domingo, 10 de janeiro de 2010
Conheça um pouco mais sobre os humoristas do É Tudo Improviso
Anderson, Elídio, Daniel, Marcio, Cristiane, Marianna e Marco. Esses são os nomes dos craques no humor que vão trazer muitos risos para a TV. Começa na Band nesta próxima segunda-feira, dia 11, às 22h15, o programa "É Tudo Improviso" que, como o próprio nome diz, vai mostrar esses sete atores se virando para criar as cenas mais malucas e divertidas, tudo sem roteiro prévio.
Com certeza você já deve ter ouvido falar dessa turma. Anderson, Elídio e Daniel são mais conhecidos como "Os Barbixas", que fizeram muito sucesso no programa "Quinta Categoria", da MTV. As garotas Cristiane e Marianna formam "As Olivias", conhecidas nos palcos de São Paulo, assim como Marco, que é do "Jogando no Quintal", projeto que tem a direção de Marcio Ballas. Ou seja, como eles mesmos dizem, "estão todos juntos e misturados".
O eBand conversou com uma parte dessa trupe, os humoristas Elídio, Marco e Marcio, para eles contarem como será o programa e também mostrarem um pouco mais do improviso, um trabalho que é divertido, mas que pede muita dedicação e jogo de equipe. E isso, com certeza, o "É Tudo Improviso" tem de sobra.
Vamos lá. Contem o que é e como será o "É Tudo Improviso".
Elídio: O programa é baseado em jogos de improvisação, conhecido no mundo inteiro e no Brasil é praticamente novo. Muita gente trabalhava, mas não havia espaço na mídia, como na TV aberta. Esse é um espaço inovador que a Band está proporcionando e a ideia é essa: usar a improvisação não como um meio, mas o fim de um processo. E a gente vai fazer esse programa e é pra ser engraçado! (engrossando a voz, seguido de risos).
Márcio: É um programa de improvisação que tudo o que é feito será criado ali na hora. Então a gente pede para o público uma frase, uma ideia, um lugar e a partir disso os atores criam as cenas na hora. A gente nunca sabe no que vai dar e isso é único.
Márcio, qual a sua participação no programa e sua experiência em improvisação?
Márcio: Eu sou um mestre de cerimônias pra organizar a bagunça. Eu recolho as ideia do publico, quem vai jogar, inicio e finalizo as cenas.
Trabalho há 10 anos com improviso e há oito com o "Jogando no Quintal". Nesse tempo já fomo para alguns países da América do Sul mostrar nosso trabalho e, além disso, pesquiso essa linguagem há muito tempo.
O programa "Who’s Line Is It Anyway", do humorista americano Drew Carrey e famoso pelo improviso, é uma referência para vocês?
Elídio: Drew Carrey e o "Who’s Line" são uma referência absurda, porque ele é o melhor mesmo. Em vários lugares é quase que um recorte e cole desse programa. O que vamos fazer aqui na Band é sim inspirado nele, mas também temos um jeito diferentão.
Marco: Ele tem referências de espetáculos de teatro, que já temos experiência. Aqui tem uma banda, que aquece a apresentação, diferente no programa americano. O que esperamos mostrar aqui é uma coisa realmente quente, o desafio do improviso, quase uma antítese do que a TV faz, que é produzir e fazer uma coisa extremamente bem acabada, só que mostrando a fragilidade desse jogo de tentativas.
Aproveitando que vocês citaram a plateia, como é a participação dela?
Marco: A plateia participa de uma forma bem direta porque as histórias, as piadas, são uma mistura dos jogos que vamos propor, sempre. Tudo o que eles falarem, vamos criar. Eles participam da criação e vamos juntos. Temos que estar preparados para qualquer coisa.
Como vocês chegaram a essa formação do "É Tudo Improviso"?
Elídio: O Marco e o Márcio, que vem do "Jogando no Quintal", já trabalham com improvisação há uns sete anos. Os Barbixas estão juntos há dois anos, no espetáculo "Improvável", onde todos que estão aqui já participaram vez ou outra. Nós somos muito amigos e isso é um fator fundamental na improvisação, o grupo se conhecer. Não bastam ter bons improvisadores e se juntarem.
Marco: A gente já transou com as meninas, por exemplo. Isso é importante, mas pro trabalho! Na verdade, entre os caras também... é importante conhecer por dentro e por fora. (risos)
Elídio: É um time bem entrosado, com encaixe. (risos)
O programa na Band terá os jogos que aconteciam no "Quinta Categoria", da MTV?
Elídio: É impossível abandonar os jogos de improviso. Inclusive nós levamos alguns deles pra MTV e vamos mostrar agora e tentar emplacar jogos novos também.
Vocês vão cobrir as férias do CQC. Há planos para uma possível continuação após esse período?
Elídio: Acho que eles estão esperando ver no ar. Já temos uma conversa muito boa e acho que... mentira, mentira! (risos) Não tem nada ainda. Estamos aqui agora para esses nove programas.
Marco: Na verdade temos uma mãe de santo, a Mãe Minininha. Ela já jogou e disse que o programa vai durar 6 anos. Só ela garante, a Band não falou nada. (risos)
Já é uma carta na manga de vocês.
Marco: É, estamos preparados pra ficar. Se ela estiver errada eu troco a mãe de santo (risos). Mas sério, está um clima ótimo, todo mundo bem à vontade. Fazendo teatro é muito quente, muito bom, tanto no "Improvável", quanto no "Jogando no Quintal" e a expectativa é trazer o que a gente consegue no teatro para a linguagem da televisão. Dedos cruzados!
O que é importante na hora de improvisar?
Elídio: Goiaba é importante. Porque quando você faz goiabada o princípio ativo some... (risos)
Pêssego também? (Elídio acabou de engasgar com a fruta)
Elídio: Não, pêssego engasga, não ajuda muito. (risos)
Marco: Tem uma coisa que a gente sempre conversa com jornalistas, amigos, que a gente estuda e treina o improviso para ter ferramentas pra, na hora, não ficar a mercê da inspiração. Você pode ter uma grande ideia num dia, mas não dá pra ficar sempre em busca das grandes ideias.
Elídio: Temos que saber trabalhar uma ideia ruim. A gente treina para deixar uma ideia ruim interessante. Se tiver sempre uma ideia boa, fica fácil.
Marco: É utópico. Às vezes a pessoa não dormiu bem, ou com uma sequência grande de apresentações ou então naquele dia não está inspirado. Aí nesse dia o trabalho é apoiar tudo o que o colega vai fazer: se fizer um médico serei o enfermeiro; se fizer um veterinário serei o cachorro. O grande barato é não depender das grandes ideias.
Márcio: É fundamental que o grupo conheça a técnica, que saiba jogar junto. Não dá pra chegar e fazer qualquer coisa. Tem que estudar muito, trabalhar, treinar escuta, aceitação de ideias. Não tem texto, então imagina seis atores numa cena e eles não se conhecem? Dá qualquer coisa, vira bagunça, churrasco de família. (risos)
Parece que o momento está muito bom para apresentações de improviso e stand-up comedy.
Edílio: Importante frisar que improviso não tem nada a ver com stand-up. Embora no programa tenha algumas partes de stand-up. Não fazemos stand-up, mas improvisação. Mas poxa, isso é muito legal que cresça aqui. Na América Latina mesmo é forte e aqui no Brasil só agora começa a se destacar.
Márcio: Isso é totalmente novo. É muito legal e no teatro é incrível. Já temos publico de internet, os Barbixas são bem famosos no YouTube, com mais de 100 milhões de acessos. Vai ser muito legal pra quem não conhece, conhecer. E quem já viu, assistir na TV. É um jeito muito impactante de fazer humor e isso atrai muito.
Sem querer comparar com stand-up, mas digo pelo humor mesmo. Deve ser bom para as duas partes.
Marco: Ah, sim. O segmento de humor crescer é sensacional. Quanto mais as pessoas assistirem, entenderem e, por ventura, fazerem, todos tem a ganhar. É como o futebol, que faz sucesso porque tem ótimos jogadores, mas também com muitos amantes. È bacana que outro grupo vem, faz uma improvisação de modo diferente. Isso só enriquece. Não dá pra querer exclusividade. Isso é menor! Isso perece. Nós somos de uma geração seguinte a de palhaços, humoristas, que nos ensinaram tudo isso. É nossa obrigação estimular, porque é uma coisa muito boa, bem feita, que merece espaço.
Os atores de É Tudo Improviso por eles mesmos:
Marcio Ballas
Idade: 38 anos
O que faz atualmente: Filhos
Elídio Augusto Sanna
Idade: 25 anos
O que faz atualmente: OR / VG / AN sem fresc. Tx40
Marianna Armellini
Idade: 31 anos
O que faz atualmente: Faço Amarração. Trago seu amor de volta em 7 dias
Marco Antônio Santos Gonçalves
Idade: 28 anos
O que faz atualmente: Fasso Carreto - 8533-1111
Cristiane Wersom
Idade: 34 anos
O que faz atualmente: Tô tentando acertar o ponto do caramelo, não atrapalha
Anderson Luiz Novaes Bizzocchi
Idade: 25 anos
O que faz atualmente: Respondo formulários para sites contendo nome, idade e o que faz atualmente
Daniel Alves de Castro do Nascimento
Idade: 27 anos
O que faz atualmente: Vou ver isso amanhã. Me liga para eu não esquecer?
Fonte:Band
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