Marco Luque em ação durante o piloto de 'O Formigueiro'
Com Marco Luque não há mau tempo. Seja por seu excelente humor ou por sua altíssima versatilidade em sempre buscar novos caminhos.
A capacidade de rir e, principalmente, fazer rir pode ser vista na tela Band todas as segundas-feiras na bancada do "CQC". No palco, com o show de stand-up comedy "Tamo Junto".E até no rádio, onde dá vida ao amalucado motoboy Jackson Five, na Mix FM.
Mas não é só de tiradas cômicas que se sustenta a carreira de Luque. Formado em artes plásticas, ele já foi garçom, jogador de futebol profissional (pelo time do Santo André), locutor, dublador e ator. A partir de julho, mais uma página será acrescentada ao seu currículo, com a estreia de “O Formigueiro”, seu primeiro programa solo na TV.
Com produção da 4 Cabezas – também responsável pelo "CQC" e "A LIGA" – a atração vai ocupar a grade da Band uma vez por semana (em dia ainda não definido). Com foco no humor, o programa terá duração prevista de 1h30 a 2h.
O novo desafio na televisão, a extensa lista de projetos em andamento e os desejos futuros para sua vida e trabalho. Esses foram alguns dos assuntos que o hiperativo Marco Luque conversou com o eBand em uma entrevista exclusiva.
Qual será o formato de “O Formigueiro”?
“O Formigueiro” vai ser um talk show, mas um talk show diferente, com um formato voltado para a diversão. Então, a gente não vai só conversar, vamos também brincar. Sou eu de apresentador, o convidado e mais um elenco responsável por alguns quadros.
O programa terá quadros fixos ou muda a cada semana?
A gente vai ter diferentes formas de brincar com o mesmo tema. Mas terão alguns quadros fixos, como o “cientista” que sempre vai comandar alguma experiência comigo e o convidado. Terá ainda um cara que toda semana vai fazer algo relacionado ao “efeito borboleta”. E, claro, tem algumas ideias que ainda vão passar por testes, que vamos ver se funciona ou não.
Será basicamente humorístico, então?
Vai, vai ser bem engraçado. “O Formigueiro” será uma grande brincadeira. O intuito é se divertir e fazer com que o convidado se divirta.
Os convidados terão algum perfil específico?
Não, a gente vai querer conversar com o todo o tipo de gente. O importante é chamar pessoas interessantes para que a galera fique mesmo curiosa em ver aquela pessoa se divertindo no programa junto comigo.
E como está a expectativa em ter um programa só seu?
Todo mundo que está envolvido no projeto está otimista. Desde a equipe, que inclui umas 40 pessoas, até a Band, todos estão super empolgados com o projeto. Então, tá super gostoso o processo. Eu acho que tudo o que eu venho fazendo na minha vida profissional é um preparativo pra esse projeto.
Qual será a diferença do Luque do “CQC” para o Luque de “O Formigueiro”?
O Luque do “CQC” não tem o compromisso de informar ou de saber o que está acontecendo. Ele é um cara mais louco, mais irresponsável, aquele que dá uma leveza naquela levada política e jornalística do programa. Eu acho que o Luque do “CQC” fica numa linha tênue entre o gênio e o imbecil (risos). Já o Luque de "O Formigueiro” é um cara mais centrado. Como eu é que tenho que dar o ritmo, preciso estar ligado em tudo o que acontece, do começo ao fim do programa, para poder linkar as coisas.
Com os dois programas, como vai ficar seu show de stand-up?
Vou viajar menos, mas o stand-up continua. Teatro é uma coisa que eu não quero deixar de fazer nunca. Palco foi o que me fez e fez as pessoas prestarem atenção em mim. O contato com a plateia é algo sagrado.
E o rádio? Segue o Jackson Five na Mix?
Sim. Inclusive, agora na última semana de junho, retomamos a gravação de novos episódios, após um período de reprises.
Você não pensa em fazer outro personagem nesse mesmo formato?
Penso. Eu penso muita coisa (risos), mas eu não consigo. Eu estava com um projeto muito legal no teatro chamado “Entre Meias e Gravatas”, que eu fazia personagens e tal. Mas não deu para seguir. Agora eu quero focar em “O Formigueiro” e no “CQC”.
Apesar de formado em artes plásticas, você já disse que só vai se sentir um artista quando rolar a primeira exposição. Como estão esses planos?
Não tenho previsão. Eu tenho três esculturas, mas quero ter, no mínimo, 15 para fazer uma exposição. E eu não tô tendo tempo, nem espaço pra produzir. Vai precisar de, pelo menos, mais um ano para poder executá-la.
Embora ele já seja bem recheado, o que ainda falta no currículo de Marco Luque?
Nossa, um monte de coisa. Quero pular de paraquedas, quero ter uma família. Queria pintar, que é uma coisa que eu adoro. Queria que o dia tivesse mais 6h. E queria dublar desenho animado, que é algo muito legal.
Já pensou no cartaz de um filme da Pixar: “com voz de Marco Luque”...
Nossa, eu ia adorar fazer!
Fonte:eBand
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