Terceira temporada do programa 'CQC' reestreia nesta segunda-feira às 22h15, na Band
O DIA — Quais as novidades que vocês prepararam para a terceira temporada do ‘CQC’?
Tas — O cenário está mais clean, todo branco, e acompanha a tendência 3D. Isso é legal porque o preto vai imprimir melhor e o público vai prestar atenção em detalhes que não eram percebidos antes. Outra novidade é ‘As Piores Notícias da Semana’, quadro feito semanalmente na bancada por nós três (Tas, Marco Luque e Rafinha
— Como serão esses quadros?
— No ‘Cidadão em Ação’, Danilo Gentili testa a cidadania de pessoas anônimas. ‘Marco Luque Responde’ é uma atração inédita na TV brasileira (risos). O Luque vai responder perguntas de conhecimentos gerais enviadas pela Internet. Do jeito dele, claro. O ‘Trabalho Forçado’ terá à frente Rafael Cortez, Felipe Andreoli e Oscar Filho. Eles vão obrigar uma autoridade ou personalidade a fazer o trabalho de pessoas humildes.
— E quem já aceitou fazer o ‘Trabalho Forçado’?
— O primeiro a topar foi o senador Eduardo Suplicy, que foi garçom por um dia. A subprefeita da Lapa, em São Paulo, Soninha, também encarou o desafio de se transformar numa depiladora. Foi engraçado porque, no meio de tudo, descobrimos que Soninha nunca havia se depilado e ela assume isso no vídeo. Ela realmente não sabia como agir. O ‘CQC’ vai revelar um lado que eles mesmos não conhecem. Quando a gente começou com o programa, ninguém queria nos dar entrevista. Agora, as pessoas perceberam que não é só tiração de sarro.
— Você está cada vez mais comprometido com o balcão. Não sente saudades da reportagem de rua?
— Vontade de voltar para a rua, eu até tenho. Mas não me deixam (risos). Brincadeira. Eu faço uma coisa muito difícil nesse programa: costurar o conteúdo. Mais do que nunca, este ano vou estar dentro da redação, preparando pautas e as finalizando. Com eleições e Copa do Mundo, o conteúdo vai aumentar muito. Mas estou muito feliz.
— Quem foi o sorteado para cobrir a Copa do Mundo?
— Felipe Andreoli. Ele vai viajar até a África do Sul e acompanhar de perto o desempenho da seleção brasileira. Não sabemos se o Brasil vai ganhar ou não, então é uma surpresa que deixa o trabalho ainda mais gostoso. Rafael Cortez também foi escalado, mas ainda não sabemos o que ele vai fazer ao certo. Até lá, ele já vai estar conhecendo tudo de futebol, inclusive que são 11 jogadores de cada lado do campo.
— E a cobertura política?
— Está por conta de Mônica Iozzi, que não vai dar folga para os políticos. Com a atual lei eleitoral, o povo acaba muito mal informado do que está acontecendo em Brasília. Esse é o papel do ‘CQC’: não deixar passar nada.
— O terceiro ano traz um desafio maior para o ‘CQC’?
— A pressão dentro e fora da equipe é muito grande. Temos que manter o nível. O terceiro ano é uma coisa perigosa, porque já tivemos a primeira temporada, que foi sucesso por ser novidade. Depois veio o segundo ano, em que o desafio era manter o público que tínhamos cativado e fazer a audiência subir. Agora, temos que continuar surpreendendo. E, para isso, é muito importante que a gente tenha tesão em fazer o ‘CQC’.
— Além do ‘CQC’, o que mais você planeja para 2010?
— O Cartoon Network quer fazer o ‘Plantão do Tas’’, apresentado por mim nas férias, virar semanal. Gostei muito da experiência. A resposta das crianças é muito boa. Algumas mandaram pautas melhores do que as pensadas por nós. Eu topei. Agora vou ter que me virar para conciliar tudo.
Fonte:O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário