e perguntou a Liedson: «Portugal já tirou tanto do Brasil, também vai tirar três pontos?». Liedson sorriu e foi aconselhado a não responder.
Não respondeu, mas o jornalista continuou a fazer a vida dele. Neste caso a fazer perguntas aos jornalistas portugueses. Queria saber, por exemplo, se não concordavam que os melhores jogadores da Selecção Nacional são o Liedson, o Pepe e o Deco. Nos próximos dias prometem voltar para fazer mais humor.
Fonte:TVI 24
Marcos Mion pede a paz no Legendários
Programa vive o clima da Copa e convoca Marcelo Tas para a dança do ombrinho
O Legendários deste sábado (19) levantou a bandeira branca e pediu a paz entre os programas de humor. Para provar, Super Tição foi atrás de Marcelo Tas, apresentador do CQC, para que o apresentador faça a coreografia do ombrinho. No palco, Marcos Mion não escapou da comemoração surpresa pelo seu aniversário.
A Copa do Mundo também não ficou de fora do programa, com Teena tentando encontrar com o meia da seleção brasileira Kaká na África do Sul. Também da terra dos Bafana Bafana, o repórter Gargamel também tenta se comunicar, mas acaba não dando muito certo. Quer saber o motivo? Veja a íntegra do Legendários deste sábado.
Fonte:Portal R7
O Legendários deste sábado (19) levantou a bandeira branca e pediu a paz entre os programas de humor. Para provar, Super Tição foi atrás de Marcelo Tas, apresentador do CQC, para que o apresentador faça a coreografia do ombrinho. No palco, Marcos Mion não escapou da comemoração surpresa pelo seu aniversário.
A Copa do Mundo também não ficou de fora do programa, com Teena tentando encontrar com o meia da seleção brasileira Kaká na África do Sul. Também da terra dos Bafana Bafana, o repórter Gargamel também tenta se comunicar, mas acaba não dando muito certo. Quer saber o motivo? Veja a íntegra do Legendários deste sábado.
Fonte:Portal R7
sábado, 19 de junho de 2010
Fãs do `CQC´ comemoram 100º programa com flash mob
A partir das 16h deste sábado, dia 19, os fãs do "CQC" se reunirão em várias localidades para comemorar a marca de 100 edições do programa.São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras 20 cidades já confirmaram seus pontos de encontro.
Com organização dos próprios fãs, o Flash Mob CQC é um evento gratuito, com direito a concurso de caracterização. Todo o material produzido, como fotos e filmagens, será compactado e encaminhado à produção do “CQC” em São Paulo. Aqueles que não puderem participar pessoalmente poderão contribuir por meio do Twitter, utilizando a hashtag #flashmobCQC.
"Cada cidade é livre para exercitar sua criatividade nessa homenagem. Quem quiser participar caracterizado, por exemplo, será bem-vindo, mas não é algo obrigatório", explicou Chris Rodrigues, um dos organizadores do evento em São Paulo. "Essa é uma oportunidade que os fãs têm de mostrar nas ruas o seu carinho pelo CQC", acrescentou.
Serviço:
Flash Mob CQC
Quando: 19 de junho, às 16 h (horário de Brasília)
Onde: Em várias cidades, cujos locais podem ser consultados no site oficial do evento
Fonte:eBand
Florianópolis também irá participar do FLASHMOB CQC
No próximo dia 19 de junho, às 16 horas (horário de Brasília), os fãs do CQC se reunirão em várias localidades para comemorar a marca de cem edições do programa. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e mais vinte cidades já confirmaram seus pontos de encontro.
Com organização feita pelos próprios fãs, o Flash Mob CQC é um evento gratuito. Haverá concurso de caracterização e todo o material produzido (fotos e filmagens) será compactado e encaminhado à produção do CQC em São Paulo. Quem não puder ir pessoalmente poderá dar a sua contribuição através do Twitter utilizando a hashtag #flashmobCQC. Em Florianópolis, o ponto de encontro será às 16hs na escadaria da Catedral Metropolitana.
“Cada cidade é livre para exercitar sua criatividade nessa homenagem. Quem quiser participar caracterizado, por exemplo, será bem-vindo, mas não é algo obrigatório”, explica Chris Rodrigues, um dos organizadores do evento em São Paulo. “Essa é uma oportunidade que os fãs tem de sair da internet e mostrar nas ruas o seu carinho pelo CQC”, acrescenta.
Serviço:
Flash Mob CQC
19 de junho, às 16 horas (horário de Brasília)
Site oficial do evento: www.lambitter.com.br/lambs/flashmobCQC
Twitter oficial: www.twitter.com.br/flashmobCQC
Hashtag Oficial: #flashmobCQC
Fonte:Portal da Ilha
Com organização feita pelos próprios fãs, o Flash Mob CQC é um evento gratuito. Haverá concurso de caracterização e todo o material produzido (fotos e filmagens) será compactado e encaminhado à produção do CQC em São Paulo. Quem não puder ir pessoalmente poderá dar a sua contribuição através do Twitter utilizando a hashtag #flashmobCQC. Em Florianópolis, o ponto de encontro será às 16hs na escadaria da Catedral Metropolitana.
“Cada cidade é livre para exercitar sua criatividade nessa homenagem. Quem quiser participar caracterizado, por exemplo, será bem-vindo, mas não é algo obrigatório”, explica Chris Rodrigues, um dos organizadores do evento em São Paulo. “Essa é uma oportunidade que os fãs tem de sair da internet e mostrar nas ruas o seu carinho pelo CQC”, acrescenta.
Serviço:
Flash Mob CQC
19 de junho, às 16 horas (horário de Brasília)
Site oficial do evento: www.lambitter.com.br/lambs/flashmobCQC
Twitter oficial: www.twitter.com.br/flashmobCQC
Hashtag Oficial: #flashmobCQC
Fonte:Portal da Ilha
Ousadia a todo custo
Quando está à frente da bancada do “CQC”, Marcelo Tas se comporta com uma inquietação quase adolescente. Rabisca papéis o tempo inteiro, brinca com os outros apresentadores e, às vezes, chega a atropelá-los para tomar a palavra. Fora dos estúdios, o jornalista de 50 anos conserva o mesmo humor ácido que caracteriza os homens de preto do programa da Band. Mas fala com uma paciência e serenidade que chegam a destoar da mente inquieta que, ao longo dos últimos 27 anos, ocupou uma posição de vanguarda na tevê brasileira.
Seja como o abusado repórter Ernesto Varela do “23ª Hora” em 1983, o categórico Professor Tibúrcio de “Rá-Tim-Bum”, em 1990, ou o atual “cabeça” dos “CQCs”, Tas se empolga com o trabalho realizado para diferentes gerações de telespectadores. “Uma das vantagens de ficar velho é ter uma visão em perspectiva do que você já fez. Minha maior alegria é perceber que todos meus trabalhos têm um caráter pedagógico. Até mesmo essa experiência mais espírito de porco que é o CQC”, analisa, aos risos.
Há três anos no comando do programa da Band, Tas se orgulha de “chacoalhar” o jornalismo e o humor da tevê brasileira com as pautas irreverentes do “CQC”. E é enfático ao apontar a falta de ousadia como o principal problema das demais produções atuais. “A tevê faz uma photoshopização do mundo. Tudo é limpinho, bonitinho, sem nenhuma surpresa. É uma tendência que precisa ser combatida diariamente”, argumenta.
P - O “CQC” é quase uma experiência em larga escala do que você fazia como o repórter Ernesto Varela no início dos anos 80. Mas, na verdade, o programa é baseado em um formato argentino criado na década de 90. Como você encara isso?
R - É uma feliz coincidência. Eu diria que o formato argentino expande o DNA do Varela. O “CQC” tem uma edição muito mais cuidadosa, é exibido ao vivo em rede nacional e dispõe de uma equipe infinitamente maior. Sem contar que apresentar um programa ao vivo durante quase duas horas é algo inédito para mim. No início, o Varela era feito comigo e o Fernando Meirelles, que era o câmera Valdeci. Depois a proposta foi se ampliando com o resto da equipe da produtora Olhar Eletrônico. Mas não instruo os meninos a seguirem meu exemplo com o Varela. Existe um espaço que cada um cobre do seu jeito.
P - O povo brasileiro costuma ser caracterizado pelo bom humor. Foi necessário recorrer a um formato estrangeiro para trazer essa irreverência ao jornalismo?
R - Isso é bastante significativo. O fato de uma emissora comprar formatos é uma maneira de usar algo que deu certo em outro lugar. Mas não é um processo automático. Já tentaram levar o programa para alguns países e não funcionou. Não é como uma franquia de um McDonald’s, que é igual em todo lugar. Você está lidando com o imponderável. O poder reage diferente em cada lugar e não tem receita para criar um humor com a nossa cara. Aí que entra o nosso mérito. Eu acredito na ousadia há muito tempo e venho fazendo isso nos meus trabalhos. Fico feliz com o sucesso do “CQC” no Brasil porque serve como um sinal de que o público aprecia um outro tipo de fazer jornalismo, mais voltado para o humor.
P - Na época da ditadura, você tinha de lidar com a censura nas matérias de política. Ficou mais fácil agora?
R - Vou dizer algo muito grave. Na ditadura, eu tinha mais liberdade do que a gente tem hoje no “CQC” de gravar no Congresso Nacional. É uma vergonha para a democracia brasileira. No Congresso existe atualmente a Polícia do Senado, que agride pessoas e impede o acesso às autoridades. Os políticos, alguns até que lutaram pela democracia, vivem blindados. O Genuíno é um exemplo clássico. Um cara que eu entrevistei muito como o Varela e que não fala com o “CQC” porque é um programa de humor. E o Varela não era de humor? Ele exerce a censura ou a omissão tanto quanto o General Figueiredo, que também não falava com ninguém, mas não era hipócrita de dizer que era democrático.
P - Até que ponto a irreverência não atrapalha a credibilidade do programa?
R - Aqui no Brasil é engraçado porque se coloca o humor como uma espécie de defeito de caráter. É um preconceito absurdo. A gente não está habituado a falar abertamente sobre as coisas. Quando você usa o humor, perde o controle daquele discurso quadrado. Essa é a grande virtude de misturar jornalismo e humor. Se você pega exemplos de democracia como Inglaterra e Estados Unidos, as autoridades se expõem. Até a rainha da Inglaterra permite ser criticada, caricaturada. O Obama fala com as pessoas que fazem ironia com relação ao poder. Eles conseguem se comunicar muito bem com isso, coisa que poucos políticos nossos sabem fazer.
P - Mas ao longo desse tempo questionando autoridades você deve ter esbarrado na censura dentro dos próprios meio de comunicação...
R - Uma coisa que aprendi é que todo projeto tem um limite e eles devem ser conhecidos e conversados antes de mais nada. Uma das chaves do “CQC” é que isso foi muito bem tratado com a Band. Aliás, isso é um aspecto muito pouco creditado. Se nós não tivéssemos o apoio editorial da emissora, não existiria o programa. Não consigo imaginar o “CQC” em outro canal. O programa fala de problemas gravíssimos, colocando em xeque várias instituições. Isso movimenta um nível de poder bastante importante. Lá a gente tem agilidade para resolver esse tipo de pepino.
P - Você já declarou que a tevê atualmente pode ser assistida sem som e disse ser adepto dessa prática. Como fica o “CQC” nessa história?
R - Isso vale para o “CQC” também. Acho que hoje a gente recebe tanta informação que tem de usar filtros. Um deles é esse. Não quero dizer para as pessoas pararem de ver tevê. Mas não acredito que ficar vendo qualquer coisa a qualquer hora faça bem para a saúde. Prefiro que a pessoa tenha um filtro com relação ao “CQC”, que possa criticar e eventualmente até tirar o som, do que ficar assistindo ao programa como se estivesse diante de um abajur. Não quero que veja qualquer assunto ou quadro como se fosse tudo a mesma coisa.
P - Além da experiência com o público adulto e adolescente, você fez sucesso com programas infantis, como “Rá-Tim-Bum” e “Castelo Rá-Tim-Bum”, que é exibido até hoje. A que você credita todo esse tempo no ar?
R - Aposta na qualidade. O “Rá-Tim-Bum” foi um programa que botou a barrinha da escala de qualidade lá no alto. Foi muito difícil. A gente tinha muitos objetivos pedagógicos. Uma pressão grande porque os modelos eram muito arcaicos, como o programa da Xuxa, com aquela baboseira daquelas loirinhas todas, uma imitando a outra. Aí a gente resolveu criar um programa totalmente inusitado, que apostava em conteúdo e era ousado. O prêmio é esse: a memória fica até hoje. As crianças que estão nascendo vêem reprise e gostam. Imagina a reação das crianças que assistem a uma reprise da Xuxa em 1990?
P - Mas o programa chegou a gerar um certo estranhamento na época...
R - Muito! O professor Tibúrcio por pouco não foi “limado” do programa. As críticas eram de que ele poderia deturpar a imagem do professor. Que ele era muito agressivo e poderia causar medo nas crianças, o que de fato aconteceu. Ele foi um dos últimos personagens aprovados no projeto. Até porque eu esqueci de criar um quadro em que eu participasse como ator. Até que o Fernando (Meirelles) chegou e me falou que eu acabaria ficando de fora se não criasse alguma coisa logo. Foi aí que o professor nasceu, aos 45 do segundo tempo.
P - Você gosta de investir em projetos ousados. Na época em que trabalhou na Globo, havia liberdade nesse sentido?
R - Já entrei e saí três vezes da Globo e a maioria dos programas que fiz lá foram muito bem sucedidos porque os limites foram entendidos antes de botar em prática. Com exceção do “Fora do Ar”, que é um programa que profeticamente nunca foi ao ar e que já era uma espécie de “CQC”. Participei do “Video Show” nos anos 80, da criação do “Casseta & Planeta”, do “Programa Legal” e do “Fora do Ar” nos anos 90. Hoje fico muito orgulhoso de ter participado do projeto do “Fora do Ar”, mas confesso que na época fiquei frustrado pelo programa não ser exibido. Fizemos um piloto e decidiu-se que não iria continuar. Peguei meu bonezinho e fui embora. Percebi que não haveria espaço para esse tipo de experiência na Globo, e eu estava lá para fazer isso.
P - Você tem sido inovador na tevê desde a época do Varela. O que o “CQC” representa nesse histórico?
R-Acredito que seja uma agulhada na acomodação. Tanto no humor quanto no jornalismo da tevê brasileira. Ele despertou em alguns colegas jornalistas, por exemplo, a vontade de fazer algumas matérias mais atrevidas, de arriscar nos formatos. Ouço isso até de profissionais de outras emissoras. E nos humoristas a mesma coisa. Tenho a alegria de receber o retorno de pessoas que admiro demais. Acredito que a gente dá uma contribuição que não é a revolução final da tevê brasileira, mas que, sem dúvida, é importante.
Múltiplas funções
Apesar de fazer sucesso como apresentador e com os personagens marcantes que viveu na tevê, Marcelo Tas também acumula um currículo rico por trás das câmaras. E ele destaca a experiência de 10 anos como diretor de criação do “Telecurso 2000”, da Globo, como uma das mais importantes que já teve. “Foi o maior projeto de tevê que eu fiz e, sem dúvida, uma das experiências mais felizes da minha vida”, empolga-se o jornalista, que esteve à frente de quase dois mil programas coordenando uma equipe de 14 roteiristas.
Marcelo lamenta que outras iniciativas pedagógicas como o “Telecurso” não tenham vida longa na tevê brasileira. É o caso de “Rá-Tim-Bum”, exibido de 1989 a 1992 na TV Cultura, que teve de passar por uma série de mudanças para continuar na grade da emissora, sendo exibido atualmente como “Castelo Rá-Tim-Bum”. “Foi um formato inventado no Brasil que, a meu ver, burramente a TV Cultura não continuou no modelo original. Nos Estados Unidos, quando você cria algo como Vila Sésamo, fica 30 anos fazendo”, compara.
Paixão pela tevê
O interesse de Marcelo Tas pela tevê começou ainda nos primeiros períodos da faculdade de Engenharia, que ele cursava na USP. Foi nessa época que ele começou a fazer teatro e a trabalhar como editor de um jornal de humor da faculdade. Pouco tempo depois, passou a cursar Jornalismo paralelamente e integrou a equipe da produtora Olhar Eletrônico, com a qual estreou na tevê em 1983. “Me realizei plenamente com a tevê. É um veículo que eu amo e acredito que ainda tenha um potencial grande a ser explorado”, afirma o jornalista, que chegou a se formar em Engenharia.
Ao contrário do cineasta Fernando Meirelles, que vivia o câmera Valdeci nas reportagens do Ernesto Varela, Tas conta que nunca teve pretensões de investir na carreira cinematográfica. “A diferença entre eu, o Fernando Meirelles e o Tonico Mello é que eles sempre fizeram tevê enquanto não viraram cineastas. Não tenho esse sonho e prezo muito a tevê”, destaca.
CQC, Band, segunda, às 22h15
Fonte:Cruzeiro do Sul
Seja como o abusado repórter Ernesto Varela do “23ª Hora” em 1983, o categórico Professor Tibúrcio de “Rá-Tim-Bum”, em 1990, ou o atual “cabeça” dos “CQCs”, Tas se empolga com o trabalho realizado para diferentes gerações de telespectadores. “Uma das vantagens de ficar velho é ter uma visão em perspectiva do que você já fez. Minha maior alegria é perceber que todos meus trabalhos têm um caráter pedagógico. Até mesmo essa experiência mais espírito de porco que é o CQC”, analisa, aos risos.
Há três anos no comando do programa da Band, Tas se orgulha de “chacoalhar” o jornalismo e o humor da tevê brasileira com as pautas irreverentes do “CQC”. E é enfático ao apontar a falta de ousadia como o principal problema das demais produções atuais. “A tevê faz uma photoshopização do mundo. Tudo é limpinho, bonitinho, sem nenhuma surpresa. É uma tendência que precisa ser combatida diariamente”, argumenta.
P - O “CQC” é quase uma experiência em larga escala do que você fazia como o repórter Ernesto Varela no início dos anos 80. Mas, na verdade, o programa é baseado em um formato argentino criado na década de 90. Como você encara isso?
R - É uma feliz coincidência. Eu diria que o formato argentino expande o DNA do Varela. O “CQC” tem uma edição muito mais cuidadosa, é exibido ao vivo em rede nacional e dispõe de uma equipe infinitamente maior. Sem contar que apresentar um programa ao vivo durante quase duas horas é algo inédito para mim. No início, o Varela era feito comigo e o Fernando Meirelles, que era o câmera Valdeci. Depois a proposta foi se ampliando com o resto da equipe da produtora Olhar Eletrônico. Mas não instruo os meninos a seguirem meu exemplo com o Varela. Existe um espaço que cada um cobre do seu jeito.
P - O povo brasileiro costuma ser caracterizado pelo bom humor. Foi necessário recorrer a um formato estrangeiro para trazer essa irreverência ao jornalismo?
R - Isso é bastante significativo. O fato de uma emissora comprar formatos é uma maneira de usar algo que deu certo em outro lugar. Mas não é um processo automático. Já tentaram levar o programa para alguns países e não funcionou. Não é como uma franquia de um McDonald’s, que é igual em todo lugar. Você está lidando com o imponderável. O poder reage diferente em cada lugar e não tem receita para criar um humor com a nossa cara. Aí que entra o nosso mérito. Eu acredito na ousadia há muito tempo e venho fazendo isso nos meus trabalhos. Fico feliz com o sucesso do “CQC” no Brasil porque serve como um sinal de que o público aprecia um outro tipo de fazer jornalismo, mais voltado para o humor.
P - Na época da ditadura, você tinha de lidar com a censura nas matérias de política. Ficou mais fácil agora?
R - Vou dizer algo muito grave. Na ditadura, eu tinha mais liberdade do que a gente tem hoje no “CQC” de gravar no Congresso Nacional. É uma vergonha para a democracia brasileira. No Congresso existe atualmente a Polícia do Senado, que agride pessoas e impede o acesso às autoridades. Os políticos, alguns até que lutaram pela democracia, vivem blindados. O Genuíno é um exemplo clássico. Um cara que eu entrevistei muito como o Varela e que não fala com o “CQC” porque é um programa de humor. E o Varela não era de humor? Ele exerce a censura ou a omissão tanto quanto o General Figueiredo, que também não falava com ninguém, mas não era hipócrita de dizer que era democrático.
P - Até que ponto a irreverência não atrapalha a credibilidade do programa?
R - Aqui no Brasil é engraçado porque se coloca o humor como uma espécie de defeito de caráter. É um preconceito absurdo. A gente não está habituado a falar abertamente sobre as coisas. Quando você usa o humor, perde o controle daquele discurso quadrado. Essa é a grande virtude de misturar jornalismo e humor. Se você pega exemplos de democracia como Inglaterra e Estados Unidos, as autoridades se expõem. Até a rainha da Inglaterra permite ser criticada, caricaturada. O Obama fala com as pessoas que fazem ironia com relação ao poder. Eles conseguem se comunicar muito bem com isso, coisa que poucos políticos nossos sabem fazer.
P - Mas ao longo desse tempo questionando autoridades você deve ter esbarrado na censura dentro dos próprios meio de comunicação...
R - Uma coisa que aprendi é que todo projeto tem um limite e eles devem ser conhecidos e conversados antes de mais nada. Uma das chaves do “CQC” é que isso foi muito bem tratado com a Band. Aliás, isso é um aspecto muito pouco creditado. Se nós não tivéssemos o apoio editorial da emissora, não existiria o programa. Não consigo imaginar o “CQC” em outro canal. O programa fala de problemas gravíssimos, colocando em xeque várias instituições. Isso movimenta um nível de poder bastante importante. Lá a gente tem agilidade para resolver esse tipo de pepino.
P - Você já declarou que a tevê atualmente pode ser assistida sem som e disse ser adepto dessa prática. Como fica o “CQC” nessa história?
R - Isso vale para o “CQC” também. Acho que hoje a gente recebe tanta informação que tem de usar filtros. Um deles é esse. Não quero dizer para as pessoas pararem de ver tevê. Mas não acredito que ficar vendo qualquer coisa a qualquer hora faça bem para a saúde. Prefiro que a pessoa tenha um filtro com relação ao “CQC”, que possa criticar e eventualmente até tirar o som, do que ficar assistindo ao programa como se estivesse diante de um abajur. Não quero que veja qualquer assunto ou quadro como se fosse tudo a mesma coisa.
P - Além da experiência com o público adulto e adolescente, você fez sucesso com programas infantis, como “Rá-Tim-Bum” e “Castelo Rá-Tim-Bum”, que é exibido até hoje. A que você credita todo esse tempo no ar?
R - Aposta na qualidade. O “Rá-Tim-Bum” foi um programa que botou a barrinha da escala de qualidade lá no alto. Foi muito difícil. A gente tinha muitos objetivos pedagógicos. Uma pressão grande porque os modelos eram muito arcaicos, como o programa da Xuxa, com aquela baboseira daquelas loirinhas todas, uma imitando a outra. Aí a gente resolveu criar um programa totalmente inusitado, que apostava em conteúdo e era ousado. O prêmio é esse: a memória fica até hoje. As crianças que estão nascendo vêem reprise e gostam. Imagina a reação das crianças que assistem a uma reprise da Xuxa em 1990?
P - Mas o programa chegou a gerar um certo estranhamento na época...
R - Muito! O professor Tibúrcio por pouco não foi “limado” do programa. As críticas eram de que ele poderia deturpar a imagem do professor. Que ele era muito agressivo e poderia causar medo nas crianças, o que de fato aconteceu. Ele foi um dos últimos personagens aprovados no projeto. Até porque eu esqueci de criar um quadro em que eu participasse como ator. Até que o Fernando (Meirelles) chegou e me falou que eu acabaria ficando de fora se não criasse alguma coisa logo. Foi aí que o professor nasceu, aos 45 do segundo tempo.
P - Você gosta de investir em projetos ousados. Na época em que trabalhou na Globo, havia liberdade nesse sentido?
R - Já entrei e saí três vezes da Globo e a maioria dos programas que fiz lá foram muito bem sucedidos porque os limites foram entendidos antes de botar em prática. Com exceção do “Fora do Ar”, que é um programa que profeticamente nunca foi ao ar e que já era uma espécie de “CQC”. Participei do “Video Show” nos anos 80, da criação do “Casseta & Planeta”, do “Programa Legal” e do “Fora do Ar” nos anos 90. Hoje fico muito orgulhoso de ter participado do projeto do “Fora do Ar”, mas confesso que na época fiquei frustrado pelo programa não ser exibido. Fizemos um piloto e decidiu-se que não iria continuar. Peguei meu bonezinho e fui embora. Percebi que não haveria espaço para esse tipo de experiência na Globo, e eu estava lá para fazer isso.
P - Você tem sido inovador na tevê desde a época do Varela. O que o “CQC” representa nesse histórico?
R-Acredito que seja uma agulhada na acomodação. Tanto no humor quanto no jornalismo da tevê brasileira. Ele despertou em alguns colegas jornalistas, por exemplo, a vontade de fazer algumas matérias mais atrevidas, de arriscar nos formatos. Ouço isso até de profissionais de outras emissoras. E nos humoristas a mesma coisa. Tenho a alegria de receber o retorno de pessoas que admiro demais. Acredito que a gente dá uma contribuição que não é a revolução final da tevê brasileira, mas que, sem dúvida, é importante.
Múltiplas funções
Apesar de fazer sucesso como apresentador e com os personagens marcantes que viveu na tevê, Marcelo Tas também acumula um currículo rico por trás das câmaras. E ele destaca a experiência de 10 anos como diretor de criação do “Telecurso 2000”, da Globo, como uma das mais importantes que já teve. “Foi o maior projeto de tevê que eu fiz e, sem dúvida, uma das experiências mais felizes da minha vida”, empolga-se o jornalista, que esteve à frente de quase dois mil programas coordenando uma equipe de 14 roteiristas.
Marcelo lamenta que outras iniciativas pedagógicas como o “Telecurso” não tenham vida longa na tevê brasileira. É o caso de “Rá-Tim-Bum”, exibido de 1989 a 1992 na TV Cultura, que teve de passar por uma série de mudanças para continuar na grade da emissora, sendo exibido atualmente como “Castelo Rá-Tim-Bum”. “Foi um formato inventado no Brasil que, a meu ver, burramente a TV Cultura não continuou no modelo original. Nos Estados Unidos, quando você cria algo como Vila Sésamo, fica 30 anos fazendo”, compara.
Paixão pela tevê
O interesse de Marcelo Tas pela tevê começou ainda nos primeiros períodos da faculdade de Engenharia, que ele cursava na USP. Foi nessa época que ele começou a fazer teatro e a trabalhar como editor de um jornal de humor da faculdade. Pouco tempo depois, passou a cursar Jornalismo paralelamente e integrou a equipe da produtora Olhar Eletrônico, com a qual estreou na tevê em 1983. “Me realizei plenamente com a tevê. É um veículo que eu amo e acredito que ainda tenha um potencial grande a ser explorado”, afirma o jornalista, que chegou a se formar em Engenharia.
Ao contrário do cineasta Fernando Meirelles, que vivia o câmera Valdeci nas reportagens do Ernesto Varela, Tas conta que nunca teve pretensões de investir na carreira cinematográfica. “A diferença entre eu, o Fernando Meirelles e o Tonico Mello é que eles sempre fizeram tevê enquanto não viraram cineastas. Não tenho esse sonho e prezo muito a tevê”, destaca.
CQC, Band, segunda, às 22h15
Fonte:Cruzeiro do Sul
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