domingo, 14 de março de 2010

Alquimia de um sucesso

Marcelo Tas adianta as novidades da terceira temporada do "CQC", que volta ao ar amanhã, no mesmo horário; programa mantem a equipe e o seu perfil, uma mistura de humor com jornalismo, o segredo da atração
ALTERAÇÃO: Entre as mudanças mais significativas desta terceira temporada, Tas destaca a troca de Rafinha Bastos por Danilo Gentili à frente do "Proteste Já"


Para o "cabeça" Marcelo Tas não há a menor dúvida. O "CQC" chega à terceira temporada na próxima segunda-feira, por um motivo simples: ter aprendido a misturar, ao longo dos dois anos em que está no ar na Band, humor e jornalismo. "O segredo do programa está no ponto da mistura desses ingredientes. É isso que nos diferencia", analisa Tas, que anda empolgado com a "enxurrada" de novidades que a produção apresenta a partir de amanhã, em seu horário habitual, às 22h15. "Aparentemente, nada mudou. São os mesmos animais de sempre com o mesmo terninho preto", brinca o líder da ácida trupe - que continua contando com a parceria com Rafinha Bastos, Marco Luque, Rafael Cortez, Felipe Andreoli, Oscar Filho, Mônica Iozzi e Danilo Gentili -, logo voltando a falar sério. "Temos mudanças estruturais muito importantes na nossa equipe", avisa.

Entre as mudanças mais significativas desta terceira temporada, Tas destaca a troca de Rafinha Bastos por Danilo Gentili à frente do "Proteste Já", quadro que foca os mais variados problemas nas comunidades do Brasil, como obras públicas não finalizadas e transporte público precário, dentre outras questões. Isso porque, segundo o jornalista, esse é o quadro que exige os maiores investimentos da Cuatro Cabezas, produtora argentina que detém os direitos autorais do "CQC". "Cada reportagem do ´CQC´ tem um produtor ou dois, no máximo. O ´Proteste Já´ tem quatro", explica ele, "botando fé" na substituição de um repórter pelo outro - que só ocorrerá porque Rafinha vai precisar de mais tempo para gravar o programa "A Liga", que também é da Cuatro Cabezas e que ele vai começar a apresentar em maio na Band. "Por isso resolvemos jogar o desafio do quadro na mão do Danilo, que é um cara que estava ganhando no time em que ele estava jogando: o da cobertura política", justifica.

Para Tas, outros quadros que prometem chamar a atenção dos fãs do programa neste ano de eleições e Copa do Mundo são o "Trabalho Forçado", o "Cidadão Em Ação", o "Luque Responde" e "As Piores Notícias da Semana". "Todos esses quadros são maneiras diferentes de olhar para a notícia, que é o que realmente nos interessa", frisa ele, justificando o porquê de tantas novidades. "Este ano não podemos descuidar. Temos de continuar nos superando e nos surpreendendo. É um ano importante. Parece ser mais fácil pela força dos assuntos em pauta, mas estamos nos preparando como nunca", argumenta.

Enquanto o quadro "Trabalho Forçado" convida um político, uma pessoa pública ou um artista para colocar a mão na massa em um trabalho que nunca fez na vida, o "Cidadão Em Ação" faz uma espécie de "pegadinha" com a população, criando situações que mexem com a sua opinião - como, por exemplo, mostrar às pessoas um motorista de ônibus escolar que bebe e depois vai buscar as crianças na escola. "Já temos alguns ´Trabalhos Forçados´ gravados. Um em que a Soninha foi depiladora e outro em que o Suplicy foi garçom. Convidamos o Kassab, no auge das enchentes em São Paulo, para limpar uma praça, mas ele não topou", ironiza Tas, explicando por que o quadro tem tudo para cair no gosto dos telespectadores. "É muito revelador entrevistar a pessoa fazendo uma coisa que ela não está acostumada a fazer no dia a dia", defende.

Segundo Tas, outro quadro que será bem-recebido é o "Marco Luque Responde", em que Marco Luque receberá perguntas do público e escolherá as mais interessantes, de acordo com ele, para responder. "Para iniciar o quadro, a gente escolheu umas perguntas e o Luque, com aquele jeitão dele, inventou as respostas", diverte-se o jornalista, aproveitando para explicar como será um de seus novos quadros prediletos: "As Piores Notícias da Semana". "É um quadro na bancada, que permite uma brincadeira com os assuntos que acabaram de acontecer", adianta.

Fonte:Mogi News

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