domingo, 28 de março de 2010

Mônica Iozzi do 'CQC': 'Em Brasília, sou subestimada por ser mulher'


Em duas semanas como setorista do “CQC” em Brasília, Mônica Iozzi virou a repórter mais temida (e também uma das mais elogiadas) da capital do país. Ocupando o posto que já foi de Danilo Gentili, ela virou uma espécie de porta-voz do povo frente aos políticos: “Levar empurrão e tapinha no microfone é normal”.

Qual é a maior dificuldade de trabalhar em Brasília?
A gente brinca tentando manter o mínimo de respeito, mas levar empurrarão e tapinha no microfone é normal quando se trabalha em Brasília. O trabalho também é físico. Temos que correr para gravar porque eles só estão lá de terça a quinta-feira.

Os políticos tratam você de forma diferente por ser uma mulher?
Alguns me tratam com mais serenidade e são mais amáveis do que eram com Danilo. Outros me subestimam por eu ser mulher. Mas depois que a primeira matéria foi ao ar isso mudou um pouco.

Sabrina Sato, do “Pânico”, faz o mesmo trabalho. Como é a relação de vocês?
A gente ri bastante nas pautas e não existe uma rivalidade. Temos estilos diferentes. O “Pânico” é mais escrachado, e nós somos mais críticos. E cada equipe tenta ceder espaço para a outra na hora de gravar.


Com pouco meses no ar, você percebe uma evolução no seu trabalho?
Eu me sinto à vontade e ainda aprendendo. O que percebi é que não daria mais certo manter aquela postura de repórter inexperiente que funcionou no começo. Era proposital, mas eu precisava passar para uma nova fase.

Fonte:Extra

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