domingo, 14 de março de 2010
Em nova temporada do 'CQC', Monica Iozzi chega mais segura para falar de política
O figurino continua o mesmo: um sóbrio terninho preto. Mas, de cima do seu salto alto, a única mulher do grupo bateu o pé.
- Pedi um corte mais feminino. Afinal, eles têm que lembrar que eu sou menina - diverte-se Monica Iozzi, preparada para a nova temporada do "CQC", que volta nesta segunda, às 22h15m, na Band.
Bendito fruto entre os sete homens que compõem a atração, comandada por Marcelo Tas, Monica já se acostumou com a convivência entre os "meninos".
- Eles não têm papas na língua. Não mudam o assunto ou o comportamento por estarem na minha presença. Mas o que eu percebi é que os homens falam muito mais sobre as mulheres do que nós sobre eles - entrega a moça, que estreou no programa no ano passado, logo depois de vencer 28 mil concorrentes ao posto de oitavo elemento do grupo.
Mesmo formada em Artes Cênicas pela Unicamp, não foi tão simples assim para Monica incorporar o melhor estilo cara de pau e sair por aí, distribuindo perguntas a figuras públicas.
- Criei uma pressão em cima de mim. Não estava começando a trabalhar numa repartição pública, mas num programa de qualidade na TV. Queria chegar sendo ótima - avalia ela, que tem ficado na ponte-aérea entre Rio e Brasília para fazer matérias sobre política.
Com o contrato renovado até o fim do ano, Monica, aos 28 anos, entra na fase de fazer planos. Com o salário da TV, conseguiu alugar o seu primeiro apartamento em São Paulo. Nascida em Ribeirão Preto, esta é a primeira vez em que não vai ter que dividir o teto com alguém.
- Sempre morei com muita gente. Na faculdade, vivi em república de estudante e, desde o teste para o "CQC", estava na casa da minha irmã. Disse a ela que ia passar uma semana e fiquei seis meses - conta. - Não vejo a hora de morar sozinha - completa a atriz.
Monica namora, há sete meses, o jornalista Rafael Miotto. Os dois se conheceram em um evento, num hotel em São Paulo. Ele foi cobrir, enquanto ela recepcionava os convidados estrangeiros.
- Ele estava perdido, não sabia onde pegar a sua credencial. De repente, surgiu na minha frente e eu fui ajudá-lo. No caminho, eu me apaixonei - diz, aos risos.
Agora, com a vida mais corrida, Monica faz o possível para matar saudades da mãe, Vanda, e da avó, Balbina, que moram em Ribeirão Preto.
- Minha mãe administra um bufê. Só evito ir às festas para não comer tudo - exagera a atriz, que sempre cita em sua página no Twitter os ensinamentos que cansou de ouvir de dona Balbina:
- Minha avó tem 84 anos. Contei para ela que as pessoas que me seguem no site gostam de suas frases e que já está cheia de fãs. Ela se emociona toda vez que me vê na TV. Uma vez, apareci na bancada do "CQC" e mandei um recado para ela. Minha mãe disse que ela não se aguentou. Afinal, era a neta dela, dentro da TV, falando com ela.
Monica só lamenta não ter mais por perto o pai, Joaquim. O eletricista faleceu quando ela ainda tinha 16 anos.
- Ele saiu de casa e não voltou. Morreu no trabalho. Ninguém se recupera disso facilmente. Foi traumatizante. Hoje, passados 12 anos, posso dizer que sou feliz e estou conseguindo dar continuidade a minha vida - finaliza.
Fonte:O Globo
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